“Para os romanos só se considerava posse a emanada do direito de propriedade. A exercida nos termos de qualquer direito real menor ( iura in re aliena ou direitos reais sobre coisas alheias) desmembrado do direito de propriedade, como a servidão e o usufruto, por exemplo, era chamada de quase posse ( quasi-possessio, quasi-possidere ou quasi in possessione esse), por ser aplicada aos direitos ou coisas incorpóreas. Assim também o poder de fato ou posse emanada de um direito obrigacional ou pessoal, como na locação, no comodato etc”. (GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017).
Acerca da posse, é correto afirmar que:
A-a posse não possui proteção jurídica em face da alegação de propriedade, uma vez que a propriedade, ou outro direito real sobre a coisa, obsta manutenção ou reintegração na posse. |
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B-a posse violenta pode ser considerada justa, desde que não seja clandestina ou precária. |
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C-ao possuidor, independente de má-fé, serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias. |
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D-o justo título do possuidor lhe confere presunção relativa de boa-fé. |
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E-o possuidor não pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era. |
Nesse contexto, a posse é definida como a situação de fato, na qual acontece,independentemente de título e pode transformar-se em propriedade. A mesma está resguardada pelo direito e gera direitos ao possuidor. Todo aquele que não tem título (registro imobiliário) só tem a posse.
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