No que diz respeito a estrutura das normas jurídicas, Hans Kelsen discorre:
“Em determinadas circunstâncias, um determinado sujeito deve observar tal ou qual conduta; se não observa, outro sujeito, órgão do Estado, deve aplicar a sanção”.
Kelsen, portanto, esquematizava a norma em duas partes, sendo elas: “norma secundária” e “norma primária”. Paulo Nader explica:
Norma Primária: Dado um fato, deve ser feita a prestação. Exemplo: o pai que possui filho menor, deve prestar-lhe assistência moral e material.
Norma Secundária: Dada a não prestação, deve ser aplicada a sanção. Exemplo: o pai que não prestou assistência moral ou material ao filho menor deve ser submetido a uma penalidade.
A norma jurídica também pode ser classificada de acordo com a concepção de Immanuel Kant, que a classifica como imperativo hipotético.
O imperativo hipotético é relativo às normas jurídicas, técnicas ou políticas, agindo de forma prevista na lei. Diz respeito a um meio "para alcançar alguma outra coisa que se pretende”.
Difere-se do imperativo categórico, que é "intrínseco à ordem moral. Mesmo de caráter subjetivo, obriga de maneira incondicional, pois, o cumprimento dessa é sempre necessário".
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