O que é revogação, recepção e repristinação?

Revogacao e quando Lei nova faz com que lei velha passe a nao ter mais validade, pode ser total: chama-se abrogacao ou parcial, derrogacao, assim uma lei revogada nao tem mais vigencia, recepcao significa dizer que alguma lei que ja existia antes de 1988 foi de encontro ou encontra-se de acordo com a nossa Constituicoa Federal de 1988; ja a repristinacao, é a possibilidade de uma lei revogada voltar a ter vigencia (caso que nao ocorre no Brasil, a nao ser que lei nova dispunha expresssamente neste sentido).

Responderei primeiro a Revogação depois Represtinação e por ultimo a Receptação por critérios de facilitar a compreenção.

1° Revogação: quando uma lei "retira" do ordenamento jurídico outra lei que trate de mesma matéria, mesmo assunto, esta revogação pode ser por criterios hierárquicos e temporal.

Hirárquico: Refere-se a hierarquia da lei, uma lei federal revoga uma lei estadual na que esta dispor em contrario;

Temporal: Lei nova revoga lei antiga na que lhe for contrário;

Esta revogação também pode ser tácita ou expressa.

tática: Quando a lei não fala que revoga a lei/artigos e etc. anterior;
Expressa: Quando vem claramente escrito na lei nova que esta revoga a anterior.

Sendo esta revogação completa denomina-se Ab-rogação, sendo parcial Derrogação.

2° Represtinação: trata-se de trazer de volta os efeitos de uma lei revogada, como explicou o amigo Túlio, este fenômeno não ocorre no vigente ordenamento jurídico brasileiro, a simples rovogação da lei que revogou lei anterior não a trás de volta a vigencia e necessario que esta terceira lei a revoge e expresamente contida nela diga que volta a vigência esta lei anterior, para ficar melhor de entender vou tentar fazer um esqueminha:

L¹ foi revogada pela L² independente do critério suscitado a cima, a L² passa a viger, posteriormente vem a L³ que regova a L² e expressamente nesta L³ vem contido que devolve os efeitos a L¹.

L¹,²,³ (Leis) 

e por fim 3° Recepção: ocorre quando há uma adequação entre a materia nova e a antiga, no caso quando utilizamos o poder constituinte originário quebramos com a forma de estado existente e a instituimos outra (constituições revolucionárias), dentro desta nova constituição que será redigida  se a matéria for compatível com a da constituição anterior, da-se o fenômeno da receptação, ou seja, norma anteriormente tratada e recepcionada pela nova constituição.

Vale salientar, que a receptação de uma norma não necessariamente terá natureza constitucional, por exemplo:

Constituição antiga alçava o direito a livre participação em sindicatos como matéria constitucional, e advindo nova constituição e esta tratar este direito como lei ordinária, este direito sofrerá o chamado descontitucionalização e passará a viger como matéria de lei ordinária.


Espero que tenha ajudado, abraço e falou =D

Recepção é um processo pelo qual a nova Constituição recepciona como válidas as leis já existentes, se com ela compatíveis, dando-lhes validade e evitando o trabalho de se elaborar toda a legislação infraconstitucional novamente.

Tal compatibilidade pode ocorrer no plano formal, quando é lei é formalmente compatível com a Constituição. Ex.: se era decreto-lei, continuará com esse nome mas será aplicada com força de lei ordinária ou complementar;

Já no plano material, diz respeito quando a matéria da qual cuida a lei é compatível com a nova constituição

A Repristinação é a restauração de uma lei já revogada. Entretanto, importante destacar que salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura quando a lei que a revogou perde a vigência. A repristinação só é admitida se for expressa, ou seja, é necessário uma terceira lei expressamente dispondo da restauração da primeira revogada.

Se a lei revogadora for considerada inconstitucional, ela é nula, inexistente e nenhum dos seus efeitos são considerados, portanto, não houve a revogação da lei anterior, pelo que a declaração de inconstitucionalidade conduz a repristinação da norma jurídica revogada.

Por fim, a revogação acontece quando uma lei é “removida” do ordenamento jurídico, ou seja, uma nova lei determina novas diretrizes para aquele assunto e revoga a anterior.