elementos

Leandro, esses três requisitos fazem o tripé para que exista o crime. Alguns autores, tipo o Fernando Capez, não adotam a culpabilidade na formação do crime, entretanto, essa posição é minoritária. Vamos à análise desses três elementos :

A tipicidade é o enquadramento do fato praticado à norma penal preexistente, ou seja, um fato para ser considerado crime, deve se encaixar perfeitamente a uma norma penal que já deve existir anteriormente a ele. Por isso, o crime é chamado de fato típico.

A ilicitude, também chamada de antijuridicidade, é a contrariedade do fato em relação ao ordenamento jurídico. Se a conduta (positiva ou negativa) for contrária a algum preceito legal, ela estará caracterizada como conduta antijurídica ou ilícita.

A culpabilidade é o juízo de reprovação que recai sobre a conduta do agente. Ela é o aspecto moral do tripé do crime. Se uma conduta for socialmente reprovável, ela será culpável e entrará no rol para a configuração do crime.

Portanto, na concepção da tripartição do crime, o fato tem que ser típico, antijurídico e culpável.