o Poder Constituinte emana do povo, sendo uma força social de caráter extra-judicial e pré-jurídico, uma vez que é o criador da nova ordem e antecede os Três Poderes. Ele é inerente à população, visto que o povo é o titular inalienável do poder de fazer a Constituição, seja por meio de uma eleição, seja por meio de uma revolução.
É dominante na doutrina brasileira que a titularidade do Poder Constituinte concerne ao povo, pois o Estado emana da soberania popular. Assim, os anseios constituintes, na verdade, "são aspirações populares propagadas por meio de seus representantes".
A doutrina dominante afirma também que o Poder Constituinte se originou do advento das Constituições escritas, e tem como finalidade limitar o poder do Estado e preservar os direitos e garantias individuais.
Mello, legitimando este ponto de vista, ensina que as “Assembleias Constituintes não titularizam o Poder Constituinte. São apenas órgãos aos quais se atribui, por delegação popular, o exercício dessa magna prerrogativa”.
O artigo 1º da CRFB afirma ser do povo que emana todo poder, que é exercido por meio de seus representantes eleitos ou diretamente.
Segundo Jorge Henrieque Sousa Frota, o povo é o titular do Poder Constituinte, "mas a ele não cabe o exercício direto do mesmo, havendo uma titularidade passiva, ao qual se atribui uma vontade constituinte que é sempre executada por um pequeno grupo social".
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Direito Constitucional I
•UNIFAI
Compartilhar