“A arte chega ao seu público por todos os sentidos e em todos os momentos, através de manifestações puras, eventualmente, mas principalmente nas suas aplicações na mídia e na indústria. No caso da produção dita pura (imaginando que isso exista), as expressões ilustrativas da arte (pinturas e esculturas tradicionais, por exemplo) passaram a ser comparadas ou confrontadas com expressões consideradas mais ativas (conscientemente construtoras ou desenvolvedoras das linguagens artísticas contemporâneas) [...]. E continuam brotando desse substrato rebentos que inicialmente parecem híbridos (ou mestiços), mas que confirmaram como novos e ricos espécimes: a fotografia, a arte postal, o vídeo, [...] o livro de artista. Todas, ou cada uma, dessas categorias como um todo ou como uma parte de um outro todo. Tudo muito vívido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVEIRA, P. As existências da narrativa no livro de artista. Tese de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais – área de concentração: História, Teoria e Crítica, do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008, p. 17.
De acordo com o trecho de texto e o conteúdo abordado no livro-base Caminhos em poéticas visuais bidimensionais, com relação ao livro de artista, podemos afirmar que:
A |
o livro ou caderno de artista caracteriza-se por uma preocupação formal com a materialidade desse objeto enquanto obra de arte. |
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B |
o livro de artista segue a lógica utilizada pelas obras ditas puras, ou seja, da pintura e da escultura tradicionais. |
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C |
o artista alemão Anselm Kiefer é conhecido pela obra intitulada Livro de carne (1977), feito com essa matéria orgânica. |
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D |
o artista português Artur Barrio desenvolveu livros de artista a partir do uso de arame e livros queimados. |
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E |
a maioria da produção dos livros de artistas parte de uma estrutura convencional, que se assemelham às produções literárias. |
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