Ed
há 3 semanas
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta de acordo com a disciplina do Código Civil sobre os vícios de vontade nos negócios jurídicos: (A) O erro de indicação da pessoa ou da coisa a que se referir a declaração de vontade viciará o negócio, mesmo se, por seu contexto e pelas circunstâncias, for possível identificar a coisa ou pessoa cogitada. - Esta afirmação está incorreta, pois o erro pode ser sanado se a identificação for possível. (B) O silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, nos negócios jurídicos bilaterais, constitui omissão culposa, provando-se que, sem ela, o negócio não teria sido celebrado, ou o seria de outro modo. - Esta alternativa não está correta, pois o silêncio pode ser considerado vício, mas não necessariamente se caracteriza como omissão culposa. (C) A coação, para viciar o negócio jurídico, deve incutir ao paciente temor de dano iminente à sua pessoa, à sua família, aos seus bens ou a terceiros, devendo ser levados em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde e, no temor referencial, o grau de parentesco. - Esta alternativa está correta, pois a coação realmente deve considerar esses aspectos. (D) Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa pertencente ou não à sua família, de grave dano conhecido ou não pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. - Esta definição está correta, mas não é a única que se relaciona diretamente com vícios de vontade. (E) Se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito, segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico, não se decretará a anulação do negócio, nos casos de lesão. - Esta alternativa não está correta, pois a lesão pode levar à anulação do negócio independentemente de concordância posterior. Portanto, a alternativa correta é: (C) A coação, para viciar o negócio jurídico, deve incutir ao paciente temor de dano iminente à sua pessoa, à sua família, aos seus bens ou a terceiros, devendo ser levados em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde e, no temor referencial, o grau de parentesco.
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