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Estudo de Caso: suponha que Marcos, ex-servidor público municipal, falece

Estudo de Caso: suponha que Marcos, ex-servidor público municipal, falece, deixando comodependentes habilitáveis à pensão por morte a sua companheira Mônica e 1 filho,Cláudio, de 5 anos de idade. Não obstante a existência de uma escritura pública de uniãoestável firmada pelos conviventes e da certidão de nascimento do filhos havido, Mônicatem indeferido seu pedido de concessão de pensão por morte sob o argumento de que oMunicípio ao qual Marcos era ex-servidor público possui Norma Municipal quedetermina a impossibilidade de estender à companheira pensão por morte, do ex-servidorpúblico. Com base na situação hipotética apresentada, apresente os fundamentos a seremsuscitados pelo advogado de Mônica para fins de reconhecimento dainconstitucionalidade da referida Norma Municipal. Responda com base nos princípiosconstitucionais analisados na presente aula

Respostas

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stefhani d

O correto seria busca-se o recuso; pois uma lei de esfera municipal não detêm os direitos imposto pela a legislação federal (o município detêm a faculdade de legislar sobre o fato, mas de acordo com a constituição). Além que o simples fato de convivência é consideração de união estável e ainda com um filho, é mais que cabível, porém, deve se prova a união estável e dependência financeira, e se de fato, o filho de Mônica é filho de Marcos, para assim o auxilio ser devido a Mônica e seu filho.
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Diego Andrade

O artigo 226, da Constituição Federal de 1988, reconhece a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, a lei de Benefícios Previdenciários 8.213/91, nem mesmo exige prova documental da existência da união estável, desde de que preenchidos os elementos necessários para caracterização da união estável, portanto não existe, qualquer regra que determine a prova inequívoca da união estável para qualquer efeito ou finalidade, desde que presentes os seus elementos caracterizadores, essa lei esclarece no Art. 16 que são beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, então o não reconhecimento da união estável como entidade familiar é uma afronta direta a carta Magna, que é a principal lei maior na hierarquia das leis, e é suficiente para deferir o pedido de Mônica, e não existe Sumula do STF com entendimento diferente sobre a entidade familiar. Primeiramente a Constituição Federal é a regra mais importante, o Código Civil é a segunda regra mais importante, a Lei de Benefícios Previdenciários é a terceira regra mais relevante. A Norma Municipal que determina a impossibilidade de estender à companheira pensão por morte, do ex-servidor público não e suficiente como fundamento para indeferir o pedido de Mônica por ser inferior as leis superiores, e o Artigo 23 da Emenda Constitucional 103/2019, no § 8º Aplicam-se às pensões concedidas aos dependentes de servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios as normas constitucionais e infraconstitucionais anteriores à data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, enquanto não promovidas alterações na legislação interna relacionada ao respectivo regime próprio de previdência social, entretanto o pedido precisa cumprir as exigências da Lei nº 13.846, que passa a vigorar com as seguintes alterações:Explicação:§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.§ 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do segurado.§ 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis.” (NR).
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Karinna Matusita Kaitalo

A união estável deve ser comprovada para que o convivente sobrevivente demonstre sua dependência econômica do segurado instituidor do benefício. É um requisito legal da legislação previdenciária, não conseguindo comprovar as três provas mínimas administrativamente a condição de dependente econômico (em consonância ao art. 22, § 3º do Decreto 3.048/99), requerer-se a justificação administrativa, é possível a prova perante a justiça através de advogado especializada em matéria previdenciária.
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