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e-Book 4 SUSANA DA SILVA CAMPOS REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL Sumário INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3 VISTAS SECCIONADAS: TIPOS DE CORTES �� 5 Executando um corte ������������������������������������������������������������ 6 HACHURAS ��������������������������������������������������10 Tipos de hachura ���������������������������������������������������������������� 10 Aplicação de hachuras ������������������������������������������������������� 11 CAD – DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR ���������������������������������������������13 DESENHO DO AUTOCAD ������������������������������18 Preparando a área de trabalho ������������������������������������������� 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & CONSULTADAS ��������������������������������������������29 3 INTRODUÇÃO Processos de projeto de um determinado objeto normalmente incluem etapas de desenvolvimento que exigem a definição exata do que deve conter este projeto, suas características formais, técnicas e funcionais de forma a torná-lo útil, diferenciado dos seus similares e viável no que se refere à custos� Essas etapas vão desde levantamentos das condi- cionantes técnicas, definição do público-alvo, entre outros dados necessários a um projeto exequível e que se justifique em diferentes aspectos, pois quan- do toma-se a decisão de criar algo, normalmente é porque foi identificada uma lacuna no mercado que se deseja suprir� Com todos os dados em mãos e determinadas as premissas de projeto, parte-se a executar esboços do primeiro design, com a consequente produção de alternativas que serão comparadas até que se chegue ao design final. Neste ponto, são executados os desenhos técnicos, que são plantas, cortes e vistas além de detalhes em escala ampliada� Outros documentos são pro- duzidos para apoio aos desenhos como planilhas, tabelas e gráficos trazendo dados complementares. 4 O objeto projetado requer representação em perspectiva também, dando noção da sua forma tridimensional, que estará presente também em maquetes eletrônicas e/ou físicas com cada parte descrita em detalhe� Neste e-book trataremos da execução de cortes, que é parte fundamental para o correto entendi- mento de um objeto que se está projetando, pois representa as camadas internas deste� O uso de hachuras para correta representação dos materiais e diferenciação de partes do projeto também é abordado nesta unidade� A introdução à tecnologia CAD e seu uso em pro- jeto é aqui descrita e exemplificada de forma a possibilitar sua adoção na rotina de produção de desenhos relativos a projetos específicos. 5 VISTAS SECCIONADAS: TIPOS DE CORTES Vistas seccionadas ou cortes são utilizados para melhor definição da forma de um objeto quando os outros desenhos – vistas superiores ou infe- riores, frontais ou posteriores e laterais – não são suficientes para descrevê-lo. Para sua execução é preciso definir um plano de corte, o que é feito traçando uma linha reta longi- tudinal ou transversal interna ao objeto� Esta linha define por onde passa o plano, que será vertical. O corte é resultante do posicionamento de um pla- no secante atravessando o objeto e olhando para uma direção como se a porção do corte para trás tivesse sido removida� O que temos é a execução de um corte imaginário no objeto que irá expor seu interior� O desenho da face produzida no local por onde passou o plano secante é denominado corte ou vista seccionada� Para conhecer mais sobre a NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico, acesso ao site: https://www�abntcatalogo�com�br/norma�aspx?ID=5438 SAIBA MAIS https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5438 6 Os cheios e vazios devem ser igualmente repre- sentados� As partes sólidas devem ser hachuradas e o centro de furos deve ser marcado com linha traço-ponto� Figura 1: Exemplo de peça em corte� Fonte: Shutterstock� EXECUTANDO UM CORTE Traçando a linha de corte na direção longitudinal ou transversal e indicando o lado a representar – esquerda ou direita; acima ou abaixo da linha tem-se as partes do objeto onde a linha toca� Estas partes são representadas na vertical, especificando-se a espessura de cada uma e suas alturas� As partes que ficam da linha para trás são representadas em vista, sem mostrar seu interior� https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/blueprints-engineering-backgrounds-mechanical-drawings-cover-543721912 7 A vista seccionada conterá linhas visíveis em linha cheia e projeções em linha tracejada� Furos são representados com a linha de eixo do tipo traço ponto e aberturas com seu contorno� Figura 2: Linha de Corte� Fonte: Elaboração própria� Após traçar a linha de corte, executa-se a vista seccionada posicionando as linhas interceptadas na vertical e representa-se os elementos internos completamente� 8 Figura 3: Corte em 3D� Fonte: Elaboração própria� A figura acima é uma caixa com um furo central. A vista seccionada resultante apresenta as faces internas da caixa, nas porções laterais ao furo, que 9 também aparece representado deixando o espaço correspondente� Já a imagem abaixo a seguir está com a vista sec- cionada à direita, com as áreas cortadas hachuradas e centro do furo indicado com linha traço-ponto� Figura 4: Vista seccionada ou corte� Fonte: Elaboração própria� 10 HACHURAS A representação de partes internas de objetos e de seus materiais é feita através do preenchimento com hachuras� O padrão de hachura a ser utilizada está descrito na norma NBR 12298, podendo também ser definida pelo projetista quando se tratar de uma represen- tação que não conste na norma� Padrões tipo linhas paralelas são os mais comuns e tem ângulo de inclinação definido e espaçamento entre linhas� Costumam ser utilizadas em vistas gerais e cortes, por exemplo, e sempre estão pre- sentes em detalhes em escala ampliada� TIPOS DE HACHURA Existem diferentes tipos de hachura para cada ele- mento em projeto que seja necessário representar, que podem ser aplicadas em qualquer das vistas, cortes e detalhes� A escala das linhas da hachura deve ser adequada a sua visualização clara e de acordo com a escala do projeto� 11 Figura 5: Tipos de hachuras� vidros/ cerâmicas e rochas terra madeiras Concreto Fonte: Elaboração própria� Tabela 1: Exemplos de hachuras� Hachuras de linhas paralelas Representam alvenaria, e com distância mínima entre elas representam ferro fundido� Hachuras de linhas duplas paralelas Representam aço� Hachuras de linhas cruzadas Representam metais como zinco e chumbo� Hachuras de linhas tracejadas Representam mármore, vidro ou louça� Fonte: Elaboração própria� APLICAÇÃO DE HACHURAS A hachura deve ser aplicada preenchendo uma área determinada que deve ter seu perímetro perfeita- mente fechado� Para desenho à mão, é importante 12 manter a inclinação da linha e a distância entre elas, o que é feito com o auxílio de esquadros� No software CAD, deve ser escolhido o padrão de hachura, definindo parâmetros como escala e ân- gulo de inclinação e em seguida indicar as áreas a serem preenchidas de duas formas – marcando um ponto dentro de cada área ou selecionando as linhas de contornos ou objetos inteiros� Linhas que continuam além da interseção ou são sobrepostas podem produzir erros levando a hachura para fora da área especificada. No caso de figuras internas ao limite a ser hachurado e textos, por exemplo, é esperado que hachura os contorne� Caso isso não ocorra, observe com a ampliação da figura se há porções abertas e no caso do texto, se está encostado em alguma parte do desenho� Além da Normas NBR 12298, vale a pena consul- tar também a NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico, que trata do uso de hachuras em corte� 13 CAD – DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR A sigla CAD Significa Computer Aided Design, que traduzido significa “Desenho Assistido porComputador”� Há aproximadamente três décadas os sistemas de desenho e projeto por computador foram intro- duzidos na rotina de projeto de profissionais das mais variadas áreas, como Arquitetura, Engenharia Civil, Mecânica, Aeroespacial, Design de produto e gráfico e até mesmo Medicina e Odontologia. O primeiro hardware consistia em computadores desktop tipo XT, com monitor monocromático e mesa digitalizadora� Uma grande evolução obser- vou-se tanto nos recursos de hardware quanto de software desde então, agregando potencialidades aos novos sistemas cada vez mais amigáveis, em- bora também mais complexos por contar com uma gama diversificada de ferramentas que permitem produzir desde esboços e modelos conceituais até a modelos 3D foto-realísticos com passeio virtual� Os documentos produzidos constam de desenhos bidimensionais na sua maioria, cotados e anota- dos, contendo as informações necessárias para 14 sua execução� O modelo 3D complementa este conjunto de documentos e contém, além do objeto ou edifício em si, a representação dos materiais e a simulação da iluminação, contribuindo para criar imagens renderizadas (finalizadas) com alto nível de detalhe� A complexidade dos projetos atuais encontra-se apoiada por esses programas, que facilitam sua representação e permitem alto nível de detalhamento� Alguns aspectos devem ser levados em conside- ração quando da elaboração do projeto, no que refere à representação gráficas e dados associados: y Padronização em itens de projeto – linhas, cores, camadas; y Organização de arquivos e backup – nomen- clatura, periodicidade; y Apresentação final – layout da folha de projeto, texto e quadros; y Comunicação entre membros da equipe – par- ticipação na elaboração de partes específicas (cál- culos estruturais, por exemplo) revisões, validações; y Especificações – indicação em projeto e me- morial descritivo de cada material e acabamento a ser empregado com dimensões, cores, aparência e aplicação especificados; y Quantitativos – número de peças de cada tipo e tamanho; y Orçamento – valores por item de projeto e totais� 15 Temos como fatores que vem influenciando a adoção das novas tecnologias a globalização e a introdução de grandes avanços nas tecnologias de informação e comunicação� O resultado da apro- priação por parte dos profissionais desses novos recursos foi a rápida substituição dos instrumentos convencionais de representação gráfica em pro- jeto por ferramentas de projeto digital (AutoCAD), além disso, a internet se transformou em ambiente virtual de coleta de dados e interação ampla entre profissionais. Tendo em vista esta nova realidade, passam a ocorrer mudanças no processo de projeto que acaba por incluir a transversalidade entre áreas, destacando-se a qualidade do ambiente construído, conforto ambiental e sustentabilidade� Entende-se como processo de projeto como o conjunto de atividades intelectuais organizadas em fases e de características e resultados variáveis� Temos então dois tipos básicos de representação gráfica em projeto digital; 2D – Elaboração de plantas com grelhas e ele- mentos fixos para visualização da escala e para resolver problemas funcionais oriundos tanto do programa de necessidades quanto das restrições vindas do local de implantação� 16 3D – Elaboração de estudos volumétricos que permitem também a checagem de interferências e definem requisitos de conforto como insolação, ventilação e sombreamento� O entendimento do problema e a busca da solução também conta com maquetes digitais para desen- volvimento de sistemas estruturais e apoiando a execução de cálculos e detalhamento do sistema construtivo� Além disto, as Maquetes 3D físicas executadas a partir do projeto digital permitem que se faça ajustes de compatibilização e precisão dimensional� Por fim, as Maquetes digitais de alta qualidade final resultam em ferramenta de comunicação, apresentando-as para o público-alvo, como clientes e usuários, e também em suporte para ações de marketing e vendas� Os Sistemas CAD (AutoCAD) foram sendo aper- feiçoados ao mesmo tempo que se desenvolviam estudos de metodologia de projeto� Adotar a ferramenta contribuiu para maior facilidade na manipulação dos objetos projetados realizando-a com alta precisão, visualização de projeções de forma direta, maior possibilidade de detecção de interferências, rápida criação de várias alternativas, e também a simulação da realidade com represen- 17 tação detalhada com alta fidelidade comparando-se com o real� Estudos de volumetria e representação de ideias permitem experimentação de formas de maior complexidade� Podemos dizer, portanto, que os softwares CAD apoiam na concepção, representação e desen- volvimento e análise do projeto arquitetônico� Produzem simulações de hipóteses e colaboração entre profissionais. Possibilitam experimentação de formas inovadoras, representação e ensaios estruturais e construtivos� O objeto (projeto), seja ele uma edificação, uma ca- deira ou um parque, se constrói através da evolução do processo de projeto� A descrição parcial feita a partir do programa de necessidades é transfor- mada em desenhos� A manipulação incremental do desenho do objeto adiciona informação e refina o produto� O processo de projeto configura-se em um processo de aprendizagem, com o estudo do objeto e suas condições de uso� 18 DESENHO DO AUTOCAD O AutoCAD foi o primeiro programa criado em 1982 pela Autodesk, tornando-se desde então a ferra- menta de CAD mais popular do mercado, utilizado nas mais diversas áreas� Tanto que seu formato de arquivo o �DWG tornou-se padrão no mercado para importação e exportação de formatos 2D e 3D� Com ferramentas de desenho, edição, visualização, cotas e texto, requer a execução de todas as vistas planas individualmente, substituindo as ferramen- tas tradicionais de representação (desenho à mão, maquete) e propiciam uma nova forma de projetar, além de criar facilidade na recuperação de dados e alterações� Outra característica importante do AutoCAD é sua interoperabilidade, que permite o intercâmbio de arquivos com todos os programas Autodesk ou com programas CAD e de Modelagem 3D de outros fabricantes� O desenvolvimento de bibliotecas de objetos e peças específicas de um tipo de projeto ou mesmo de um único projeto facilita o trabalho, uma vez que uniformiza o resultado dentro da empresa ou grupo de profissionais que façam uso destas. 19 Muitos fabricantes de materiais ou produtos dis- ponibilizam bibliotecas próprias de acesso livre, muitas vezes mediante cadastro apenas� O ambiente do programa é amigável e com instru- ções básicas e material de apoio pode-se operá-lo� Treinamentos direcionados à empregos determi- nados otimizam os processos, pois introduzem a cultura do projeto em CAD e propiciam domínio da tecnologia� PREPARANDO A ÁREA DE TRABALHO Primeiramente devemos configurar as unidades de medida do desenho� Para isso precisamos selecionar o comando “Unidades”. Após isso, selecionamos a escala para inserção, que será metros (m). Depois, em “precisão”, vamos alterar para duas casas decimais� Isso feito, iremos definir o tamanho virtual da área de trabalho selecionando o comando “deflimite”. Aqui, especificaremos o ponto para o canto inferior esquerdo da área de trabalho, que neste caso é a coordenada “0,0” (horizontal,vertical – X,Y). 20 Figura 6: Unidades� Fonte: Elaboração própria� Em seguida, especificamos a coordenada que de- finirá o canto superior direito da área de trabalho (sendo o extremo da coordenada inferior esquerda, ou seja, o valor vai depender do projeto em questão). Depois da especificação das coordenadas, vamos criar e configurar os layers (camadas) onde cada objeto criado em um determinado layer vai ficar a ele associado, podendo-se escolher visualizar ou não, por exemplo: y No painel superior da tela do programa, quando se está usando o ambiente “Desenhoe Anotação”, temos as seções “Desenhar”, “Anotações”, “Modi- ficar” e “Camadas”, respectivamente. y Em camadas, selecionar “Propriedades de Camada”� 21 y Selecionar o ícone “Nova Camada” e denomi- ná-la como “Vista superior”, escolhendo a cor para o a camada� Repetir o processo e criar a camada “Cortes”, escolhendo também a cor. y Manter o layer projeto selecionado, que ficará como layer corrente� Fechar a janela do comando� Agora que ajustamos as coordenadas e preparamos os layers (camadas), podemos iniciar o desenho. Figura 7: Camadas� Fonte: Elaboração própria� Agora, no lado direito da tela, no rodapé, execu- tamos as paredes mantendo o cursor no modo ortogonal� Para executar os cortes, lembre-se de retornar ao layer Corte, tornando-o como corrente e mantenha o “Alvenaria” ligado (ou seja, visível). Abaixo há os comandos a serem utilizados para a execução do desenho: 22 y LINHA: especificando um ponto inicial com um clique ou digitando-se a coordenada absoluta (X,Y) e especificando o segundo ponto ou abrindo o comprimento da linha� y OFFSET: para traçar linhas paralelas, especifi- cando-se a distância que se deseja entre as linhas, selecionando a linha a copiar e indicando a direção (esquerda ou direita, por exemplo) com um clique. y APARAR: selecionado as linhas que serão afe- tadas pelo comando, individualmente ou com uma janela tipo linha tracejada, que selecionará apenas os objetos por onde elas irão passar� Selecionar ENTER para confirmar e em seguida clicar sobre cada trecho que será removido do desenho� Figura 8: Seleção de objetos� Fonte: Fonte: Elaboração própria� Caso seja necessário, é possível mover um objeto para o reposicionar através de uma janela tipo linha 23 contínua, que vai selecionar apenas os objetos que estiverem inteiramente dentro da janela� É im- portante manter ativadas as opções de “Ponto de referência 2D”, essa opção está no rodapé da tela. Para visualizar melhor os detalhes do desenho, o comando “Zoom” pode te ajudar, sendo o “Zoom estendido” a opção que mostra o desenho inteiro na tela. Outra opção útil é a “Janela”, que amplia o desenho visualmente clicando em um ponto fora da área que se deseja visualizar e outro no canto oposto� Figura 9: Linhas Ajustadas� Fonte: Elaboração própria� Uma dica importante – e isso vale para qualquer trabalho realizado em qualquer software – é salvar o arquivo constantemente e periodicamente, pois evita perdas grandes no trabalho realizado caso algum imprevisto surja e o programa se interrompa 24 inesperadamente� Lembre-se também que caso alguma ação tenha sido realizada de maneira in- correta, é possível refazer o processo com a ação “desfazer”. Layout O ambiente gráfico do AutoCAD está dividido em dois tipos: o espaço do modelo ou Model Space, onde se executa o desenho, e o espaço do papel, Paper Space, onde se monta o layout de impressão e plotagem� Usando um template adequado quando se inicia- liza o projeto onde está configurada a página que contém o formato de folha, selecionando-se a aba “layout” o respectivo formato estará visível com o desenho contido nele� A janela de visualização compreende a folha inteira� Caso necessário, pode-se dividir a folha em várias janelas de visualização, com escalas diferentes� As escalas devem estar previamente configuradas, selecionando a escala desejada na linha de sta- tus e editar para a unidade de medida que se irá trabalhar, por exemplo, para desenho em metros, escala 1:100 deve ser editada para 1000 (1m = 1000mm): 100. Após editar as escalas, associá-la aos objetos, selecionando-os� 25 Com as janelas de visualização definidas, pode-se escolher em qual escala o desenho estará em cada janela� Figura 10: Layout. Fonte: Elaboração própria� Plotagem Na caixa de diálogo do comando, especificar os seguintes parâmetros: 1) Page setup – configuração de página; 2) Printer/plotter – escolher o modelo da impres- sora/plotter; podendo também gerar um arquivo .pdf. A opção “plot to file” ativada gera um arquivo de plotagem (.plt); 3) Paper size – tamanho de folha; 4) Number of copies – número de cópias; 26 5) Plot area – display, extend, layout e window; 6) Plot scale – escala de plotagem, tendo a opção “Fit to paper”, que ajusta ao papel; 7) Plot offset – deslocamento em x e/ou y; 8) Plot style table – estilos de plotagem; 9) Plot options – opções para plotagem; 10) Drawing orientation – retrato ou paisagem; 11) Preview – visualização rápida� Figura 11: Plotagem� Fonte: Elaboração própria� Para maior visualização dessas ferramentas do Auto- CAD, procure tutoriais em vídeo na internet, sem dúvidas haverá opções a serem acompanhadas� SAIBA MAIS 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste e-book, estudamos o que são as vistas seccionadas ou cortes e como executá-los� Ficou demonstrada a importância da sua execução na representação bidimensional de qualquer objeto que esteja sendo projetado� Partes internas de objetos e detalhes que não ficam visíveis nas vistas externas exigem se utilize dos cortes para sua elucidação� Hachuras são elementos que auxiliam o destaque de partes do projeto e detalhes, indicando o material do qual o objeto é feito e que pode ser utilizado em qualquer uma das vistas, mas principalmente nos cortes� Ambos os assuntos são normatizados, ou seja, regulamentados pelas normas técnicas que informam a maneira correta de fazê-los. Estudamos também a tecnologia CAD, descre- vendo o que é e como aplicá-la na execução de desenho técnico de projeto� É um recurso que tem seu emprego crescente, tornando-se padrão nas disciplinas técnicas de projeto� Por fim, foi introduzido o software AutoCAD e suas ferramentas básicas, que permitem a execução de desenhos com precisão� Podemos dizer que os Sistemas CAD – Computer Aided Design (AutoCAD) – foram aperfeiçoados em 28 paralelo com estudos em metodologia de projeto ao longo do tempo� A adoção da ferramenta con- tribui com a facilidade para manipular o objeto e consequente projeto com alta precisão, visualização direta de projeções, detecção de interferências, rápida criação de alternativas e simulação da realidade com representação detalhada de alta fidelidade ao real. A correta aplicação de técnicas de desenho e de ferramentas computacionais produzem resultados de qualidade e minimizam erros� Representação bidimensional de objetos requer o desenvolvimento de metodologia específica e voltada para sua me- lhor execução e ganhos em produtividade, custos e criação de novos padrões de projeto� Por isso, estude e pratique as técnicas aprendidas aqui tanto em papel quanto em softwares para que fique cada vez mais intuitivo e fluído o seu desenho técnico bidimensional� Referências Bibliográficas & Consultadas ABNT� Catálogo ABNT� Disponível em: https:// www�abntcatalogo�com�br/� Acesso em: 19 out� 2021� CRUZ, M. D. da; MORIOKA, C. A. Desenho técnico: medidas e representação gráfica. São Paulo: Érica, 2014� [Minha biblioteca]� CURTIS, B� Desenho de observação� 2� ed� Porto Alegre: AMGH, 2015� [Minha Biblioteca]� FERNANDO, P� H� L� et al� Desenho de perspectiva� Porto Alegre: SAGAH, 2018� [Minha biblioteca]� FRENCH, T� E� Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. São Paulo: Editora Globo, 1989� LOBO, R� N� Técnicas de representação bidimensional e tridimensional: fundamentos, medidas e modelagem� São Paulo: Érica, 2014� [Minha Biblioteca]� MONTEIRO, S. E; TIBURRI, R. A. B; SOUZA, J. P. Representação gráfica. Porto Alegre: SAGAH, 2019� [Minha biblioteca]� https://www.abntcatalogo.com.br/ https://www.abntcatalogo.com.br/ RIBEIRO, A� C� Desenho técnico e AutoCAD� São Paulo: Pearson Education do Brasil,2013; [Biblioteca Virtual]� SANTOS, J� C� C� dos; OGAVA, C; de C; das D; OLIVEIRA, P� D� de� Representação bidimensional� Porto Alegre: SAGAH, 2019� [Minha Biblioteca]� SILVA, A� Desenho Técnico Moderno� Rio de Janeiro, 2010: LTC� WAGNER, J� et al� Projetos bidimensionaisauxiliados por computador� Porto Alegre: SAGAH, 2018� [Minha biblioteca]� Introdução Vistas seccionadas: tipos de cortes Executando um corte Hachuras Tipos de hachura Aplicação de hachuras CAD – Desenho Assistido por Computador Desenho do AutoCAD Preparando a área de trabalho Considerações Finais Referências Bibliográficas & Consultadas
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