Sobre oficinas psicopedagógicas e a proposta de Grassi com diferentes linguagens é incorreta:
a) dinâmicas de grupo: nas Oficinas Psicopedagógicas, o trabalho é desenvolvido em grupos e fundamenta-se em teorias que buscam compreender as relações que acontecem entre os componentes dos grupos, que ocupam funções, desempenham papéis, estabelecem vínculos, interagem, se comunicam e se organizam ao redor de uma tarefa a ser cumprida, agindo de modo operativo: Pichon-Rivière (2009), Moreno (2014), Barbosa (2001), Gasparian (1997), Visca (2010), Fagali e Vale (2018), Kurt Lewin (1978).
b) jogos dramáticos e teatro: Grassi (2020, p. 136) ressalta que a linguagem teatral, enquanto movimento lúdico de criação e experimentação, propicia as participantes das Oficinas vivências simbólicas que mobilizam funções importantes para os processos de aprendizagem e desenvolvimento. Nessas vivencias não há espaço para a improvisação, para modificações, para adaptações, para ensaios e para a ação de refazer, exercício fundamental para a aprendizagem. A música é considerada por Delalande como um jogo: jogo de exercício, quando envolve a exploração dos sons e dos gestos; jogo simbólico, quando se relaciona à expressão e ao significado da linguagem musical; e jogo de regras, quando se relaciona à organização e à estruturação musical, afirma Brito (2013).
c) música: considerada por Delalande como um jogo: jogo de exercício, quando envolve a exploração dos sons e dos gestos; jogo simbólico, quando se relaciona à expressão e ao significado da linguagem musical; e jogo de regras, quando se relaciona à organização e à estruturação musical, afirma Brito (2013). Partindo-se desse pressuposto, entendemos a linguagem musical como elemento essencial para a aprendizagem e desenvolvimento humanos e sua presença nas Oficinas Psicopedagógicas, fundamental. A música pode estar presente na sensibilização, pode ser um disparador, pode ser atividade central no desenvolvimento, pode ser o tema, pode compor o fechamento e/ou a avaliação, ou ser ainda um fundo para outras linguagens e atividades.
d) linguagem literária: lúdica, haja vista que, ao se escrever uma história, um poema ou um texto, o autor brinca com as palavras, faz um jogo simbólico em que o faz de conta é componente central. Autor, leitor ou ouvinte participam juntos de um movimento de criação, imaginação e construção. A literatura é uma produção cultural marcante no processo de desenvolvimento humano e fundamental para a constituição do sujeito. Por intermédio dela são transmitidos a outras gerações conhecimentos, fatos, ideias, pensamentos, experiências e sentimentos. A escrita de textos literários, sua leitura ou sua contação, bem como sua audição mobilizam funções psicológicas superiores fundamentais para a aprendizagem. Logo, no contexto das Oficinas Psicopedagógicas, essa linguagem tem um espaço reservado e se configura em um recurso que apresenta ricas possibilidades de utilização.
Ed
há 22 horas
Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar qual delas é incorreta em relação às oficinas psicopedagógicas e a proposta de Grassi. a) Dinâmicas de grupo: A descrição está correta, pois realmente as oficinas psicopedagógicas utilizam dinâmicas de grupo para entender as relações entre os participantes. b) Jogos dramáticos e teatro: A afirmação diz que não há espaço para improvisação, modificações, adaptações, ensaios e a ação de refazer, o que é incorreto, pois o teatro e os jogos dramáticos geralmente envolvem essas práticas como parte do processo de aprendizagem. c) Música: A descrição sobre a música e sua importância nas oficinas psicopedagógicas está correta e bem fundamentada. d) Linguagem literária: A descrição sobre a linguagem literária e seu papel nas oficinas psicopedagógicas também está correta. Portanto, a alternativa que apresenta uma afirmação incorreta é a b), pois afirma que não há espaço para improvisação e adaptações, o que contradiz a natureza lúdica e flexível do teatro e dos jogos dramáticos.