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Qual a diferença entre Personalidade Jurídica e Capacidade Jurídica?

💡 9 Respostas

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Bruno Cesar Alves Feitosa

personalidade jurídica é a simples qualidade de ser pessoa, isto é, do ser humano proveniente de uma mulherbque nasceu com vida. A personalidade traz consigo a aptidão de todo ser humano ser sujeito de direitos e obrigações. Por outro lado a capacidade jurídica é a medida da personalidade, ou seja, é a capacidade que definirá se o ser humano nascido com vida poderá exercer ou não pessoalmente os atos da vida civil, se precisará ser representado (incapacidade absoluta) ou assistido (incapacidade relativa). Se o sujeito não necessita de assistência nem de representação para a prática dos atos da vida civil, é dito que ele possui a "capacidade plena".
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Flavio Queiroz

A personalidade jurídica é a aptidão de adquirir direitos e deveres, sendo assim a personalidade é o que nos torna pessoas, já a capacidade se diz respeito à forma de exercer está personalidade ou seja pessoalmente (capacidade plena) ou por meio de representantes ( incapacidade relativa ou absoluta).
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Carlos Eduardo Ferreira de Souza

Capacidade de gozo ou de direito expressam a aptidão que o sujeito tem de titularizar direitos e deveres na ordem jurídica. Assim, toda pessoa que possui personalidade civil, ou seja, é pessoa, também é capaz de gozo e de direito (art. 1º, do Código Civil).

Lembrando que a personalidade civil se inicia, para a pessoa natural, do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo o direito do nascituro, desde a concepção (art. 2º, do Código Civil), o que faz surgir o debate sobre a Lei Civil ter adotado a teoria natalista ou concepcionista. Vejamos:

  1. Teoria Natalista: a personalidade civil e, portanto, a capacidade de titularizar direitos e deveres seria adquirida a partir do nascimento com vida, enquanto o nascituro possuiria mera expectativa de direitos, a se efetivar com o nascimento com vida.
  2. Teoria Concepcionista: o nascituro já possuiria capacidade civil desde a concepção, o que poderia ser visto a partir da tutela de diversos direitos, como alimentos gravídicos, possibilidade de testar em favor do nascituro e indenização por danos morais (possibilidade reconhecida pelo STF).

 

Já a capacidade de exercício ou capacidade de fato se referem à aptidão para exercer os atos da vida civil por si só, sem necessidade de assistência (relativamente incapaz) ou representação (absolutamente incapaz).

Apesar de ser a regra, esta capacidade não é possuída por todas as pessoas, desde a aquisição da personalidade civil, como é o caso do elenco dos arts. 3º e 4º do Código Civil, recentemente alterados pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/16).

De acordo com os dispositivos, são absolutamente incapazes de exercer os atos da vida civil os menores de 16 anos (menores impúberes) (art. 3º, do Código Civil), cujos atos seriam nulos se praticados sem representação.

Já os relativamente incapazes seriam os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos (menores púberes), os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, bem como aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade e os pródigos (art. 4º, do Código Civil).

 

Por fim, cumpre falar da capacidade plena, que é aquela possuída por todos que possuem capacidade de direito ou gozo e capacidade de fato ou de exercício.

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