“A proteção conferida ao possuidor é o principal efeito da posse. Dá-se de dois modos: pela legítima defesa e pelo desforço imediato (autotutela, autodefesa ou defesa direta), em que o possuidor pode manter ou restabelecer a situação de fato pelos seus próprios recursos; e pelas ações possessórias, criadas especificamente para a defesa da posse (heterotutela)”. (GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017).
Assim, imagine que A, proprietário de um imóvel rural, que se encontra arrendado, ao saber da ocorrência de turbação da posse do imóvel, pretende buscar o Poder Judiciário para resguardar seus direitos. Nesse caso, A:
A-poderá ingressar com Ação de Interdito Proibitório por ter consigo a posse indireta do imóvel. |
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B-poderá ingressar com Ação de Reintegração de Posse. |
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C-poderá ingressar com Ação de Imissão da Posse, já que a posse direta é do arrendatário. |
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D-não poderá ingressar com Ação judicial, já que esse direito assiste apenas ao arrendatário, possuidor direto do imóvel. |
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E-poderá ingressar com Ação de Reintegração de Posse, se o arrendatário o autorizar expressamente, já que este é quem exerce a posse direta. |
Dessa forma, temos que o que preceitua o art. 1.210, § 1º, do Código Civil: O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
Por fim, temos que a resposta correta é a letra “A”.
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