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Na discussão de caso, uma criança apresenta uma fala espontânea com erros previsíveis e consistentes. No entanto, ela possui boa motricidade oral e coordenação de fala normal. Diante disso, o professor levanta a questão de se o quadro se enquadra em um desvio fonético (problema de produção do som) ou fonológico (problema de organização e uso das regras dos sons).
Marque a alternativa que melhor diferencia desvio fonológico.
a. Presença de padrões sistemáticos de substituição/omissão de fonemas.
b. Erro isolado de produção de um som específico.
c. Presença de lesão neurológica.
d. Alteração exclusiva da musculatura.
e. Alteração de voz.

Ensinando Através de Questões

há 17 horas

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PROVA DISTURBIOS DA LINGUAGEM ORAL

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Respostas

Ed

há 17 horas

Para diferenciar um desvio fonológico de um desvio fonético, é importante entender que o desvio fonológico envolve problemas na organização e uso das regras dos sons, enquanto o desvio fonético se refere a problemas na produção de sons específicos. Analisando as alternativas: a) Presença de padrões sistemáticos de substituição/omissão de fonemas - Esta opção se refere a um padrão consistente de erros, que é característico de um desvio fonológico. b) Erro isolado de produção de um som específico - Isso se encaixa mais em um desvio fonético, onde há um problema na produção de um único som. c) Presença de lesão neurológica - Isso não é uma característica que diferencia desvio fonológico de fonético. d) Alteração exclusiva da musculatura - Isso também se relaciona mais a problemas de produção (fonético) do que a organização (fonológico). e) Alteração de voz - Isso não se relaciona diretamente com a diferenciação entre os desvios fonético e fonológico. Portanto, a alternativa que melhor diferencia o desvio fonológico é: a) Presença de padrões sistemáticos de substituição/omissão de fonemas.

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Uma criança de 3 anos ainda omite as consoantes finais nas palavras, mas demonstra um progresso notável, pois já está ampliando seu vocabulário e formando frases simples. A professora questiona se esse comportamento é um sinal de alerta ou se faz parte do desenvolvimento típico da linguagem para essa idade.
Assinale a alternativa correta.
a. Não tem relevância clínica.
b. É sinal de distúrbio neurológico grave.
c. Indica perda auditiva profunda.
d. Requer intervenção imediata e cirúrgica.
e. É esperado até essa idade, mas deve ser acompanhado.

Em consulta, a mãe de uma criança de 4 anos relata que ela troca o /k/ por /t/ em quase todas as palavras e que, na escola, muitas crianças riem quando ela fala. O fonoaudiólogo explica que esse tipo de troca é esperado até certo ponto, mas deve ser observado se persiste após determinada idade.
Indique o processo fonológico descrito no caso.
a. Omissão de consoante final.
b. Anteriorização de velar (fronting).
c. Metátese.
d. Redução de encontro consonantal.
e. Gliding.

Durante a intervenção, o fonoaudiólogo utiliza histórias e jogos para estimular sons ausentes no inventário fonético, trabalhando em ciclos com diferentes alvos. Essa técnica está descrita na apostila como uma das principais abordagens fonológicas.
Assinale a alternativa que melhor nomeia essa técnica.
a. Método de Ciclos.
b. Terapia respiratória.
c. Treino exclusivo de musculatura.
d. Massagem intraoral.
e. Intervenção centrada apenas na repetição.

Na avaliação do desenvolvimento, observa-se que a criança apresenta fala acelerada, com omissões de sílabas, mas sem tensão ou bloqueios. Há histórico familiar de fala rápida. A inteligibilidade melhora quando ela reduz a velocidade.
Indique a alteração mais provável.
a. Apraxia de fala.
b. Mutismo seletivo.
c. Gagueira tônica.
d. Taquilalia.
e. Disartria.

Um aluno lê na apostila que o córtex de Broca está associado à produção de fala e à programação motora da linguagem. Em aula prática, ao observar um paciente com lesão nesta área, nota-se fala lenta e dificuldade em articular frases. Esse achado reforça a importância do conhecimento neuroanatômico para a clínica fonoaudiológica.
Indique a função predominante da área de Broca.
a. Controle de equilíbrio.
b. Compreensão auditiva.
c. Planejamento motor fino das mãos.
d. Processamento visual.
e. Programação motora da fala.

Durante uma triagem auditiva, uma criança apresenta audição dentro dos padrões normais. No entanto, continua apresentando trocas sistemáticas de fonemas. Isso ajuda o profissional a excluir causas periféricas para o problema de fala.
Assinale a conclusão correta.
a. A dificuldade é de ordem fonológica, não auditiva periférica.
b. É necessário encaminhar para o otorrino.
c. O caso é apenas psicológico.
d. A criança tem deficiência auditiva leve.
e. Há alteração orgânica estrutural.

Durante um estudo de caso, a criança apresenta omissão sistemática de consoantes finais e simplificação de encontros consonantais, reduzindo a inteligibilidade. A família diz que entende a fala, mas pessoas de fora não conseguem compreender. A professora nota que a dificuldade afeta a participação em sala.
Indique o impacto funcional principal desse quadro.
a. Disfagia grave.
b. Prejuízo na inteligibilidade de fala.
c. Alteração respiratória.
d. Alteração cognitiva global.
e. Hipoacusia neurossensorial.

Em uma anamnese, a mãe relata que o filho começou a falar tarde, com poucas palavras até os 3 anos, mas se comunica bem por gestos. O vocabulário está aumentando lentamente e não há sinais de alterações de interação social.
Assinale a alternativa que melhor descreve o quadro.
a. Disartria congênita.
b. TEA com prejuízo grave.
c. Transtorno fonológico severo.
d. TDL confirmado.
e. Atraso simples de linguagem.

Durante a triagem fonoaudiológica, é observado que uma criança realiza trocas consistentes do fonema /s/ pelo fonema /t/. Embora o padrão de substituição seja previsível, não há qualquer indício de alterações neurológicas ou estruturais que justifiquem o erro. Além disso, a inteligibilidade de fala da criança é considerada razoável, o que indica que, apesar das trocas, sua fala ainda é compreensível para o ouvinte.
Selecione a alternativa que melhor representa o caso.
a. Mutismo seletivo.
b. Desvio fonológico leve.
c. Apraxia infantil.
d. Disglossia.
e. Disartria.