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De forma simplificada, podemos dizer que a palavra derivação refere-se à formação de algo a partir de uma base já existente. Assim, relacionando-a ao processo de formação de palavras, podemos, então, afirmar que derivar é um dos modos que utilizamos para formar nosso léxico.
Partindo-se dessa premissa, na Língua Portuguesa, há dois processos básicos de formação de palavras: a derivação e a composição. A derivação consiste na formação de novas palavras a partir de uma palavra primitiva, ora materializada por meio de afixos.
A derivação é um processo de formação de novas palavras pelo acréscimo de afixos a um radical.
Observe as palavras em destaque no trecho da música:
Chuva, chuvisco, chuvarada
(Cocoricó)
Chove, mas como chove
Chuva, chuvisco, chuvarada
Por que é que chove tanto assim?
É possível notar que todas as palavras destacadas possuem o mesmo radical (chuv-), não é mesmo? No entanto, algumas possuem sufixos diferentes (chuvisco, chuvarada). Esses tipos de palavras, que são criadas a partir do acréscimo de um sufixo a um radical, são chamadas palavras derivadas, e o processo de formação de palavras por meio do acréscimo de afixos (sufixos e prefixos) é chamado de derivação.
A derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria. Vamos analisar cada uma delas a seguir.
- Derivação prefixal
É o processo de formação de palavras que acrescenta um prefixo à palavra primitiva. Esses prefixos possuem significados que mudam a semântica da palavra primitiva. Veja:
montar – desmontar (o prefixo des- traz um sentido de negação)
Os prefixos utilizados em Língua Portuguesa possuem a origem grega ou latina. Observe o seguinte quadro com alguns exemplos do uso desses prefixos no processo de derivação:
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