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O que é trofoblasto e embrioblasto?

O que é trofoblasto e embrioblasto?

💡 5 Respostas

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Luciana Rodrigues

Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta.

Embrioblasto: Grupo de blastômeros (blastômero é a estrutura que resulta da divisão do ovo fertilizado durante o desenvolvimento embrionário) localizados centralmente que dará origem ao embrião.

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Vinícius Carrier

Caro amigo, aqui está um processo bem simplificado e completo, por ele você vai ter as noções necessarias 

Desenvolvimento embrionário 
Primeira, segunda e terceira semana

Fertilização 
l Encontro

e união de dois gametas, haplóides, com a fusão dos seus núcleos e formação de um zigoto diplóide. normalmente na ampola da tuba uterina.

l Ocorre

Fertilização

Fertilização 
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fertilização é uma complexa sequencia de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre o espermatozóide e o oócito. termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto.

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Fases da fertilização 
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Passagem do espermatozóide através da corona radiata. Penetração da zona pelúcida – “reação zonal” Fusão das membranas plasmáticas.

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Fases da fertilização 
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Término da segunda divisão meiótica do oócito e formação do pronúcleo feminino. Formação do pronúcleo masculino. Quebra das membranas nucleares, condensação dos cromossomos e arranjo dos cromossomos para a primeira divisão celular mitótica.

Fases da fertilização

Fases da Fertilização

Dispermia 
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Triploidia: Fertilização anormal em que entram dois espermatozóides

Resultados da fertilização 
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Estimula o oócito II a completar a segunda divisão meiótica. Restaura o número diplóide de cromossomos no zigoto (46). Mistura os cromossomos maternos com os paternos. Determina o sexo cromossômico do embrião a partir do cromossomo do pai. Causa a ativação metabólica do oócito que inicia a clivagem (divisão celular do zigoto)

Clivagem do zigoto 
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Série de divisões mitóticas repetidas do zigoto. Resultam em um rápido aumento do número de células. E as células (chamadas de blastômeros) vão se tornando menores.

Primeira semana do desenvolvimento embrionário

Clivagem do zigoto 
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Após o estágio de oito células, os blastômeros alinham-se e formam uma bola compacta de células. Com 12 a 15 blastômeros: Mórula As células internas da mórula (embrioblasto) são circundadas por uma camada de células achatadas (trofoblasto)

Formação do blastocisto 
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Após a mórula alcançar o útero, o fluído da cavidade uterina atravessa a zona pelúcida e forma um espaço preenchido por fluído – Cavidade blastocistica. 
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Trofoblasto: Camada externa que formará a parte embrionária da placenta. Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião.

Formação do blastocisto 
Seis dias após a fertilização o blastocisto adere ao epitélio endometrial no útero. Na região adjacente ao embrioblasto. l O trofoblasto prolifera rapidamente e se diferencia em: 

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Citotrofoblasto: Camada interna de células Sinciciotrofoblasto: Camada externa que se prolonga e implanta o blastocisto no endométrio.

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Com sete dias, uma camada de células cubóides surge na superfície do embrioblasto voltada para cavidade - Hipoblasto

Formação do blastocisto

Implantação do blastocisto 
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A segunda semana do desenvolvimento embrionário é marcada pela implantação do blastocisto no endométrio. A medida que o sinciciotrofoblasto invade o tecido conjuntivo endometrial o blastocisto aprofunda-se no endométrio.

Implantação do blastocisto 
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Quanto mais o blastocisto se implanta, mais o sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto se diferenciam. Citotrofoblasto em uma camada de células mononucleadas, mitoticamente ativo cujas novas células migram pro sinciciotrofoblasto, onde se fundem e perdem as membranas. Sinciciotrofoblasto em uma massa multinucleada que se expade rapidamente e não observa-se limite celular.

Formação da cavidade amniótica, disco embrionário e saco vitelino. 
Com o avanço da implantação do blastocisto aparece uma pequena cavidade no embrioblasto – cavidade amniótica. l Os amnioblastos se separam do epiblasto e formam uma delgada membrana, o âmnio. l Ao mesmo tempo mudanças no embrioblasto formam uma placa bilaminar de células achatadas – o disco embrionário. 
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Formação da cavidade amniótica, disco embrionário e saco vitelino. 
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O disco embrionário é formado por duas camadas: 
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Epiblasto – Camada mais espessa constituída por células altas relacionadas com a cavidade amniótica. Hipoblasto – Pequenas células cubóides adjacentes a cavidade exocelômica.

Formação da cavidade amniótica, disco embrionário e saco vitelino. 
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As células do hipoblasto formam a membrana da cavidade exocelômica que com a própria cavidade exocelômica se modifica e forma o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam uma camada de tecido conjutivo o mesoderma extra-embrionário. Após a formação do âmnio, disco embrionário e saco vitelino surgem lacunas no sinciciotrofoblasto que no 12º dia formam redes lacunares.

Formação da cavidade amniótica, disco embrionário e saco vitelino. 
Enquanto isso, o mesoderma continua a crescer e surgem espaços celômicos que irão se fundir e formar uma grande cavidade – o celoma extra-embrionário. l O saco vitelino diminui de tamanho e forma-se um saco vitelino secundário. 
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Formação da cavidade amniótica, disco embrionário e saco vitelino. 
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Com a formação do saco vitelino secundário o saco primitivo se separa. O saco vitelino pode ter um papel na transferencia seletiva dos nutrientes do embrião.

Desenvolvimento do saco coriônico 
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No fim da segunda semana as células do citotrofoblastos proliferam e produzem extensões no sincicio- trofoblasto formando as vilosidades coriônicas primárias – que irão se tornar as vilosidades da placenta.

Desenvolvimento do saco coriônico 
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O celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em duas camadas: 
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Mesoderma somático extra-embrionário que reveste o trofoblasto e cobre o âmnio. Mesoderma esplâncnico extra embrionário que envolve o saco vitelino.

Desenvolvimento do saco coriônico 
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O mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto formam o córion, que forma a parede do saco coriônico. Dentro do saco coriônico o embrião com o âmnio e saco vitelino fica suspenso pelo pedículo. O celoma é chamado agora de cavidade coriônica.

Fim da segunda semana 
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No 14º dia o embrião ainda é um disco embrionário bilaminar achatado, mas em uma área restrita suas células são colunares e formam uma área circular espessada – A placa precordal.

Fim da segunda semana

Terceira semana 
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No início da terceira semana ocorre um rápido desenvolvimento embrionário caracterizado por: Aparecimento da linha primitiva l Desenvolvimento da notocorda l Diferenciação das três camadas germinativas 
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Gastrulação 
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É o início da morfogênese Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar torna-se trilaminar. Cada camada germinativa dará origem a tecidos e órgãos específicos. 
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Ectoderma – Epiderme, sistema nervoso central e periférico, retina do olho. Mesoderma – Músculo liso, tecido conjuntivo, vasos associados a tecidos e órgãos. Sistema cardiovascular, fonte de células sanguíneas e da médula óssea, esqueleto, músculos estriados, órgãos reprodutores e excreção. Endoderma – Epitélio das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, fígado e pâncreas.

Linha primitiva 
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No início da 3ª semana, surge uma faixa linear espessada do epiblasto no meio da parte dorsal do disco embrionário. Proliferação e migração das células do epiblasto para o plano mediano.

Linha primitiva 
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Enquanto vai crescendo a linha primitiva forma um nó primitivo na extremidade cefálica.

Linha primitiva 
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Ao mesmo tempo se desenvolve um sulco estreito – sulco primitivo. Contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo – fosseta primitiva.

Linha primitiva 
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Assim que forma a linha primitiva, podemos identicar o eixo cefálico-caudal do embrião; as superficies dorsal e ventral e os lados esquerdo e direito.

Linha primitiva 
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Após a formação da linha, suas células formam o mesoblasto que forma o tecido de sustentação do embrião. 
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Células do mesênquima - mesoderma embrionário Células do hipoblasto - endoderma embrionário Células do epiblasto - ectoderma embrionário.

Linha primitiva 
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linha primitiva forma o mesoderma até o início da quarta semana. Depois a produção se torna lenta e a linha primitiva diminui de tamanho relativo.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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Algumas células do mesênquima migram e formam o processo notocordal. Logo este se torna oco e forma o canal notocordal.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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O processo cresce cefálicamente entre o ectoderma e endoderma até alcançar a placa precordal.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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Enquanto outras células da linha primitiva e do processo migram lateralmente entre o ectoderma e mesoderma.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
l Notocorda:

Define o eixo primitivo do embrião dando rigidez. l Serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial (cabeça e coluna) l Indica os locais dos futuros corpos vertebrais. 
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Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
l Desenvolvimento 
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da notocorda:

Processo notocordal se alonga pela invaginação de células da fosseta primitiva.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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A fosseta primitiva se estende para dentro do processo notocordal, formando o canal notocordal.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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O assoalho do processo se funde com o endoderma do saco vitelino. As camadas fundidas se degeneram formando aberturas que comunicam o canal notocordal com o saco vitelino.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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O assoalho do canal notocordal desaparece e o que resta do processo notocordal forma a placa notocordal.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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Começando pela extremidade cefálica, as células proliferam e a placa notocordal começa a se dobrar, formando a notocorda.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
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A notocorda se separa do endoderma do saco vitelino que fica novamente contínuo.

Linha primitiva – Processo notocordal e notocorda 
l

A notocorda desaparece e degenera quando os corpos verterbrais forem formados, mas persiste como núcleo pulposo de cada disco intervertebral. A notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma a forma a placa neural, primórdio do sistema nervoso central.

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Alantóide 
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Por volta do dia 16 surge um pequeno divertículo em forma de salsicha da parede do saco vitelino para o pendículo do embrião. Nos humanos o alantóide está associado ao desenvolvimento da bexiga e seus vasos sanguíneos tornam-se as arterias e veias umbilicais.

Neurulação: formação do tubo neural 
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Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma acima dela se espessa formando uma placa alongada – placa neural. Enquanto a notocorda se alonga a placa neural se estende até a membrana bucofaríngea.

Neurulação: formação do tubo neural 
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Por volta do 18º dia a placa neural se invagina, formando um sulco neural com pregas neurais em ambos os lados.

Neurulação: formação do tubo neural 
l As

pregas neurais são proeminentes na extremidade cefálica e constituem os primeiros sinais de desenvolvimento do encéfalo. l No fim da 3ª semana as pregas começam a fundir-se formando o tubo neural.

Neurulação: formação do tubo neural 
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Com a fusão das pregas neurais algumas células formam as cristas neurais que irão migrar para os lados do tubo neural e irão se diferenciar em gânglios ou coberturas do encéfalo e medula espinhal.

Neurulação: formação do tubo neural

Neurulação: formação do tubo neural

Desenvolvimento dos somitos 
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Com a formação da notocorda e do tubo neural o mesoderma prolifera e forma uma região chamada mesoderma paraxial.

Desenvolvimento dos somitos 
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O mesoderma paraxial é contínuo com o intermediário que gradualmente se estreita no mesoderma lateral. Já o mesoderma lateral é contínuo com o mesoderma extra-embrionário que reveste o saco vitelino e o âmnio.

Desenvolvimento dos somitos 
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Chegando ao fim da 3ª semana o mesoderma paraxial começa a se diferenciar em os somitos que formam elevações que se destacam na superficie do embrião.

Desenvolvimento dos somitos 
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O primeiro par de somitos aparece no fim da 3ª semana.

Desenvolvimento do celoma intraembrionário 
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Surge primeiro como pequenos e isolados espaços celômicos no mesoderma lateral e cardiogênico. Logo se fundem e formam uma cavidade única em forma de ferradura.

Desenvolvimento do celoma intraembrionário 
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celoma intra-embrionário divide o mesoderma lateral em: 
Camada parietal ou somática – contínua ao mesoderma extra embrionário que cobre o âmnio. Formará a parede do corpo. l Camada visceral ou esplâncnica – contínua com o mesoderma extra embrionário que cobre o saco vitelino. Formará a parede do intestino do embrião. 
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l Durante

o segundo mês o celoma ainda se divide em 3 cavidades corporais: cavidade pericárdica, cavidades pleurais e cavidade peritoneal.

Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular 
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Também durante a 3ª semana ocorre a angiogênese, formação de vasos sanguíneos no mesoderma extraembrionário do saco vitelino, no pedículo do embrião e no córion. Os vasos sanguíneos do embrião se formam depois. A formação do sistema cardiovascular está relacionada com a falta de vitelo no saco vitelino.

Vasculogênese e angiogênese 
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Células mesenquimais se diferenciam em precursoras das células endoteliais – angioblastos. Elas se agregam e formam grupos isolados, chamados de ilhotas sanguíneas. Nessa ilhotas aparecem cavidades.

Vasculogênese e angiogênese 
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Os angioblastos se achatam e se arranjam em torno das cavidades. Essas cavidades se fundem e formam redes de canais endoteliais.

Vasculogênese e angiogênese 
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As células sanguíneas se desenvolve de células endoteliais dos vasos. A formação do sangue só inícia na 5ª semana. O coração e os grandes vasos formam-se da área cardiogênica. Um par de canais longitudinais formam-se e se fundem formando o tubo cardiáco primitivo. O coração tubular se une aos vasos do embrião, pedículo, córion e saco vitelino formando o sistema vascular primitivo. No fim da 3ª semana o sangue circula e o coração começa a bater.

Desenvolvimento das vilosidades coriônicas. 
No fim da segunda semana haviam surgido as vilosidades coriônicas primárias. l Elas começam a se ramificar e no início da 3ª semana o mesenquima cresce no interior das vilosidades e essas se caracterizam como secundárias. 
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Desenvolvimento das vilosidades coriônicas. 
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Algumas células mesenquimais se diferenciam em capilares e células sanguíneas. Se os capilares são visíveis nas vilosidades, elas são chamadas de terciárias.

Desenvolvimento das vilosidades coriônicas. 
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Algumas células do citotrofoblasto proliferam e se estendem pro sinciciotrofoblasto e formam uma capa citotrofoblástica que envolve o saco coriônico e o mantém preço no endométrio. Ao fim da 3ª semana O sangue no embrião começa a fluir lentamente pelos capilares das vilosidades coriônicas. Através das paredes das vilosidades é que ocorre a maior parte das trocas de material entre a mãe e o embrião.

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Oseas Santtana

Obrigado, Vinícius!

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