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Mário, empregado da Empresa Viva Tudo, ajuizou uma ação trabalhista em face da empresa onde trabalha no valor R$ 15.000,00 (quinze mil reais), exercendo o seu Jus Postulandi. A ação foi julgada improcedente e Mário recorreu dessa decisão, também exercendo o seu Jus Postulandi. Ocorre que a decisão proferida pelo TRT continha erro gravíssimo que contrariava a Constituição Federal. Mário, no sétimo dia, novamente recorreu dessa decisão perante o TST, utilizando-se do Recurso de Revista, exercendo, novamente, o seu Jus Postulandi. Neste caso, o TRT deve:
a) Conhecer e julgar o recurso, pois a interposição do recurso está em consonância com a CLT e a jurisprudência.
b) Não conhecer do recurso, pois o recurso cabível perante o TRT deveria de ser Recurso Ordinário e não Recurso de Revista.
c) Não conhecer o recurso, pois, apesar de ter apresentado o recurso correto e dentro do prazo recursal permitido em lei, o TRT deve indeferir a interposição do recurso, já que não cabe a Mário exercer o Jus Postulandi perante o TST.
d) Não conhecer o recurso, pois o prazo recursal para o ajuizamento da ação é de 05 (cinco) dias, e, como Mário recorreu no sétimo dia, o recurso encontra-se intempestivo.
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Questões para Estudantes

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao caso de Mário e o uso do Jus Postulandi. a) Conhecer e julgar o recurso, pois a interposição do recurso está em consonância com a CLT e a jurisprudência. - Essa opção não é correta, pois o recurso de revista não é cabível para o TRT, mas sim para o TST. b) Não conhecer do recurso, pois o recurso cabível perante o TRT deveria de ser Recurso Ordinário e não Recurso de Revista. - Esta opção está correta, pois o recurso de revista é cabível apenas ao TST, e não ao TRT. c) Não conhecer o recurso, pois, apesar de ter apresentado o recurso correto e dentro do prazo recursal permitido em lei, o TRT deve indeferir a interposição do recurso, já que não cabe a Mário exercer o Jus Postulandi perante o TST. - Essa opção é confusa, pois o problema não é o Jus Postulandi, mas sim a inadequação do recurso. d) Não conhecer o recurso, pois o prazo recursal para o ajuizamento da ação é de 05 (cinco) dias, e, como Mário recorreu no sétimo dia, o recurso encontra-se intempestivo. - Essa opção é incorreta, pois o prazo para interposição do recurso de revista é de 15 dias, e Mário recorreu dentro do prazo. Portanto, a alternativa correta é: b) Não conhecer do recurso, pois o recurso cabível perante o TRT deveria de ser Recurso Ordinário e não Recurso de Revista.

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Pensando em entreter suas visitas, a empresária Juliette decide montar uma sala de jogos em um dos cômodos de sua mansão. Para tanto, celebra contrato de compra e venda com Arthur, tendo como objeto da obrigação, uma máquina de fliperama. Passados exatos trinta e um dias da aquisição, Juliette toma conhecimento de que o eletrônico apresentava os circuitos queimados. Quatro dias depois, a empresária procura seu advogado e ingressa com ação edilícia. Considerando que o vício apontado já existia ao tempo da contratação, de acordo com a hipótese acima e as regras de direito civil, assinale a afirmativa correta.
a) A demanda redibitória é tempestiva, pois o prazo para postular tal demanda referente a vícios ocultos em bens móveis é de 01 ano, contado da data em que o adquirente teve ciência do defeito, desde que o vício surja dentro de 180 dias, a contar da aquisição do bem.
b) O contrato encontra-se maculado por erro quanto à qualidade essencial do objeto, podendo Juliette postular sua anulação, com o retorno à situação original.
c) Se Juliette tivesse recebido o bem a título de doação onerosa, não poderia enjeitar a coisa recebida pelos vícios ou defeitos ocultos que a tornem imprópria ao uso ao qual é destinada ou lhe diminuam o valor.
d) A demanda redibitória é tempestiva, pois o prazo para postular a demanda redibitória em relação a vícios ocultos em bens móveis é de 30 dias, contados da data em que o adquirente teve ciência do defeito, desde que o vício surja dentro de 180 dias, a contar da aquisição do bem.

Proprietária de muitas casas no interior do estado de São Paulo, Cristina decide conceder à Maria o usufruto vitalício de um imóvel urbano de 300m². No mesmo ano, Maria acaba se apaixonando por um rapaz da cidade vizinha e passa a residir em outro imóvel com ele, ignorando o bem gravado com usufruto. Devido à desídia de Maria, Josimar invade a residência em questão e, sem interrupção ou oposição, estabelece residência de sua família e realiza benfeitorias para dar condições de habitabilidade ao bem por 11 anos. Diante dessa situação hipotética, e ciente de que Josimar não possui justo título ou comprovada boa-fé, assinale a afirmativa correta.
a) Independente de possuir justo título ou boa-fé, Josimar adquiriu a propriedade do bem através da usucapião ordinária. Sendo a usucapião um modo derivado de aquisição da propriedade, Maria permanecerá como usufrutuária do bem e não restará qualquer direito para Cristina.
b) Independente de possuir justo título ou boa-fé, Josimar adquiriu a propriedade do bem através da usucapião extraordinária. Sendo, esta, um modo originário de aquisição da propriedade, o usufruto de Maria será extinto e restará à Cristina o direito indenizatório em relação a Josimar.
c) Josimar não adquiriu a propriedade pela usucapião extraordinária, pois não cumpriu o requisito temporal exigido pelo Código Civil, que é de 15 anos. Dessa forma, não há que se falar em alteração do estado de Maria e Cristina, que permanecem como usufrutuária e nu-proprietária, respectivamente.
d) Independente de possuir justo título ou boa-fé, Josimar adquiriu a propriedade do bem através da usucapião extraordinária. Sendo, esta, um modo originário de aquisição da propriedade. Com isso, usufruto de Maria será extinto e restará à Cristina o direito indenizatório em relação a esta.

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