A glicogenólise é a quebra do glicogênio em glicose, o glicogênio pode ser classificado de duas formas, dependendo de onde se armazena. O glicogênio hepático é aquele presente no fígado e o glicogênio muscular nos músculos;
A glicogenólise hepática é a degradação do glicogênio hepático produzindo glicose, geralmente para manter a glicemia. Já a glicogenólise muscular é a degradação do glicogênio para produzir energia para a própria fibra muscular em contração intensa.
Diferentes tipos de atividades físicas podem gerar um tipo específico de glicogenólise. Quando são realizadas atividades físicas anaeróbicas como exercícios musculares intensos de curta duração, a glicose é produzida através da glicogenólise muscular. Já quando se realiza atividades físicas aeróbicas que envolvem maior recrutamento dos pulmões e do coração a glicose produzida se origina da glicogenólise hepática
Glicogênio hepático: é degradado produzindo glicose para manter a glicemia.
Glicogênio muscular: é degradado para produzir energia para a própria fibra muscular em contração intensa.
Exatamente, a diferença encontras-se na ausência da enzima glicose-6 fosfatase no músculo. Você deve ter visto que na glicólise a primeira reação é a da fosforilação da glicose no carbono 6 pela hexoquinase, a glicose fosforilada não é capaz de sair da célula, por isso é importante que seja fosforilada na glicólise (impedindo que haja efluxo da molécula quando na verdade você está precisando dela). A diferença crúcial entre a gliocogenólise hepática e a muscular é que no músculo o resíduo de glicose gerado nao vai ter a capacidade de sair das células, pois não há a enzima glicose-6 fosfatase que gere glicose livre, portanto todo produto da glicogenólise muscular será usado para geração de energia dentro da própria célula, em geral (aí entra integração metabólica) apenas utilizamos esse recurso em atividade física intensa, ou no fígado em estado de jejum prolongado.
No fígado a glicose sai da célula para ir para a corrente sanguínea, porque tem a enzima glicose-6-fosfatase que desfosforiliza a glicose-6-fosfato convertendo em glicose livre.
No musculo não tem a presença da enzima glicose-6-fosfatase, então a glicose-6-fosfato não é desfosforilada e fica presa na célula, indo para via glicolítica produzir ATP.
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Elementos de Bioquímica e Bioquímica Básica
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