Geralmente, os mais diversos empregadores costumam requerer de seus empregados a abertura de uma conta salário para que eles, empregadores, efetuem o pagamento mensal.
Por ser uma conta-salário, portanto, algo próprio para o receber, seria possível pensar e argumentar que não há que se falar em salário complessivo, haja vista que o pagamento era mensalmente feito numa conta própria para tal finalidade ou não, o salário, ainda que depositado devidamente na conta-salário, não é, sozinho, suficiente para desvirtuar o pleito do salário complessivo, vez que nenhuma espécie de descriminação, quer seja em forma de holerites, era feita?
Obrigado!
Felipe de Oliveira.
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A discriminação das verbas pagas deve ser feita no contracheque, o que não se confunde com o valor líquido depositado na conta salário, que não há como ser discriminado.
A segunda opção é a correta. O mero depósito do salário em conta própria para tal não afasta a complessividade salarial.
Assim, quando não há a correta discriminação das parcelas que estão sendo depositados, será considerado salário complessivo e, portanto, proibido, conforme a nossa legislação.
A ideia de proibir tal prática é fazer com que o trabalhador tenha a real noção das parcelas que lhe são devidas e pelo o que está sendo pago, sem ser ludibriado pelo empregador, que naturalmente detém posição superior, hierarquicamente falando.
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Legislação Trabalhista e Previdenciária
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Direito Processual do Trabalho e Direito do Trabalho
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