No erro a pessoa se engana sozinho ex: sujeito vai até uma loja de joias e compra um anel dourado achando que é ouro mais ele não questionou e simplesmente comprou, assim logo após a compra ele percebe que o anel não é de ouro, a situação pode ser anulavel. art. 138 - CC.
No dolo é qualquer meio utilizado intencionalmente para induzir ou manter alguem em erro ex:o sujeito elabora um contrato oneroso e sabe sobre o tal e mesmo assim engana o proximo para tirar proveito próprio.
Erro e dolo se constituem defeitos dos negócios jurídicos, trazendo no cerne um vício de consentimento, pois a parte pensa que está celebrando determinado negócio jurídico, conhecendo todas as suas características, mas está incorrendo em equívoco.
Entretanto, no erro inexiste a participação da parte adversa ou de terceiros na indução ao erro, enquanto no dolo a parte adversa ou terceiro induz a outra parte ao equívoco.
Exemplificando, se José compra um imóvel antigo com intuito de demoli-lo e transformar em um moderno edifício, mas posteriormente, ao iniciar a regularização junto aos órgãos competentes, descobre que o imóvel é tombado e não pode ter as características alteradas, então incorreu em erro. Entretanto, se no caso apresentado Maria, proprietária do imóvel, houvesse informado a José que não havia qualquer impedimento e que o local seria excelente para construção do novo edifício, que inclusive seria valorizado pela proximidade com o comércio, então teríamos dolo, pois houve indução.
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