Você é advogado de uma das partes que pactuou *cláusula compromissória do tipo vazia*. A parte adversária a sua descumpriu este contrato e [...]

a cláusula compromissória do tipo vazia não impõe como deve ser feito a arbitragem, qual seu conteúdo e não contém quem será nomeado o árbitro, deixando o procedimento a ser definido depois. A arbitragem é escolhida quando as partes optam por um processo mais rápido do que o estatal. Porém, quando a parte adversária descumpre o contrato, está deixando a principal característica da arbitragem, a celeridade. Quando há o conflito, aplica-se o art. 7° da lei de arbitragem (lei 9307/96) que prega a seguinte afirmativa: “existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso, designando o juiz audiência especial para tal fim.” Com esse artigo firma o princípio do “poda sunt servanda” (o que foi acordado, não pode ser quebrado)