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Para entender o desenvolvimento do edema nesse paciente com histórico de insuficiência cardíaca, precisamos considerar como a insuficiência cardíaca afeta a circulação e a pressão nos vasos sanguíneos. Na insuficiência cardíaca, o coração não consegue bombear sangue de forma eficaz, o que leva a um aumento da pressão hidrostática nos capilares. Isso ocorre porque o sangue se acumula nas veias e capilares, resultando em uma pressão maior que força o líquido a sair dos vasos para o espaço intersticial, causando inchaço (edema). Agora, vamos analisar as alternativas: a) Aumento da pressão oncótica no interior dos vasos sanguíneos, levando ao acúmulo de líquido nos tecidos. - Isso não é correto, pois um aumento da pressão oncótica geralmente retém líquido nos vasos, não o promove para fora. b) Diminuição da pressão hidrostática nos capilares, promovendo a saída de líquido dos vasos para espaço intersticial. - Isso também não é correto, pois a diminuição da pressão hidrostática não causaria edema. c) Aumento da permeabilidade vascular, causado por inflamação, permitindo a passagem de grandes moléculas e líquido para os tecidos. - Embora a permeabilidade possa causar edema, não é o principal mecanismo nesse caso específico de insuficiência cardíaca. d) Aumento da pressão hidrostática nos capilares associado à insuficiência cardíaca, que promove a saída excessiva de líquido dos vasos para tecido intersticial. - Esta é a alternativa correta, pois descreve exatamente o que acontece na insuficiência cardíaca. e) Redução da produção de linfa, causando acúmulo de líquido no espaço intersticial e impedindo sua remoção adequada. - Embora a linfa tenha um papel na remoção de líquido, a causa primária do edema nesse caso é a pressão hidrostática elevada. Portanto, a resposta correta é: d) Aumento da pressão hidrostática nos capilares associado à insuficiência cardíaca, que promove a saída excessiva de líquido dos vasos para tecido intersticial.
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