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e-Book 4
SUSANA DA SILVA CAMPOS 
REPRESENTAÇÃO 
BIDIMENSIONAL
Sumário
INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3
VISTAS SECCIONADAS: TIPOS DE CORTES �� 5
Executando um corte ������������������������������������������������������������ 6
HACHURAS ��������������������������������������������������10
Tipos de hachura ���������������������������������������������������������������� 10
Aplicação de hachuras ������������������������������������������������������� 11
CAD – DESENHO ASSISTIDO POR 
COMPUTADOR ���������������������������������������������13
DESENHO DO AUTOCAD ������������������������������18
Preparando a área de trabalho ������������������������������������������� 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS ��������������������������������������������29
3
INTRODUÇÃO
Processos de projeto de um determinado objeto 
normalmente incluem etapas de desenvolvimento 
que exigem a definição exata do que deve conter 
este projeto, suas características formais, técnicas e 
funcionais de forma a torná-lo útil, diferenciado dos 
seus similares e viável no que se refere à custos� 
Essas etapas vão desde levantamentos das condi-
cionantes técnicas, definição do público-alvo, entre 
outros dados necessários a um projeto exequível e 
que se justifique em diferentes aspectos, pois quan-
do toma-se a decisão de criar algo, normalmente 
é porque foi identificada uma lacuna no mercado 
que se deseja suprir� Com todos os dados em mãos 
e determinadas as premissas de projeto, parte-se 
a executar esboços do primeiro design, com a 
consequente produção de alternativas que serão 
comparadas até que se chegue ao design final.
Neste ponto, são executados os desenhos técnicos, 
que são plantas, cortes e vistas além de detalhes 
em escala ampliada� Outros documentos são pro-
duzidos para apoio aos desenhos como planilhas, 
tabelas e gráficos trazendo dados complementares. 
4
O objeto projetado requer representação em 
perspectiva também, dando noção da sua forma 
tridimensional, que estará presente também em 
maquetes eletrônicas e/ou físicas com cada parte 
descrita em detalhe�
Neste e-book trataremos da execução de cortes, 
que é parte fundamental para o correto entendi-
mento de um objeto que se está projetando, pois 
representa as camadas internas deste� O uso de 
hachuras para correta representação dos materiais 
e diferenciação de partes do projeto também é 
abordado nesta unidade�
A introdução à tecnologia CAD e seu uso em pro-
jeto é aqui descrita e exemplificada de forma a 
possibilitar sua adoção na rotina de produção de 
desenhos relativos a projetos específicos.
5
VISTAS SECCIONADAS: 
TIPOS DE CORTES
Vistas seccionadas ou cortes são utilizados para 
melhor definição da forma de um objeto quando 
os outros desenhos – vistas superiores ou infe-
riores, frontais ou posteriores e laterais – não são 
suficientes para descrevê-lo.
Para sua execução é preciso definir um plano de 
corte, o que é feito traçando uma linha reta longi-
tudinal ou transversal interna ao objeto� Esta linha 
define por onde passa o plano, que será vertical.
O corte é resultante do posicionamento de um pla-
no secante atravessando o objeto e olhando para 
uma direção como se a porção do corte para trás 
tivesse sido removida� O que temos é a execução 
de um corte imaginário no objeto que irá expor seu 
interior� O desenho da face produzida no local por 
onde passou o plano secante é denominado corte 
ou vista seccionada�
Para conhecer mais sobre a NBR 10067 – Princípios 
gerais de representação em desenho técnico, acesso 
ao site: 
https://www�abntcatalogo�com�br/norma�aspx?ID=5438
SAIBA MAIS
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5438
6
Os cheios e vazios devem ser igualmente repre-
sentados� As partes sólidas devem ser hachuradas 
e o centro de furos deve ser marcado com linha 
traço-ponto�
Figura 1: Exemplo de peça em corte�
Fonte: Shutterstock�
EXECUTANDO UM CORTE
Traçando a linha de corte na direção longitudinal 
ou transversal e indicando o lado a representar – 
esquerda ou direita; acima ou abaixo da linha tem-se 
as partes do objeto onde a linha toca� Estas partes 
são representadas na vertical, especificando-se a 
espessura de cada uma e suas alturas� As partes 
que ficam da linha para trás são representadas em 
vista, sem mostrar seu interior�
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/blueprints-engineering-backgrounds-mechanical-drawings-cover-543721912
7
A vista seccionada conterá linhas visíveis em linha 
cheia e projeções em linha tracejada� Furos são 
representados com a linha de eixo do tipo traço 
ponto e aberturas com seu contorno�
Figura 2: Linha de Corte�
Fonte: Elaboração própria�
Após traçar a linha de corte, executa-se a vista 
seccionada posicionando as linhas interceptadas 
na vertical e representa-se os elementos internos 
completamente�
8
Figura 3: Corte em 3D�
Fonte: Elaboração própria�
A figura acima é uma caixa com um furo central. 
A vista seccionada resultante apresenta as faces 
internas da caixa, nas porções laterais ao furo, que 
9
também aparece representado deixando o espaço 
correspondente�
Já a imagem abaixo a seguir está com a vista sec-
cionada à direita, com as áreas cortadas hachuradas 
e centro do furo indicado com linha traço-ponto�
Figura 4: Vista seccionada ou corte�
Fonte: Elaboração própria�
10
HACHURAS
A representação de partes internas de objetos e de 
seus materiais é feita através do preenchimento 
com hachuras�
O padrão de hachura a ser utilizada está descrito na 
norma NBR 12298, podendo também ser definida 
pelo projetista quando se tratar de uma represen-
tação que não conste na norma�
Padrões tipo linhas paralelas são os mais comuns 
e tem ângulo de inclinação definido e espaçamento 
entre linhas� Costumam ser utilizadas em vistas 
gerais e cortes, por exemplo, e sempre estão pre-
sentes em detalhes em escala ampliada�
TIPOS DE HACHURA
Existem diferentes tipos de hachura para cada ele-
mento em projeto que seja necessário representar, 
que podem ser aplicadas em qualquer das vistas, 
cortes e detalhes�
A escala das linhas da hachura deve ser adequada 
a sua visualização clara e de acordo com a escala 
do projeto�
11
Figura 5: Tipos de hachuras�
vidros/ cerâmicas
e rochas
terra
madeiras
Concreto
Fonte: Elaboração própria�
Tabela 1: Exemplos de hachuras�
Hachuras de linhas paralelas Representam alvenaria, e com 
distância mínima entre elas 
representam ferro fundido�
Hachuras de linhas duplas 
paralelas Representam aço�
Hachuras de linhas cruzadas Representam metais como 
zinco e chumbo�
Hachuras de linhas tracejadas Representam mármore, vidro 
ou louça�
Fonte: Elaboração própria�
APLICAÇÃO DE HACHURAS
A hachura deve ser aplicada preenchendo uma área 
determinada que deve ter seu perímetro perfeita-
mente fechado� Para desenho à mão, é importante 
12
manter a inclinação da linha e a distância entre elas, 
o que é feito com o auxílio de esquadros�
No software CAD, deve ser escolhido o padrão de 
hachura, definindo parâmetros como escala e ân-
gulo de inclinação e em seguida indicar as áreas 
a serem preenchidas de duas formas – marcando 
um ponto dentro de cada área ou selecionando as 
linhas de contornos ou objetos inteiros� Linhas que 
continuam além da interseção ou são sobrepostas 
podem produzir erros levando a hachura para fora 
da área especificada. No caso de figuras internas 
ao limite a ser hachurado e textos, por exemplo, 
é esperado que hachura os contorne� Caso isso 
não ocorra, observe com a ampliação da figura 
se há porções abertas e no caso do texto, se está 
encostado em alguma parte do desenho�
Além da Normas NBR 12298, vale a pena consul-
tar também a NBR 10067 – Princípios gerais de 
representação em desenho técnico, que trata do 
uso de hachuras em corte�
13
CAD – DESENHO 
ASSISTIDO POR 
COMPUTADOR
A sigla CAD Significa Computer Aided Design, 
que traduzido significa “Desenho Assistido porComputador”�
Há aproximadamente três décadas os sistemas 
de desenho e projeto por computador foram intro-
duzidos na rotina de projeto de profissionais das 
mais variadas áreas, como Arquitetura, Engenharia 
Civil, Mecânica, Aeroespacial, Design de produto 
e gráfico e até mesmo Medicina e Odontologia.
O primeiro hardware consistia em computadores 
desktop tipo XT, com monitor monocromático e 
mesa digitalizadora� Uma grande evolução obser-
vou-se tanto nos recursos de hardware quanto de 
software desde então, agregando potencialidades 
aos novos sistemas cada vez mais amigáveis, em-
bora também mais complexos por contar com uma 
gama diversificada de ferramentas que permitem 
produzir desde esboços e modelos conceituais até 
a modelos 3D foto-realísticos com passeio virtual�
Os documentos produzidos constam de desenhos 
bidimensionais na sua maioria, cotados e anota-
dos, contendo as informações necessárias para 
14
sua execução� O modelo 3D complementa este 
conjunto de documentos e contém, além do objeto 
ou edifício em si, a representação dos materiais 
e a simulação da iluminação, contribuindo para 
criar imagens renderizadas (finalizadas) com alto 
nível de detalhe�
A complexidade dos projetos atuais encontra-se 
apoiada por esses programas, que facilitam sua 
representação e permitem alto nível de detalhamento�
Alguns aspectos devem ser levados em conside-
ração quando da elaboração do projeto, no que 
refere à representação gráficas e dados associados:
 y Padronização em itens de projeto – linhas, 
cores, camadas;
 y Organização de arquivos e backup – nomen-
clatura, periodicidade;
 y Apresentação final – layout da folha de projeto, 
texto e quadros;
 y Comunicação entre membros da equipe – par-
ticipação na elaboração de partes específicas (cál-
culos estruturais, por exemplo) revisões, validações;
 y Especificações – indicação em projeto e me-
morial descritivo de cada material e acabamento a 
ser empregado com dimensões, cores, aparência 
e aplicação especificados;
 y Quantitativos – número de peças de cada tipo 
e tamanho;
 y Orçamento – valores por item de projeto e totais�
15
Temos como fatores que vem influenciando a 
adoção das novas tecnologias a globalização e a 
introdução de grandes avanços nas tecnologias de 
informação e comunicação� O resultado da apro-
priação por parte dos profissionais desses novos 
recursos foi a rápida substituição dos instrumentos 
convencionais de representação gráfica em pro-
jeto por ferramentas de projeto digital (AutoCAD), 
além disso, a internet se transformou em ambiente 
virtual de coleta de dados e interação ampla entre 
profissionais.
Tendo em vista esta nova realidade, passam a 
ocorrer mudanças no processo de projeto que 
acaba por incluir a transversalidade entre áreas, 
destacando-se a qualidade do ambiente construído, 
conforto ambiental e sustentabilidade�
Entende-se como processo de projeto como o 
conjunto de atividades intelectuais organizadas em 
fases e de características e resultados variáveis�
Temos então dois tipos básicos de representação 
gráfica em projeto digital;
2D – Elaboração de plantas com grelhas e ele-
mentos fixos para visualização da escala e para 
resolver problemas funcionais oriundos tanto do 
programa de necessidades quanto das restrições 
vindas do local de implantação�
16
3D – Elaboração de estudos volumétricos que 
permitem também a checagem de interferências 
e definem requisitos de conforto como insolação, 
ventilação e sombreamento�
O entendimento do problema e a busca da solução 
também conta com maquetes digitais para desen-
volvimento de sistemas estruturais e apoiando a 
execução de cálculos e detalhamento do sistema 
construtivo� Além disto, as Maquetes 3D físicas 
executadas a partir do projeto digital permitem 
que se faça ajustes de compatibilização e precisão 
dimensional�
Por fim, as Maquetes digitais de alta qualidade 
final resultam em ferramenta de comunicação, 
apresentando-as para o público-alvo, como clientes 
e usuários, e também em suporte para ações de 
marketing e vendas�
Os Sistemas CAD (AutoCAD) foram sendo aper-
feiçoados ao mesmo tempo que se desenvolviam 
estudos de metodologia de projeto� Adotar a 
ferramenta contribuiu para maior facilidade na 
manipulação dos objetos projetados realizando-a 
com alta precisão, visualização de projeções de 
forma direta, maior possibilidade de detecção de 
interferências, rápida criação de várias alternativas, 
e também a simulação da realidade com represen-
17
tação detalhada com alta fidelidade comparando-se 
com o real�
Estudos de volumetria e representação de ideias 
permitem experimentação de formas de maior 
complexidade� 
Podemos dizer, portanto, que os softwares CAD 
apoiam na concepção, representação e desen-
volvimento e análise do projeto arquitetônico� 
Produzem simulações de hipóteses e colaboração 
entre profissionais. Possibilitam experimentação 
de formas inovadoras, representação e ensaios 
estruturais e construtivos�
O objeto (projeto), seja ele uma edificação, uma ca-
deira ou um parque, se constrói através da evolução 
do processo de projeto� A descrição parcial feita 
a partir do programa de necessidades é transfor-
mada em desenhos� A manipulação incremental 
do desenho do objeto adiciona informação e refina 
o produto�
O processo de projeto configura-se em um processo 
de aprendizagem, com o estudo do objeto e suas 
condições de uso�
18
DESENHO DO AUTOCAD
O AutoCAD foi o primeiro programa criado em 1982 
pela Autodesk, tornando-se desde então a ferra-
menta de CAD mais popular do mercado, utilizado 
nas mais diversas áreas� Tanto que seu formato 
de arquivo o �DWG tornou-se padrão no mercado 
para importação e exportação de formatos 2D e 3D�
Com ferramentas de desenho, edição, visualização, 
cotas e texto, requer a execução de todas as vistas 
planas individualmente, substituindo as ferramen-
tas tradicionais de representação (desenho à mão, 
maquete) e propiciam uma nova forma de projetar, 
além de criar facilidade na recuperação de dados 
e alterações�
Outra característica importante do AutoCAD é sua 
interoperabilidade, que permite o intercâmbio de 
arquivos com todos os programas Autodesk ou 
com programas CAD e de Modelagem 3D de outros 
fabricantes�
O desenvolvimento de bibliotecas de objetos e 
peças específicas de um tipo de projeto ou mesmo 
de um único projeto facilita o trabalho, uma vez 
que uniformiza o resultado dentro da empresa 
ou grupo de profissionais que façam uso destas.
19
Muitos fabricantes de materiais ou produtos dis-
ponibilizam bibliotecas próprias de acesso livre, 
muitas vezes mediante cadastro apenas�
O ambiente do programa é amigável e com instru-
ções básicas e material de apoio pode-se operá-lo� 
Treinamentos direcionados à empregos determi-
nados otimizam os processos, pois introduzem a 
cultura do projeto em CAD e propiciam domínio 
da tecnologia�
PREPARANDO A ÁREA DE 
TRABALHO
Primeiramente devemos configurar as unidades 
de medida do desenho� Para isso precisamos 
selecionar o comando “Unidades”. Após isso, 
selecionamos a escala para inserção, que será 
metros (m). Depois, em “precisão”, vamos alterar 
para duas casas decimais�
Isso feito, iremos definir o tamanho virtual da área 
de trabalho selecionando o comando “deflimite”. 
Aqui, especificaremos o ponto para o canto inferior 
esquerdo da área de trabalho, que neste caso é a 
coordenada “0,0” (horizontal,vertical – X,Y).
20
Figura 6: Unidades�
Fonte: Elaboração própria�
Em seguida, especificamos a coordenada que de-
finirá o canto superior direito da área de trabalho 
(sendo o extremo da coordenada inferior esquerda, 
ou seja, o valor vai depender do projeto em questão).
Depois da especificação das coordenadas, vamos 
criar e configurar os layers (camadas) onde cada 
objeto criado em um determinado layer vai ficar a 
ele associado, podendo-se escolher visualizar ou 
não, por exemplo:
 y No painel superior da tela do programa, quando 
se está usando o ambiente “Desenhoe Anotação”, 
temos as seções “Desenhar”, “Anotações”, “Modi-
ficar” e “Camadas”, respectivamente.
 y Em camadas, selecionar “Propriedades de 
Camada”�
21
 y Selecionar o ícone “Nova Camada” e denomi-
ná-la como “Vista superior”, escolhendo a cor para 
o a camada� Repetir o processo e criar a camada 
“Cortes”, escolhendo também a cor.
 y Manter o layer projeto selecionado, que ficará 
como layer corrente� Fechar a janela do comando�
Agora que ajustamos as coordenadas e preparamos 
os layers (camadas), podemos iniciar o desenho.
Figura 7: Camadas�
Fonte: Elaboração própria�
Agora, no lado direito da tela, no rodapé, execu-
tamos as paredes mantendo o cursor no modo 
ortogonal� Para executar os cortes, lembre-se de 
retornar ao layer Corte, tornando-o como corrente 
e mantenha o “Alvenaria” ligado (ou seja, visível).
Abaixo há os comandos a serem utilizados para 
a execução do desenho:
22
 y LINHA: especificando um ponto inicial com 
um clique ou digitando-se a coordenada absoluta 
(X,Y) e especificando o segundo ponto ou abrindo 
o comprimento da linha�
 y OFFSET: para traçar linhas paralelas, especifi-
cando-se a distância que se deseja entre as linhas, 
selecionando a linha a copiar e indicando a direção 
(esquerda ou direita, por exemplo) com um clique.
 y APARAR: selecionado as linhas que serão afe-
tadas pelo comando, individualmente ou com uma 
janela tipo linha tracejada, que selecionará apenas 
os objetos por onde elas irão passar� Selecionar 
ENTER para confirmar e em seguida clicar sobre 
cada trecho que será removido do desenho�
Figura 8: Seleção de objetos�
Fonte: Fonte: Elaboração própria�
Caso seja necessário, é possível mover um objeto 
para o reposicionar através de uma janela tipo linha 
23
contínua, que vai selecionar apenas os objetos 
que estiverem inteiramente dentro da janela� É im-
portante manter ativadas as opções de “Ponto de 
referência 2D”, essa opção está no rodapé da tela.
Para visualizar melhor os detalhes do desenho, o 
comando “Zoom” pode te ajudar, sendo o “Zoom 
estendido” a opção que mostra o desenho inteiro 
na tela. Outra opção útil é a “Janela”, que amplia o 
desenho visualmente clicando em um ponto fora 
da área que se deseja visualizar e outro no canto 
oposto�
Figura 9: Linhas Ajustadas�
Fonte: Elaboração própria�
Uma dica importante – e isso vale para qualquer 
trabalho realizado em qualquer software – é salvar 
o arquivo constantemente e periodicamente, pois 
evita perdas grandes no trabalho realizado caso 
algum imprevisto surja e o programa se interrompa 
24
inesperadamente� Lembre-se também que caso 
alguma ação tenha sido realizada de maneira in-
correta, é possível refazer o processo com a ação 
“desfazer”.
Layout
O ambiente gráfico do AutoCAD está dividido em 
dois tipos: o espaço do modelo ou Model Space, 
onde se executa o desenho, e o espaço do papel, 
Paper Space, onde se monta o layout de impressão 
e plotagem�
Usando um template adequado quando se inicia-
liza o projeto onde está configurada a página que 
contém o formato de folha, selecionando-se a aba 
“layout” o respectivo formato estará visível com o 
desenho contido nele�
A janela de visualização compreende a folha inteira� 
Caso necessário, pode-se dividir a folha em várias 
janelas de visualização, com escalas diferentes�
As escalas devem estar previamente configuradas, 
selecionando a escala desejada na linha de sta-
tus e editar para a unidade de medida que se irá 
trabalhar, por exemplo, para desenho em metros, 
escala 1:100 deve ser editada para 1000 (1m = 
1000mm): 100. Após editar as escalas, associá-la 
aos objetos, selecionando-os�
25
Com as janelas de visualização definidas, pode-se 
escolher em qual escala o desenho estará em 
cada janela�
Figura 10: Layout.
Fonte: Elaboração própria�
Plotagem
Na caixa de diálogo do comando, especificar os 
seguintes parâmetros:
1) Page setup – configuração de página;
2) Printer/plotter – escolher o modelo da impres-
sora/plotter; podendo também gerar um arquivo 
.pdf. A opção “plot to file” ativada gera um arquivo 
de plotagem (.plt);
3) Paper size – tamanho de folha;
4) Number of copies – número de cópias;
26
5) Plot area – display, extend, layout e window;
6) Plot scale – escala de plotagem, tendo a opção 
“Fit to paper”, que ajusta ao papel;
7) Plot offset – deslocamento em x e/ou y;
8) Plot style table – estilos de plotagem;
9) Plot options – opções para plotagem;
10) Drawing orientation – retrato ou paisagem;
11) Preview – visualização rápida�
Figura 11: Plotagem�
Fonte: Elaboração própria�
Para maior visualização dessas ferramentas do Auto-
CAD, procure tutoriais em vídeo na internet, sem dúvidas 
haverá opções a serem acompanhadas�
SAIBA MAIS
27
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste e-book, estudamos o que são as vistas 
seccionadas ou cortes e como executá-los� Ficou 
demonstrada a importância da sua execução na 
representação bidimensional de qualquer objeto 
que esteja sendo projetado� Partes internas de 
objetos e detalhes que não ficam visíveis nas 
vistas externas exigem se utilize dos cortes para 
sua elucidação�
Hachuras são elementos que auxiliam o destaque 
de partes do projeto e detalhes, indicando o material 
do qual o objeto é feito e que pode ser utilizado em 
qualquer uma das vistas, mas principalmente nos 
cortes� Ambos os assuntos são normatizados, ou 
seja, regulamentados pelas normas técnicas que 
informam a maneira correta de fazê-los.
Estudamos também a tecnologia CAD, descre-
vendo o que é e como aplicá-la na execução de 
desenho técnico de projeto� É um recurso que tem 
seu emprego crescente, tornando-se padrão nas 
disciplinas técnicas de projeto� 
Por fim, foi introduzido o software AutoCAD e suas 
ferramentas básicas, que permitem a execução de 
desenhos com precisão�
Podemos dizer que os Sistemas CAD – Computer 
Aided Design (AutoCAD) – foram aperfeiçoados em 
28
paralelo com estudos em metodologia de projeto 
ao longo do tempo� A adoção da ferramenta con-
tribui com a facilidade para manipular o objeto e 
consequente projeto com alta precisão, visualização 
direta de projeções, detecção de interferências, 
rápida criação de alternativas e simulação da 
realidade com representação detalhada de alta 
fidelidade ao real.
A correta aplicação de técnicas de desenho e de 
ferramentas computacionais produzem resultados 
de qualidade e minimizam erros� Representação 
bidimensional de objetos requer o desenvolvimento 
de metodologia específica e voltada para sua me-
lhor execução e ganhos em produtividade, custos 
e criação de novos padrões de projeto� 
Por isso, estude e pratique as técnicas aprendidas 
aqui tanto em papel quanto em softwares para que 
fique cada vez mais intuitivo e fluído o seu desenho 
técnico bidimensional�
Referências Bibliográficas 
& Consultadas
ABNT� Catálogo ABNT� Disponível em: https://
www�abntcatalogo�com�br/� Acesso em: 19 out� 
2021�
CRUZ, M. D. da; MORIOKA, C. A. Desenho 
técnico: medidas e representação gráfica. São 
Paulo: Érica, 2014� [Minha biblioteca]� 
CURTIS, B� Desenho de observação� 2� ed� Porto 
Alegre: AMGH, 2015� [Minha Biblioteca]� 
FERNANDO, P� H� L� et al� Desenho de 
perspectiva� Porto Alegre: SAGAH, 2018� [Minha 
biblioteca]�
FRENCH, T� E� Desenho Técnico e Tecnologia 
Gráfica. São Paulo: Editora Globo, 1989�
LOBO, R� N� Técnicas de representação 
bidimensional e tridimensional: fundamentos, 
medidas e modelagem� São Paulo: Érica, 2014� 
[Minha Biblioteca]� 
MONTEIRO, S. E; TIBURRI, R. A. B; SOUZA, J. P. 
Representação gráfica. Porto Alegre: SAGAH, 
2019� [Minha biblioteca]�
https://www.abntcatalogo.com.br/
https://www.abntcatalogo.com.br/
RIBEIRO, A� C� Desenho técnico e AutoCAD� 
São Paulo: Pearson Education do Brasil,2013; 
[Biblioteca Virtual]� 
SANTOS, J� C� C� dos; OGAVA, C; de C; 
das D; OLIVEIRA, P� D� de� Representação 
bidimensional� Porto Alegre: SAGAH, 2019� 
[Minha Biblioteca]�
SILVA, A� Desenho Técnico Moderno� Rio de 
Janeiro, 2010: LTC�
WAGNER, J� et al� Projetos bidimensionaisauxiliados por computador� Porto Alegre: 
SAGAH, 2018� [Minha biblioteca]�
	Introdução
	Vistas seccionadas: tipos de cortes
	Executando um corte
	Hachuras
	Tipos de hachura
	Aplicação de hachuras
	CAD – Desenho Assistido por Computador
	Desenho do AutoCAD
	Preparando a área de trabalho
	Considerações Finais
	Referências Bibliográficas & Consultadas

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