A preocupação com o sofrimento psicológico no trabalho tem sido alvo de estudos por parte de psicólogos que atuam nessa área. Para Dejours ( 1992).

Quando as necessidades intelectuais , motoras ou psicossensoriais de determinadas tarefas estão de acordo com as necessidades do trabalhador e o conteúdo do trabalho representar uma fonte de satisfação.

Em diversas ocasiões o trabalho acaba dando um tipo de sofrimento que pode ser explicado pelo choque entre uma história individual, portadora de projetos, esperanças e um forte desejo de organização do trabalho.

Este sofrimento de natureza mental se inicia no momento em que o homem no trabalho já não pode fazer nenhuma modificação na sua tarefa no sentido de torná-la mais conforme as suas necessidades, no momento em que a relação homem-trabalho é bloqueada.

O trabalho é diversas vezes imposto de forma que o indivíduo não consiga usar sua capacidade criativa, onde suas ideias não são consideradas, ou seja, onde potenciais do ser humano passam a ser contidos, executando seu trabalho de forma com que esse se repita diversas vezes e seja mal remunerado.