No Brasil adotou-se o sistema trifásico. Na primeira, há fixação da pena-base. Na segunda, análise de atenuante e agravante. Na terceira, causas de aumento e diminuição de pena.
As majorantes e as minorantes são observadas na terceira fase de aplicação da pena.
A dosimetria da pena é feita de acordo com o artigo 68 do Código Penal que dispõe: A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.
Desse modo, primeiramente o juiz deverá observar o artigo 59 do Código Penal onde está presente as 8 circunstâncias judiciais a seguir: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos, circunstâncias, consequências do crime e comportamento da vítima. Sendo assim, observa-se que a pena base é a primeira fase de aplicação da pena. É bom ressaltar que tanto na pena base, quanto na pena intermediária o juiz não pode ir além do máximo cominado e aquém do mínimo legal cominado para o tipo penal.
Após isso ele vai verificar se no caso há alguma circunstância atenuante ou agravante.
Por fim ele verificará se existe no caso alguma causa de aumento ou de diminuição de pena.
Com a pena em concreto o juiz observará se é possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos conforme o artigo 44 do Código Penal. Se essa substituição não for cabível o juiz poderá ou não aplicar a suspensão condicional da pena, o famoso Sursis.
O critério utilizado é a reprovação da conduta do agente criminoso sendo isso chamado de culpabilidade. É bom observar que a lei nas causas de diminuição e de aumento já estabelece o quantum respectivo.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar