FUNDAMENTOS EPISTÊMICOS DA PSICOLOGIA

Para responder esta questão vamos abordar sucintamente a perspectiva epistemológica de Bachelard e analisar qual das alternativas se adéqua melhor ao pensamento deste filósofo, com formação em física. Gaston Bachelard foi filósofo importante principalmente em relação a sua teoria sobre a produção de conhecimento científico, escrevendo uma teoria sobre a filosofia da ciência. Esta teoria de modo geral indica que a ciência está sempre oscilando dentro um paradigma pré-definido, mas que ela é aberta, plural e nunca definitiva. Para Bachelard é ciência é sempre uma negação do saber antigo e só é possível quando rompe com a experiência sensível primeira, por isso, a ciência sempre parte do rompimento do senso comum.

Tendo em vistas este pequeno contexto, seguimos analisando as opções apresentadas. A primeira opção diz que o espírito científico está alinhada, dando continuidade, ao senso comum. Esta alternativa está errada porque o espírito científico seria justamente o rompimento com o senso comum.

A segunda alternativa diz que os obstáculos epistemológicos não deixam o espírito científico se consolidar. Esta opção está errada, para Bachelard os obstáculos epistemológicos são o julgamos ser conhecimento, mas estes são essenciais porque a partir da falsificação destes é que se produz ciência.

A terceira diz que os paradigmas são fundamentais para cristalizar as teorias científicas, o que é errado. Apesar de Bachelard entender que a ciência se dá dentro de um espectro já definido, ele também entende que a ciência é volátil e muda a todo o momento, reformando-se e negando o que não é científico. Nenhuma ciência é extraordinária porque nenhuma ciência é definitiva.

A quarta alternativa está errada porque a ciência e o progresso científico não são medidos em termos de acumulo, mas justamente de quebras e rompimentos com o que estava estabelecido para que forme-se uma nova perspectiva.

A quinta e última opção diz que o senso comum é essencial para a produção da ciência. Esta opção está correta porque é por meio da destruição do que não é científico que chegamos à construção do que é científico. O senso comum ou experiência ingênua e primeira é sempre o primeiro obstáculo que se deve ultrapassar para o progresso científico. Logo, a última opção é a correta.

Para responder esta questão vamos abordar sucintamente a perspectiva epistemológica de Bachelard e analisar qual das alternativas se adéqua melhor ao pensamento deste filósofo, com formação em física. Gaston Bachelard foi filósofo importante principalmente em relação a sua teoria sobre a produção de conhecimento científico, escrevendo uma teoria sobre a filosofia da ciência. Esta teoria de modo geral indica que a ciência está sempre oscilando dentro um paradigma pré-definido, mas que ela é aberta, plural e nunca definitiva. Para Bachelard é ciência é sempre uma negação do saber antigo e só é possível quando rompe com a experiência sensível primeira, por isso, a ciência sempre parte do rompimento do senso comum.

Tendo em vistas este pequeno contexto, seguimos analisando as opções apresentadas. A primeira opção diz que o espírito científico está alinhada, dando continuidade, ao senso comum. Esta alternativa está errada porque o espírito científico seria justamente o rompimento com o senso comum.

A segunda alternativa diz que os obstáculos epistemológicos não deixam o espírito científico se consolidar. Esta opção está errada, para Bachelard os obstáculos epistemológicos são o julgamos ser conhecimento, mas estes são essenciais porque a partir da falsificação destes é que se produz ciência.

A terceira diz que os paradigmas são fundamentais para cristalizar as teorias científicas, o que é errado. Apesar de Bachelard entender que a ciência se dá dentro de um espectro já definido, ele também entende que a ciência é volátil e muda a todo o momento, reformando-se e negando o que não é científico. Nenhuma ciência é extraordinária porque nenhuma ciência é definitiva.

A quarta alternativa está errada porque a ciência e o progresso científico não são medidos em termos de acumulo, mas justamente de quebras e rompimentos com o que estava estabelecido para que forme-se uma nova perspectiva.

A quinta e última opção diz que o senso comum é essencial para a produção da ciência. Esta opção está correta porque é por meio da destruição do que não é científico que chegamos à construção do que é científico. O senso comum ou experiência ingênua e primeira é sempre o primeiro obstáculo que se deve ultrapassar para o progresso científico. Logo, a última opção é a correta.