Grátis: A escola não pode simplesmente ser pensada em separado da sociedade. Pelo contrário, ela é uma das instituições sociais mais centrais do mundo mode... – Questões Respondidas

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A escola não pode simplesmente ser pensada em separado da sociedade. Pelo contrário, ela é uma das instituições sociais mais centrais do mundo moderno e contemporâneo e, neste sentido, é orientada pelas mesmas ideologias, os objetivos e as formas de relacionamento entre indivíduos e grupos que vigoram no seu entorno.
Assim, a escola atenta às questões sociais do seu tempo precisa:
restringir o debate social.
evitar conteúdos curriculares que possam gerar embates e divergências entre os membros da comunidade escolar.
mediar situações intrafamiliares visando ao restabelecimento do tecido social.
adotar medidas restritivas para garantir os direitos básicos da criança e do adolescente.
trabalhar temáticas relacionadas à ética, à violência, às desigualdades de gênero, ao racismo e ao mundo do trabalho.

há 3 semanas

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UCL

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Ed

há 3 semanas

A afirmação destaca a importância da escola como uma instituição social que não pode ser dissociada do contexto em que está inserida. Para que a escola atenda às questões sociais do seu tempo, é fundamental que ela: 1. Trabalhe temáticas relacionadas à ética, à violência, às desigualdades de gênero, ao racismo e ao mundo do trabalho: Isso ajuda a formar cidadãos críticos e conscientes. 2. Mediar situações intrafamiliares visando ao restabelecimento do tecido social: A escola pode atuar como um espaço de apoio e resolução de conflitos. 3. Adotar medidas restritivas para garantir os direitos básicos da criança e do adolescente: É essencial proteger os direitos dos alunos e promover um ambiente seguro. Evitar conteúdos que gerem embates ou restringir o debate social não é uma abordagem eficaz, pois a escola deve ser um espaço de diálogo e reflexão sobre as realidades sociais.

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Numa creche, crianças se vestiam construindo personagens. Usavam batom, chapéu, cintos, capas, sapatos de salto alto e algumas meninas pediam para a professora pintar-lhes as unhas da mão. De repente, o Toninho, pela primeira vez, pede que ela pinte as dele também. Preocupada com as repercussões na família, a professora tenta ganhar tempo dialogando com o menino: — Você já pintou as unhas antes? Seu pai pinta as unhas? Ele respondeu prontamente: — Ah, eu nunca pintei antes. Meu pai não pinta também. E agora, o que eu faço? Vou perguntar outra coisa, quem sabe ele muda de ideia. — De que cor você quer pintar? Toninho responde decidido: — VER-MELHO! E agora? Lá se foi meu emprego... Bom, mais uma pergunta e quem sabe tudo se resolve. — Mas por que vermelho? E Toninho responde todo feliz: — É a cor do Schumacher!
Ao analisar a história ocorrida na creche, podemos dizer que:
as professoras devem selecionar os estudantes para as atividades que tratem de gênero.
as professoras não devem realizar essas atividades na educação infantil.
as relações de gênero estão presentes na vontade do estudante de pintar as unhas.
a história reflete uma prática docente com experiência na pedagogia da diferença de gênero.
a professora demonstra dificuldade em lidar com as manifestações da diversidade infantil.

A violência de gênero é aquela oriunda do preconceito e da desigualdade entre homens e mulheres. Apoia-se no valor da virilidade masculina e da submissão feminina, e essa violência pode se manifestar por meio de ameaças, agressões físicas, constrangimentos, assédio sexual e/ou moral e abusos sexuais e estupros. Enquanto os rapazes e os homens estão mais expostos à violência no espaço público, garotas e mulheres sofrem mais violência no espaço privado.
A necessidade de a escola pública incluir, em seu cotidiano, discussões sobre gênero e diversidade se impõe, sobretudo, porque ela precisa:
colaborar para que situações de violência sejam analisadas a partir da compreensão de que as violências contra os homens e contra as mulheres ocorrem na mesma proporção.
incluir a temática da diversidade de gênero como conteúdo curricular obrigatório em todas as disciplinas da educação básica.
contribuir para a formação de cidadãos e cidadãs que sejam capazes de compreender a importância da igualdade e a necessidade do respeito pelas diferenças.
garantir a proteção integral dos estudantes e dos responsáveis vítimas de violência de gênero, definindo medidas e políticas favoráveis ao acolhimento das vítimas.
A sociedade é composta por uma rica diversidade de identidades de gênero, orientações sexuais, etnias, e culturas e não consegue atender as demandas de todos os grupos.

De acordo com a legislação vigente sobre educação brasileira, o antirracismo é uma pauta fundamental. Na perspectiva de Djamila Ribeiro (2019), a luta antirracista é uma luta de todos e de todas e depende da adoção de práticas antirracistas.
Então, é INCORRETO afirmar que:
a mudança na sociedade é mobilizada na denúncia e no repúdio moral ao racismo.
é necessário problematizar o embanquecimento da produção cultural da humanidade.
é necessário questionar a ausência de pessoas negras em situação de protagonismo social.
é importante reconhecer o racismo que há em cada um de nós.
as políticas afirmativas, como a política de cotas, não contribuem para o enfrentamento da desigualdade racial no país.

A diversidade se apresenta de diversas formas: diferentes raças, religiões, culturas e deficiências físicas e neurológicas, bem como diferentes formas de encarar a sexualidade e a questão de gênero.
Com base nessa informação, assinale a alternativa correta.
A diversidade cultural e a pluralidade de modos de vida devem ser levadas em conta e valorizadas no processo educacional.
A escola deve se ater àquilo que é comum entre os diferentes alunos, deixando a parte diversificada como responsabilidade da família.
A diversidade em sala de aula torna impossível realizar atividades em grupo.
A pluralidade não deve ser valorizada, pois os alunos podem desenvolver certos preconceitos.
A escola deve evitar falar sobre diversidade com os alunos para prevenir possíveis constrangimentos entre eles.