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Quais os procedimentos do dissídio individual no processo do trabalho?

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Gustavo Campos

Denominação dos dissídios individuais em processo do trabalho:

  • processo trabalhista
  • dissídio trabalhista
  • reclamação trabalhista
  • ação trabalhista

AS FASES DO PROCESSO

  • Fase postulatória: da propositura da ação até a defesa
  • Fase probatória/instrutória: momento de realização de provas
  • Fase decisória: o órgão jurisdicional profere seu juízo de valor
  • Fase recursal
  • Fase executória: execução forçada da sentença.

Conceito de Dissídio Individual

É o processo judicial através do qual o Estado concilia ou decide os litígios entre empregado e empregador singularmente considerados. A finalidade da relação jurídica é dupla e sucessiva. Primeiro conciliar; não ocorrendo a primeira, há então o julgamento.

Classificação do Dissídio Individual

Segundo os sujeitos:

Dissídio individual simples: envolve como autor um empregado, e como réu um ou mais empregadores.

Dissídio individual plúrimo: é o litisconsórcio de dois ou mais empregados agindo contra um ou mais empregadores. Caracteriza-se pela pluralidade de autores.

Segundo o procedimento:

Dissídio individual comum ou ordinário: são aqueles que seguem o rito previsto p/ o processo individual geral.

Dissídios individuais especiais: existem em 4 espécies:

1. Procedimento descrito na L. 5.584/70, em seus art. 2º, §3º e §4º, cabível nos processos de alçada, ou seja, aqueles que possuem valor da causa até dois salários mínimos. DISCUTÍVEL SE REVOGADO TACITAMENTE PELA L. 9.957/2000.

2. Rito sumaríssimo: instituído através da L. 9.957/2000, cabível em causas de até 40 salários mínimos.

3. Inquérito p/ apuração de falta grave

4. Medidas cautelares e especiais do CPC: A CLT não possui cautelares descritas em seu texto. Possui medidas de antecipação de tutela (sustação liminar de transferência de empregado e reintegração de empregado dirigente sindical). Assim, as medidas cautelares e os procedimentos especiais previstos no CPC, quando compatíveis, são aplicáveis na Justiça do Trabalho.

Iniciaremos nosso estudo partindo do mais genérico para o mais específico:

Antes de analisarmos os procedimentos, cumpre verificar os pressupostos processuais e as condições da ação.

CONDIÇÕES DA AÇÃO E PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS:

Comissões de Conciliação Prévia: Uma característica diferenciada em relação ao processo do trabalho se estabeleceu desde o advento da L. 9.958/2000, que criou as Comissões de Conciliação Prévia.

A presente matéria, não é especificamente de processo do trabalho, mas apresenta importante repercussão no campo processual.

A busca de soluções mais rápidas dos conflitos trabalhistas se divide em duas esferas:

Há a implantação de procedimentos mais simplificados, os aplicando para questões menos complexas, ou de menor valor econômico, ou então para questões que cumulem as duas situações. Estas questões continuam a serem resolvidas pelo Poder Judiciário, apenas faz-se o privilégio da efetividade sobre a segurança jurídica. Exemplo desta técnica são leis como as dos Juizados Especiais e do Rito Sumaríssimo na Justiça do Trabalho.

Outra espécie de solução seriam as extrajudiciais, ou seja, buscam desafogar o Poder Judiciário, fazendo com que conflitos que seriam resolvidos por este poder, sejam dissolvidos fora deste poder. Exemplo desta técnica é a lei de comissões prévias, e a lei de arbitragem.

Comissões se dividem quanto a sua origem, e quanto a esta podem ser (art. 625-A, CLT):

De instituição unilateral, por empresas ou grupo de empresas.

De instituição coletiva, pelo sindicado

A regulamentação destas espécies é diferente. A regulamentação das comissões de empresa está na lei (art. 625-B), e a das comissões coletivas surge da negociação coletiva (art. 625-C).

Os membros destas comissões coletivas não precisam ser dirigentes sindicais (inclusive, muito difícil que o sejam), serão pessoas indicadas por um e outro lado.


PROCEDIMENTO COMUM / ORDINÁRIO:

Há duas formas de iniciar o dissídio individual, a petição inicial e o termo de reclamação.

TERMO DE RECLAMAÇÃO:

Sendo a reclamação verbal, "será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou chefe da Secretaria" (art. 840, §2o). Após adota-se o mesmo procedimento das reclamatórias escritas.

A reclamação verbal será distribuída antes da sua redução a termo (art. 786, caput CLT). Sendo distribuída, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 dias ao cartório ou à secretaria para reduzi-la a termo, sob pena de perda, pelo prazo de 6 meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho (art. 786 e 731, CLT).

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Aléxia Kílaris

O dissídio individual é uma ação individualmente ajuizada na Justiça do Trabalho. O procedimento se inicia com a petição inicial, notificação do reclamado, audiência inicial, tentativa de conciliação. Caso não reste configurada a conciliação, há a audiência de instrução, com produção de provas, alegações finais, nova tentativa de conciliação e sentença. 

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