A violência de gênero é aquela oriunda do preconceito e da desigualdade entre homens e mulheres. Apoia-se no valor da virilidade masculina e da submissão feminina, e essa violência pode se manifestar por meio de ameaças, agressões físicas, constrangimentos, assédio sexual e/ou moral e abusos sexuais e estupros. Enquanto os rapazes e os homens estão mais expostos à violência no espaço público, garotas e mulheres sofrem mais violência no espaço privado.
A necessidade de a escola pública incluir, em seu cotidiano, discussões sobre gênero e diversidade se impõe, sobretudo, porque ela precisa:
colaborar para que situações de violência sejam analisadas a partir da compreensão de que as violências contra os homens e contra as mulheres ocorrem na mesma proporção.
incluir a temática da diversidade de gênero como conteúdo curricular obrigatório em todas as disciplinas da educação básica.
contribuir para a formação de cidadãos e cidadãs que sejam capazes de compreender a importância da igualdade e a necessidade do respeito pelas diferenças.
garantir a proteção integral dos estudantes e dos responsáveis vítimas de violência de gênero, definindo medidas e políticas favoráveis ao acolhimento das vítimas.
A sociedade é composta por uma rica diversidade de identidades de gênero, orientações sexuais, etnias, e culturas e não consegue atender as demandas de todos os grupos.