Há duas correntes sobre essa questão. A primeira corrente menciona que o princípio da intranscendência da pena é relativo, pois, na Constituição Federal de 1988 há uma exceção que é o confisco de bens conforme o artigo 5º inciso XLV que dispõe: nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
A segunda corrente que é majoritária menciona que a intranscendência é absoluta não havendo exceção legal. Dessa maneira, a multa penal que hoje em dia é dívida de valor não pode ser cobrada dos sucessores do condenado após sua morte.
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