As propriedades físico-químicas das fibras exercem efeitos locais e sistêmicos no organismo humano. O aumento de sua ingestão está relacionado à melhora dos níveis lipídicos, à redução da pressão arterial, ao controle da glicemia, ao auxílio na redução do peso corporal e ao fortalecimento do sistema imunológico.
A fibra alimentar tem sido associada a um risco reduzido de câncer colorretal.O aumento da ingestão de fibras pode conduzir à diluição de compostos carcinogênicos, à redução do tempo do trânsito intestinal e à formação de substâncias anticancerígenas por meio da fermentação bacteriana. Evidências também apontam o papel protetor das fibras na prevenção do câncer de mama por meio da redução dos fatores de crescimento semelhantes à insulina-I (IGF-I), da influência sobre as concentrações dos hormônios esteroides, da diminuição dos estrogênios circulantes e da redução da inflamação por meio da produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), produzidos durante a fermentação no cólon. Efeitos protetores e à redução do risco do câncer no esôfago, também denominado neoplasia do esôfago. Os principais mecanismos de ação incluem a modificação do refluxo gastroesofágico e/ou o controle do peso.
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