Quando a administração for exercida de forma coletiva, como ocorre com as associações, toda alteração estatutária depende de quorum de maioria dos votos dos presentes, exceto se o estatuto dispuser de forma contrária, mas deve ser observado o prazo decadencial de 3 anos para anulação:
"Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude."
O prazo decadencial de 3 anos permanece, sendo o mesmo para anulação de atos contrários ao estatuto, cuja alteração depende de convocação de Assembleia Geral para essa finalidade específica, dependendo de quorum estabelecido no próprio estatuto (arts. 59, do CC):
Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:
I – destituir os administradores;
II – alterar o estatuto.
Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores.
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