De acordo com Seabra (1994, p. 81), “O professor do final do século deve orientar os educandos sobre onde colher informação, como tratar essa informação, como utilizar a informação obtida. Esse educador será o encaminhador da autoformação e o conselheiro da aprendizagem dos alunos, ora estimulando o trabalho individual, ora apoiando o trabalho de pequenos grupos, ora reunidos por área de interesse, sendo este o novo enfoque do aprender [...] mais vale aprender menos conteúdos, mas aprender a ter prazer com o uso do intelecto, a apreciar a pesquisa, ler por conta própria e descobrir as demais informações, visando o professor como um consultor para suas dúvidas”.
SEABRA, C. Uma nova educação para uma nova era. In: A Revolução Tecnológica e os Novos Paradigmas da Sociedade. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1994.
Sobre o papel do educador nos tempos de hoje e as considerações de Carlos Seabra no trecho anterior, é possível afirmar que:
o educador deve desistir da profissão ou pedir auxílio às demais profissões, pois não dá conta de ensinar tudo a todos.
com a globalização e a inclusão de novas técnicas, o professor deve se reinventar e repensar se é ainda é um iniciador, ou um guia e mediador para os melhores conteúdos.
observa-se que na visão de Seabra o professor deve se abster da função social e da responsabilidade do fracasso ou sucesso escolar.
o ensino é o mesmo de décadas atrás, tornando-se mais complexo na medida em que aumenta o número de alunos em sala de aula.
o profissional da educação necessita trilhar o caminho da normatização valorizando a antiga imposição dos conteúdos e a uniformização dos alunos mais dispersos.
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