O sistema penal brasileiro organiza suas sanções em categorias distintas, sendo as principais as penas privativas de liberdade e as penas restritivas de direitos. As penas privativas de liberdade, que incluem reclusão e detenção, são as mais severas e implicam a segregação do condenado, com cumprimento em regime fechado, semiaberto ou aberto, dependendo da duração da pena e do histórico do indivíduo. Em contraste, as penas restritivas de direitos representam uma importante alternativa à prisão, buscando a ressocialização do apenado sem privar sua liberdade, por meio de medidas como prestação de serviços à comunidade ou limitação de fim de semana, por exemplo. A pena de multa também integra o rol de sanções, mas com natureza pecuniária. No contexto da execução penal, o monitoramento eletrônico, regulamentado pela Lei nº 12.258/2010, surge como uma ferramenta tecnológica crucial. Sua principal aplicação reside na fiscalização do cumprimento de regimes de pena fora do ambiente prisional, como o semiaberto e o aberto, e de outras medidas cautelares diversas da prisão. Embora promova o desafogamento do sistema carcerário e auxilie na ressocialização ao permitir que o apenado mantenha