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CONSTITUIÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL

DISSERTE SOBRE CONSTITUIÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL

💡 2 Respostas

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fabiana lima

A prova documental além de provar o fato nele exposto é a
mais duradoura.

Esse tipo de prova tanto pode beneficiar o autor da ação ao
apresentá-la, como ao réu para provar que os fatos alegados não são verdadeiros.

A prova documental serve para documentar um fato, não se
resume à simples escrituração de declarações, abrange também a produção de
sons, imagens, estados de fato, comportamento e ações, além dos documentos
informáticos inseridos através das tecnologias modernas.

Diferença entre a prova documental e prova documentada: a
prova documental é aquela pela qual se tem a representação imediata do fato a ser
reconstruído nos autos. A documentada é o documento que sozinho representa o
fato.

Quanto à utilização da fotografia digital como prova tem sido
aceita em razão da disseminação da tecnologia, não há como não considerá-la em
razão do uso elevado das máquinas fotográficas digitais.

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Thauana Löffler

O Código de Processo Civil ao tratar a prova documental, possui grande número de artigos que as regulam. Porém, sobre estes, existem poucas regras que tratam de procedimentos que constituam a prova documental em si.

Em regra, no que tange a constituição da prova documental, segundo Cândido Rangel Dinamarco, se dará primeiramente pelo modo – que é o conjunto de tudo que faz referência à composição externa do ato – juntamente com a forma que é em si, em seus elementos e em sua própria configuração.

O conteúdo destes documentos é a ideia que procuram transmitir, podendo ser narrativos ou mesmo declarativos. Os documentos que possuem declaração de vontade (incluindo, portanto, a confissão), são constitutivos. Ou seja, todos os instrumentos negociais são constitutivos.

Estes documentos são juntados aos autos por iniciativa das partes. O momento para fazê-lo é o da primeira participação de cada uma das partes no processo (art. 396). Não sendo, portanto, obrigatória a apresentação dos documentos na fase inicial, exceto quando são indispensáveis à propositura da demanda.

Há de se ressaltar ainda, que existe diferença entreprova documental e prova documentada, sendo que a prova documental é aquela pela qual se tem a representação imediata do fato a ser reconstruído nos autos. Enquanto a documentada é o documento que sozinho representa o fato em si. 

Portanto, a produção da prova documental apresenta certa particularidade. Em regra, segundo Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio cruz Arenhart,

“Em regra, a produção de prova documental tem momento próprio, concomitante com a apresentação, pelas partes, da petição inicial e da resposta (art. 396 CPC). Eventualmente, para apresentação de fato novo, pode-se apresentar documentos, ulteriormente (art. 397 CPC).”

E, por fim, segundo Carnelutti,

“De uma parte o homem age em presença do fato a representar para compor um aparto exterior capaz de produzir o efeito representativo; de outra parte, o homem age na ausência do fato a representar produzindo diretamente o mesmo efeito.”

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