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Nesse contexto, julgue os itens a seguir a respeito das características dos embargos de divergência em consonância com o exemplo das decisões da Terceira e Sexta Turma sobre a matéria X, dado no texto exposto.
I. Caberão embargos de divergência na decisão tomada pelas Terceira e Sexta Turmas quando as decisões em questão tiverem sido finalizadas por maioria, descartando a decisão proferida de maneira unânime por quaisquer das turmas.
II. A decisão dos embargos de divergência referente às decisões da Terceira e Sexta Turmas deverá ser pautada dentre uma das duas decisões, sendo vedada a hipótese de uma terceira decisão inovadora.
III. A existência de interposição de embargos de divergência obsta o trânsito em julgado da decisão tanto do processo referente à Terceira Turma como do processo da Sexta.

Está correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) II e III, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.
E) I, II e III.
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Estudo Através de Questões

há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

Vamos analisar cada um dos itens: I. Caberão embargos de divergência na decisão tomada pelas Terceira e Sexta Turmas quando as decisões em questão tiverem sido finalizadas por maioria, descartando a decisão proferida de maneira unânime por quaisquer das turmas. Verdadeiro, os embargos de divergência são cabíveis quando há decisões divergentes entre turmas, especialmente se uma delas foi proferida por maioria. II. A decisão dos embargos de divergência referente às decisões da Terceira e Sexta Turmas deverá ser pautada dentre uma das duas decisões, sendo vedada a hipótese de uma terceira decisão inovadora. Verdadeiro, os embargos de divergência visam uniformizar a jurisprudência, portanto, a decisão deve se basear nas decisões já existentes, sem criar uma nova. III. A existência de interposição de embargos de divergência obsta o trânsito em julgado da decisão tanto do processo referente à Terceira Turma como do processo da Sexta. Verdadeiro, a interposição de embargos de divergência impede o trânsito em julgado das decisões que estão sendo questionadas. Com base na análise, todos os itens I, II e III estão corretos. Portanto, a alternativa correta é: E) I, II e III.

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Diante do exposto, analise a seguinte situação.
Carla cumpre pena em regime semiaberto e interpôs, ao Tribunal de Justiça, Agravo em Execução contra decisão que indeferiu a remição de sua pena em razão do estudo escolar (art. 126 da Lei de Execução Penal). O pedido do agravo limitou-se à nova análise dos requisitos para a concessão da remição. Em contrarrazões, o Ministério Público emitiu parecer favorável pelo pedido da agravante, concordando com a remição. Os desembargadores responsáveis pelo julgamento estudaram todos os documentos que foram anexados no agravo e decidiram por seu parcial deferimento para conceder a remição pelos dias de estudo e para determinar que Carla regredisse ao regime fechado, porque encontraram nos autos do agravo provas do cometimento de falta grave pela agravante (praticar fato definido como crime doloso ou falta grave). Não havia, ainda, julgamento definitivo, por parte do juiz da execução da pena, sentença em relação à suposta falta grave.
Considerando o texto base e o caso prático, assinale a alternativa correta em relação aos conceitos do recurso de agravo em execução.
A) Mesmo o Ministério Público não tendo recorrido, é possível que Carla tenha sua condição, em recurso, piorada devido ao princípio da reforma em prejuízo do réu.
B) Nada impede que, mesmo que ainda não tenha havido o julgamento da falta grave de Carla, essa falta prejudique a regressão de regime.
C) Carla não poderia ter interposto seu agravo em execução ao tribunal de justiça, devendo ter levado seu recurso direto ao Superior Tribunal de Justiça.
D) O cometimento de falta grave não é impeditivo para a concessão de progressão de regime, devendo esse evento ser apurado em separado.
E) O tribunal inobservou o princípio da inércia judicial ao decidir sobre matéria que não era objeto do recurso interposto por Carla.

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