A resposta da Thainá é excelente, mas incide sobre a Verneinung, também traduzida como negativa.
Complementando, a renegação, ou recusa (Verleugnung) é introduzida por Freud para discutir outra modalidade de negação específica da perversão na sua relação com o objeto fetiche e por vezes aproximada também de um mecanismo próprio à psicose.
A renegação é um mecanismo de defesa no qual há uma recusa de algum elemento da realidade. No caso da perversão, pode-se pensar que a falta de reconhecimento, ou recusa, da ausência de pênis (falo) na mulher e a conseguinte criação do objeto fetiche, caracterizam o fenômeno da renegação.
Assim, enquanto a denegação descreve um modo de negar que aponta para um elemento recalcado, a renegação diz respeito a uma recusa de reconhecimento de um elemento da realidade.
Denegação é uma afirmação que, na primeira audiência, parece uma negação direta, clara e inequívoca de alguma alegada acusação, mas a análise cuidadosa acaba por não ser uma negação e, portanto, não é explicitamente falsa se a alegação está de fato correto.
É um caso em que palavras literalmente verdadeiras são usadas para transmitir uma impressão falsa; A análise de se ou quando tal comportamento constitui mentira é uma questão de longa data na ética. É uma declaração sob registro, geralmente feita por um político, repudiando a história de um jornalista, mas de modo a deixar em aberto a possibilidade de que ela seja realmente verdadeira".
A negação, também chamada de complemento lógico, é uma operação sobre proposições, valores da verdade ou, em geral, valores semânticos. Intuitivamente, a negação de uma proposição é verdadeira quando a proposição é falsa e vice-versa. Na lógica clássica, a negação é geralmente identificada com a função verdade que muda seu valor de verdadeiro para falso e vice-versa.
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