Como era a política no Japão antigo?

O Japão tem um sistema políticodemocrático. O Estado japonês é, atualmente, uma monarquia constitucional com um regime parlamentar democrático. Todos os cidadãos adultos têm o direito ao voto e a concorrer nas eleições nacionais e locais. Há seis grandes partidos políticos. O Partido Liberal Democrata, esteve no poder quase ininterruptamente desde 1955. Com a vitória do Partido Democrático do Japão nas eleições de 2009, quebrou-se essa continuidade de mais de 50 anos.

O Japão é uma monarquia constitucionalonde o poder do imperador é muito limitado. A Constituição o define como "símbolo do Estado e da unidade do povo" e ele não possui poderes relacionados ao governo. O poder, concedido por soberania popular,[1]está concentrado principalmente na figura do primeiro-ministro do Japão e de outros membros eleitos da Dieta. O imperador age como chefe de Estado em ocasiões diplomáticas.

No período Yayoi, a sociedade passa a se organizar de forma estratificada e as classes dominantes começam a se destacar. Os territórios passam a serem divididos e liderados por caciques. Já no Período Kofun, passam a utilizar o termo “imperador”, a figura que centralizaria o poder antes disperso entre os caciques. O sistema imperial e o poder do imperador eram justificados por meio da religião (xintoísmo), sendo tido como um direito divino. No período Heian tem-se o primeiro regime xogum na história do Japão. Nessa época, o Japão passava por crise econômica e política, permeado por revoltas por parte da população. O imperador concede, então, poderes aos governadores de cada região para recrutar tropas de combate afim de garantir a ordem. É desta forma que ascende, socialmente, uma nova classe social: os samurais.

De maneira geral, no Japão antigo a sociedade era feudal, estratificada - ou seja, as classes dominantes exerciam o domínio - e governada por um Imperador.