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PRINCÍPIOS 
DA PRÁTICA 
ESPORTIVA 
INCLUSIVA
Ricardo Catunda
1
GRATUITA
Esta publicação 
não pode ser 
comercializada
Todos os direitos desta edição reservados à:
Fundação Demócrito Rocha
Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora 
CEP: 60.055-402 - Fortaleza-Ceará 
Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148
fdr.org.br | fundacao@fdr.org.br
Copyright © 2021 Fundação Demócrito Rocha
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR)
Presidência Luciana Dummar 
Direção Administrativo-Financeira André Avelino de Azevedo 
Gerência Geral Marcos Tardin
Gerência Editorial e de Projetos Raymundo Netto 
Gerência Canal FDR Chico Marinho
Gerência Marketing & Design Andrea Araujo
Análise de Projetos Aurelino Freitas e Fabrícia Góis
Edição de Mídias Isabel Vale
UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (UANE)
Gerência Pedagógica Viviane Pereira
Coordenação de Cursos Marisa Ferreira
Design Educacional Joel Lima
Front End Isabela Marques
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE
Concepção e Coordenação Geral Valéria Xavier 
Coordenação de Conteúdo Ricardo Catunda
Coordenação Editorial e Revisão Daniela Nogueira
Projeto Gráfico e Edição de Design Andrea Araujo 
Design Miqueias Mesquita
Estagiária Design Kamilla Damasceno
Ilustração Guabiras
Analista de Projetos Juliana Montenegro
Análise de Marketing Digital Fábio Junior Braga
Estratégia e Relacionamento Adryana Joca
Apoio Confef | Uece | Lei de Incentivo | Secretaria/Governo
Patrocínio Enel
Realização Uane | FDR
Este fascículo é parte integrante do projeto Inclusão Social Através 
do Esporte, viabilizado por meio da Lei Estadual de Incentivo 
ao Esporte, Lei nº 15.700 de 20 de novembro de 2014, CAP nº 25.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD 
P967
Inclusão Social Através do Esporte / vários autores ; organizado por Ricardo Catunda ; 
ilustrado por Guabiras. - Fortaleza : Fundação Demócrito Rocha, 2021.
192 p. : il. ; 26cm x 30cm. – (Inclusão Social Através do Esporte ; 12v.)
Inclui bibliografia e apêndice/anexo.
ISBN: 978-85-7529-972-2 (Coleção)
ISBN 978-85-7529-977-7 (Fascículo 1) 
1. Esporte. 2. Inclusão Social. 3. Políticas Públicas. 4. Educação Física. 5. Educação 
Inclusiva. 6. Esporte Inclusivo. 7. Estratégias Pedagógicas. 8. Acessibilidade. 9. Esporte 
Adaptado. I. Catunda, Ricardo. II. Guabiras. III. Título. IV. Série.
CDD 796.0456
2021-3267CDU 796:364 
Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410 
Índice para catálogo sistemático:
Esporte : Inclusão Social 796.0456
Esporte : Inclusão Social 796:364
Apresentação
1. O que os organismos nacionais 
e internacionais propagam 
sobre a inclusão?
2. O esporte como fator de 
desenvolvimento humano
3. Aprendizagem inclusiva pelo 
esporte começa na escola
4. Esporte e Cultura de Paz
Referências
4
6
8
10
13
15
Sumário
Apresentação
O esporte é reconhecido como fenômeno agregador de característica plural capaz de agir como um facilitador importante do desenvolvimento humano e unificador dos povos para uma cultura de paz. Dentre os desafios 
para que mais pessoas se beneficiem dos valores, habilidades para 
a vida e percepção de autoeficácia motora que caracterizam aque-
les que conseguiram aprender a praticar um esporte, é necessário 
que seja inclusivo.
Esses aspectos que diferenciam o esporte de outras manifesta-
ções culturais devem considerar que todas as pessoas são únicas; 
por isso, aprendem de formas diferentes, com objetivos diferentes, 
capacidades diferentes e níveis de eficiência diferentes. Também 
recebem influências de múltiplas dimensões da esfera psíquica, 
social e da motricidade humana, que, quando desenvolvidas e em 
harmonia, são pressupostos para a inclusão de todos o tempo todo 
e de todas as formas nas atividades esportivas. 
Para que se atinjam objetivos sociais, educativos e atléticos, 
o princípio e a condição são que haja aprendizagem e, para que 
aprendam a praticar um esporte, para o lazer, como profissão ou 
manutenção de um estilo de vida ativo, o processo deverá con-
templar a visão integral do homem. Nesse contexto, você deve 
considerar os efeitos do esporte sobre a formação do cidadão 
ativo, engajado e capaz de adquirir conhecimentos socialmente 
relevantes para fazer uso em prol de sua emancipação.
4 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
O esporte em si não é suficiente para 
mudar hábitos, atitudes e comportamentos. 
Para o bom uso dessa ferramenta, é neces-
sária uma ação pedagógica e interativa com-
petente dos profissionais, para que haja a 
esperada contribuição ao desenvolvimento 
e à inclusão social pelo esporte. Assim, quer 
seja nas aulas de Educação Física, quer seja 
em programas de fomento público para 
aprendizagem do esporte, é o profissional 
de Educação Física que apresenta formação 
acadêmica e está habilitado para a devida 
intencionalidade e aplicação de estratégias 
adequadas a fim de que os aprendizes alcan-
cem altos níveis de aprendizagem e inclusão.
Reflita
A noção de inclusão surgiu para atender 
as pessoas com deficiência e, somente 
após um período de consolidação, 
alargou-se o sentido do termo e o 
olhar dirigiu-se para outros grupos que 
também sofrem exclusão, como negros, 
comunidade LGBTQIA+, mulheres, idosos, 
obesos, entre outros (PNUD, 2017).
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 5
1
O que os organismos 
nacionais e internacionais 
propagam sobre 
a inclusão?
Diversas são as instituições que se associam ao ideal de inclusão pelo esporte, apre-sentando a compreensão do 
direito inalienável à prática dessa impor-
tante manifestação cultural. A participação 
na aprendizagem do esporte deve se dar 
na forma mais universal e democrática 
possível, com o intuito de promover inclu-
são social, igualdade de gênero, respeito à 
diversidade cultural e étnico-racial e direito 
das pessoas com deficiência. Você verá que 
existe uma preocupação para que o esporte 
seja compreendido e assumido como um 
direito de todos:
• O Fundo de População das Nações Uni-
das (UNFPA), que afirma a importância 
do esporte para a igualdade de gênero, 
inclusão e discriminação das minorias;
• A Convenção da ONU sobre os Direi-
tos das Pessoas com Deficiência (Art. 
30), que define como dever do Estado 
o incentivo e a promoção de maior 
participação das pessoas com defi-
ciência nas atividades esportivas em 
todos os níveis; 
• A Assembleia Geral das Nações Unidas, 
que, no artigo 1° da Resolução que 
trata sobre a Cultura de Paz, define 
o necessário respeito e o fomento à 
igualdade de direitos e oportunidades 
de mulheres e homens;
• O Relatório sobre a Situação da Popu-
lação Mundial (SWOP), que afirma que 
as práticas esportivas são opções 
inteligentes para o desenvolvimento 
integral e equitativo, com ampliação 
do repertório de direitos;
6 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
• A Constituição Federal do Brasil 
(CF/1988) e o Estatuto da Criança e 
do Adolescente (ECA), que preconizam 
o esporte como direito assegurados à 
população infantojuvenil;
• A Carta Internacional da Educação 
Física e do Esporte Unesco, que, em 
seu Artigo 4, defendia a qualidade do 
profissional para garantir o direito à 
aprendizagem do esporte. Afirma que 
o ensino, o treinamento e a gestão da 
educação física e do esporte devem 
ser realizados por pessoal qualificado;
• A Declaração de Berlim (MINEPS), que 
recomenda ações e políticas concretas 
em três grandes eixos estruturantes: 
acesso ao esporte como um direito 
fundamental de todos; promoção do 
investimento em programas de edu-
cação física e esporte; preservação da 
integridade do esporte.
• O Estatuto da Juventude, que garante 
que, no Brasil, o direito ao esporte e 
ao acesso a equipamentos comunitá-
rios, socializadores e inclusivos, con-
siderando os mais diversos aspectos 
educacionais, sociais e culturais, é lei. 
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 7
O esporte como fator de 
desenvolvimento humano
Saiba mais
O Relatório “Movimento é Vida: 
Atividades físicas e esportivas 
para todas as pessoas”tem o 
potencial para contribuir com 
o desenvolvimento universal 
e inclusivo, por meio das 
recomendações apresentadas no 
campo da educação, da saúde 
e da gestão pública, capazes 
de subsidiar a elaboração de 
uma nova geração de políticas 
públicas bem como de iniciativas 
privadas para as atividades 
físicas e esportivas.
Link de acesso: http://www.
each.usp.br/gepaf/wp-content/
uploads/2017/10/PNUD_RNDH_
completo.pdf
O Caderno de “Desenvolvimento 
Humano sobre Escolas Ativas 
no Brasil” preconiza que o 
desenvolvimento das pessoas, 
ainda que pareça um processo 
regular de desvelamento de traços 
e características que permitem ao 
bebê, à criança, ao jovem, ao adulto 
e ao idoso realizar suas vidas de 
forma minimamente competente 
é, antes, construção, criação, 
novidade, recriação do construído. 
Link de acesso: https://www.
academia.edu/35061429/Caderno_
de_Desenvolvimento_Humano_
sobre_Escolas_Ativas_no_Brasil
O desenvolvimento não ocorre de maneira natural e regular, sendo necessários os estímu-los com intencionalidade, 
para que o ser humano seja capaz de con-
cretizar seus sonhos, desejos e realizações 
de forma consciente e plena. Trata-se de 
uma construção que se inicia com o nas-
cimento e encerra-se com o fim da vida, 
passando por um comportamento desa-
fiador e criativo, possibilitando que esse 
sujeito no mundo seja protagonista de seu 
próprio desenvolvimento.
No esporte, os jovens deparam com 
situações que contribuem para o desenvolvi-
mento de competências cognitivas, afetivas, 
éticas, estéticas, de relação interpessoal e 
de inserção social, aspectos importantes 
na formação da cidadania. O Programa das 
Nações Unidas para o Desenvolvimento 
(Pnud) desenvolve estudos e tem um posi-
cionamento declarado sobre o esporte como 
fator de desenvolvimento humano. 
É nesse contexto que o esporte pode 
influenciar de forma positiva e ampla a 
vida dos indivíduos, contribuindo para seu 
desenvolvimento individual e social. A con-
quista do êxito desses objetivos remete à 
forma como é ensinado o esporte e defi-
nindo seu caráter democrático e inclusivo. 
2
8 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Inclusão 
em ação
Veja a transformação de vidas 
com os desafios e os avanços 
das pessoas com deficiência 
incluídas pelo esporte:
Parte I: https://www.youtube.
com/watch?v=CXbqtSe56NI 
Parte II: https://www.youtube.
com/watch?v=Uw9Hr60yX6E
“Trata-se de uma ferramenta de baixo custo 
e alto impacto, e seu apelo universal o torna 
uma estratégia adequada para alcançar as 
populações mais vulneráveis.” A possibili-
dade de inclusão das minorias e das pessoas 
com deficiência “[...] contribui com os países 
nos seus esforços para atingirem os Objeti-
vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
Importa que você perceba a relevân-
cia da sua condição de professor no que 
refere à proposição das políticas públicas 
bem como a vigilância para que não sejam 
ofertados programas temporários de forma 
isolada e aleatória. Como profissional capa-
citado, verifique se as condições oferecidas 
para o ensino são adequadas para que 
inclua e influencie os mais jovens a fazerem 
escolhas positivas em suas vidas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) 
publicou o Relatório “Movimento é vida: Ati-
vidades físicas e esportivas para todas as 
pessoas”, que, dentre as questões identifica-
das que impactam a participação inclusiva, 
apresenta preocupação com a igualdade 
de direitos para a prática do esporte. Para 
que ocorram avanços no sentido de garantia 
do aumento da adesão para todos, aponta 
conceitos de equidade a serem assegurados 
em dois níveis: o nível intrageracional ou 
horizontal e o nível intergeracional ou vertical.
• Equidade intrageracional ou hori-
zontal se refere à igualdade de 
oportunidades entre pessoas de 
uma mesma geração: entre pobres e 
ricos; homens e mulheres; população 
urbana e rural; crianças, adolescentes, 
jovens, adultos e idosos; indígenas, 
negros e brancos; pessoas com e sem 
deficiência; entre outras. 
• Equidade intergeracional ou vertical 
busca assegurar para gerações futuras 
as mesmas oportunidades que a gera-
ção presente. Refere-se ao princípio 
de sustentabilidade, o qual não deve 
ser reduzido à dimensão ecológica ou 
ambiental compreendendo toda forma 
de vida acumulada entre as distintas 
gerações que limita o caráter susten-
tável do desenvolvimento.
São princípios que necessitam de ações 
governamentais em favor dos grupos his-
toricamente excluídos, não se resumindo 
à inclusão nos benefícios do desenvolvi-
mento, mas proporcionando a escuta de 
modo que a inclusão se faça pela parti-
cipação cidadã desde a identificação e o 
diagnóstico do problema, a apresentação 
de variáveis para resolução e a proposição 
de ideias e metas para soluções inovadoras.
Reflita
Incluir requer um pendor humano 
de características éticas, solidárias, 
afetivas, constatadas por atitudes de 
igualdade em favor de outras pessoas. 
Assista a este vídeo de curta duração 
e duradoura mensagem: https://www.
youtube.com/watch?v=9KIedVj9Aoc
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 9
3
Aprendizagem inclusiva pelo 
esporte começa na escola
Importante
A educação física é gratuita, 
obrigatória e existe em todo o 
País, o que permite que todas 
as crianças tenham um espaço 
verdadeiramente democrático 
para a aprendizagem e 
prática dos esportes com um 
profissional de Educação Física 
habilitado e qualificado.
Se liga
Baixe gratuitamente o livro 
“Educação Física: Referenciais 
para o ensino de qualidade” e 
tenha acesso aos conhecimentos 
sobre técnicas e estilos de ensino 
inclusivos e que aumentam o nível 
de participação dos alunos.
Link: https://www.confef.org.br/
confef/comunicacao/publicacoes/
arquivos/Livro_Educacaofisica_
Escolar_Referenciais_ensino_
qualidade.pdf
Aproximadamente 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência no Brasil, de acordo com pesquisa do Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE). Segundo dados do Censo Escolar 
da Educação Básica 2017, 40% de crianças 
com deficiência são atualmente incluídas 
em classes regulares. Você tem percebido o 
aumento do número de pessoas com defi-
ciência chegando às escolas? Os gestores 
da educação estão definitivamente assu-
mindo a responsabilidade com a inclusão? 
Como você tem participado da inclusão 
desses novos alunos?
Certamente a entrada das pessoas com 
deficiência em ambientes formais e regula-
res da educação básica e do ensino superior 
são marcos históricos para a emancipação 
dessa população que há pouco tempo era 
parte invisível da sociedade. Uma preocu-
pação passiva acompanhou por décadas 
sem concretizar ação eficaz para a inclu-
são. Com o cenário atual, é necessário um 
enfrentamento ativo da situação para que se 
concretize e naturalize com a permanência 
a educação dessas crianças e adolescentes. 
Em que condições tem sido realizada 
essa entrada é objeto de preocupação dos 
gestores, professores, alunos e famílias. 
Será a união de forças desses atores a 
fundamental ação de corresponsabilidade 
necessária para o êxito. São identificados 
bons exemplos de inclusão em secretarias 
de educação; no entanto, carecemos de 
um direcionamento em nível nacional via 
Ministério da Educação respeitando as 
características regionais e proporcionando 
condições materiais, adaptação dos espa-
ços e qualificação de professores e gestores 
com reflexos na família.
Ao promover o acesso à educação regular 
às pessoas com deficiência, o imperativo 
para que ocorra aprendizagem significativa 
é o de que aprender é um processo ativo e 
progressivo, que requer de você, professor, 
conhecimentos e metodologias atualizadas 
capazes de promover estratégias eficientes 
de ensino. Os aprendizes precisam desenvol-
ver um conjunto integrado de competências 
de aprender a conhecer, a conviver, a ser e 
agir para que apliquem em todas as ativi-
dades de forma ampla, integrada e ligada à 
vida. O desafio no ensino do esporte é capa-
citar paradar sentido a essas habilidades, 
competências e valores, proporcionando o 
entendimento e a capacidade de contextua-
lizar essa aprendizagem.
A maioria dos escolares (80%) se con-
centra nas instituições públicas, tendo 
neste ambiente o único espaço para a prá-
tica orientada e sistematizada do esporte. 
10 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Para que esses objetivos se concretizem, 
é fundamental que você, professor, esteja 
permanentemente qualificado e atuali-
zado, capacitando-se para se dedicar ao 
desenvolvimento integral e integrado dos 
seus alunos, ao mesmo tempo em que 
trabalha para desenvolver técnicas que 
gerem competências motoras necessárias 
à prática do esporte.
Acredita-se que o esporte tem muito a 
ensinar e que seja capaz de fazê-lo, desde 
que utilizado como ferramenta digna e 
lícita, seja no meio escolar, seja fora dele. 
Para a Associação Europeia de Educação 
Física (Eupea), os professores devem ser 
profissionalmente qualificados com acesso 
ao conhecimento teórico e à prática de 
habilidades. A formação contínua na prá-
tica é um exercício de docência essencial, 
para que os professores consigam atingir 
níveis altos de aprendizagem dos alunos em 
um processo ativo de ensino, com intensa 
interação, que seja desafiador e capaz de 
criar um clima motivacional positivo. 
O objeto de trabalho da educação física são 
as atividades físicas e esportivas. Muitas des-
sas atividades são realizadas em grupos, o que 
significa que o sucesso resulta de uma ação 
conjunta entre os vários elementos de uma 
equipe. Estudos afirmam que o ensino cor-
reto dessas modalidades esportivas potencia 
uma interação social sadia e reconhecimento 
da importância do coletivo. Esse é um valor 
importante na sociedade como uma habili-
dade socioemocional e pode ser eficazmente 
ensinado nas aulas de educação física.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 11
Na escola o esporte assume objetivos 
educativos valorosos para a formação, 
tendo características prioritárias para a 
inclusão de todos independentemente dos 
níveis de habilidades, sendo o rendimento 
esportivo uma opção para os alunos, e 
não uma condição de participação. Esse 
aspecto peculiar à educação não impede, 
aos que desejam fazer parte das equipes 
de competição, participarem dos treina-
mentos das equipes escolares ou serem 
conduzidos pelos professores aos clubes 
de alto rendimento.
Pesquisas recentes afirmam que a edu-
cação física traz o intuito de diminuir ou 
mesmo extinguir preconceitos quando se 
refere às pessoas com deficiência na prá-
tica dos esportes. Em um conceito plural 
de inclusão, os professores devem garantir 
experimentações com os mesmos objetivos, 
mas com adequações, de modo que todos 
possam ter condições de participar ativa-
mente. Certamente essa mediação pedagó-
gica deve ser inovadora no sentido de não 
menosprezar as capacidades das pessoas 
com deficiência, descaracterizando o ensino 
e tornando a atividade excessivamente fácil, 
o que não contribui para avanços.
Entre os grupos reconhecidos como os de 
mais baixa participação e exclusão na apren-
dizagem dos esportes além das pessoas 
com deficiência, encontram-se as meninas, 
grupo no qual a desistência na adolescência 
traz em si os prejuízos pela ausência do 
usufruto dos benefícios proporcionados 
pela prática esportiva ao longo da vida. 
Observe que recai sobre o professor a res-
ponsabilidade em aplicar técnicas de ensino 
e estratégias metodológicas, que ampliem 
as possibilidades de participação e êxito das 
meninas durante as aulas de educação física 
capazes de promover a autopercepção de 
competência motora positiva. 
Saiba mais
A primeira participação feminina 
em Olimpíadas aconteceu em 1900 
e em apenas duas modalidades: 
tênis e golfe. Mas as proibições 
seguiram. No Brasil, chegaram até 
a oficializar um decreto-lei que 
proibia as mulheres de praticarem 
esportes “incompatíveis com a 
sua natureza”, como o futebol, a 
luta e muitos outros. Somente em 
1979 ele foi derrubado. Conheça 
a saga das mulheres em busca 
da igualdade de direitos para o 
esporte: https://www.uol.com.br/
esporte/reportagens-especiais/
como-elas-chegaram-la/#page1
Curiosidade
Esporte nem sempre foi lugar de 
mulheres. Como elas chegaram lá?
Tóquio carregou a bandeira 
da equidade de gênero, sendo 
a edição mais igualitária das 
Olimpíadas. As mulheres 
representaram 49% de 
participação na olimpíada, sendo 
declarada pelo Comitê Olímpico 
do Brasil uma representação 
de 46% de atletas femininas. 
Somente nos Jogos Olímpicos de 
Londres, em 2012, as mulheres 
puderam finalmente participar de 
todas as modalidades olímpicas 
que os homens disputavam.
Sendo o esporte reconhecidamente 
relevante na sociedade que promove 
eventos grandiosos visando à expressão 
máxima dos valores e superação humana, 
como os Jogos Olímpicos, penso ser natu-
ral que a escola como maior agência de 
educação além da família assuma a res-
ponsabilidade de introduzir essa manifes-
tação cultural logo nos primeiros anos de 
escolarização das crianças. Perceba que é 
na escola que se aprende a compreender 
e a interpretar o fenômeno esportivo, e 
a fazer parte dele por meio da prática 
voluntária incorporada ao estilo de vida.
12 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Segundo organismos internacionais, 
há fortes evidências de que a participação 
feminina em esportes pode ajudar a quebrar 
estereótipos de gênero, melhorar a autoes-
tima das mulheres e contribuir para o desen-
volvimento de habilidades de liderança. O 
Relatório Movimento é Vida (PNUD, 2017) 
afirma que, para avançar na equidade de 
gênero, é necessário incluir políticas públicas 
afirmativas em todos os setores junto com 
uma transformação nas atitudes culturais, 
de maneira a modificar os estereótipos tra-
dicionais sobre o papel das mulheres na 
sociedade e suas supostas limitações.
No contexto escolar, a educação física 
é a única disciplina que efetivamente 
ensina as atividades físicas e esportivas. 
Esporte 
e Cultura 
de Paz
São inúmeros os posicionamentos afirmativos presentes em estudos e recomendações referindo-se ao esporte, quando ele é desenvolvido 
com intencionalidade educacional sob a 
orientação de um profissional de Educação 
Física, como um fenômeno que poderá 
possibilitar a aprendizagem de habilidades 
socioemocionais. Aspectos como tolerância 
à frustração, empatia em relação ao próximo, 
busca por objetivos comuns e individuais, 
disciplina, respeito à diversidade e às 
diferenças, superação, cooperação e autoco-
nhecimento estão presentes nas situações e 
nos desafios vivenciados na prática esportiva.
A Unesco reconhece o potencial do 
esporte para aproximar culturas e socie-
dades, promover uma cultura de paz, pre-
venir a violência e se apresentar como 
importante ferramenta educacional na 
luta contra a discriminação e o racismo. 
São posturas que se aprende na prática de 
uma atividade ao reconhecer e entender 
o seu valor para uma experiência coletiva 
e cidadã harmoniosa. Percebe que, sendo 
uma condição de aprendizagem, somente 
sob uma orientação qualificada o esporte 
como ferramenta será capaz de contribuir 
com a emancipação das pessoas?
4
Nas aulas os alunos aprendem de forma 
eclética várias modalidades esportivas, 
contribuindo para que sejam socialmente 
participativos apresentando um repertório 
motor eficiente, seguro e diversificado. 
Aprendem e aplicam nas experiências de 
convívio social os valores humanos e fair 
play no respeito às regras, aos professores 
e árbitros, aos colegas e adversários. Viven-
ciam a importância de um comportamento 
solidário e de gentileza quando competem 
ou simplesmente jogam, colaborando para 
o desenvolvimento de uma cultura de paz.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 13
qualidade, transforme por meio do esporte 
aqueles que vivem em um meio que desfa-
vorece escolhas positivas. É capacitar para 
o enfrentamento das derrotas da vida e 
aprender a agir nasvitórias utilizando uma 
postura resiliente e respeitosa.
Para uma cultura de paz, as Nações Uni-
das defendem a existência de um ambiente 
sustentável para além do combate à fome e 
à pobreza. Reportam-se igualmente à pro-
moção de vida saudável, à educação inclu-
siva, às garantias da igualdade de gênero, 
ao crescimento econômico sustentável, 
à diminuição da iniquidade e à proteção 
ambiental do planeta.
Uma reflexão necessária refere-se às 
limitações acerca do esporte como fator de 
superação das dificuldades sociais. Pense 
na infraestrutura disponível, quer seja em 
escolas, quer seja em espaços públicos, 
que não apresenta condições de atender 
às necessidades crescentes de incluir todos 
pelo esporte. Diversos projetos e progra-
mas agindo de forma isolada sem definição 
metodológica da utilização do esporte como 
ferramenta não tem sido meio eficaz.
Outro movimento conhecido em defesa 
da paz é o olimpismo, que propaga valores 
do esporte, como a igualdade, o respeito 
pelas pessoas, a justiça, a compreensão e a 
autonomia. Segundo os estudos, são consi-
derados fatores protetores e fomentadores 
da resiliência e da cultura de paz entre jovens 
em situação de exposição à violência. 
Para os estudos olímpicos, o esporte é um 
meio para o cultivo de atitudes pacíficas que 
geram amizades e promovem a tolerância e 
a convivência com a diversidade de forma 
solidária. Associado às políticas de inclusão 
social, promove a coesão das comunidades, 
o diálogo intercultural e a cultura de paz.
O cultivo de uma cultura de paz é desa-
fiador diante dos conflitos e dos retroces-
sos relativamente à perda de direitos das 
minorias excluídas. Quando se associa a 
um movimento que prima pelos valores 
humanos como o olimpismo, importa que 
você, professor, reflita sobre esse diálogo 
de ações prepositivamente humanas numa 
perspectiva pedagógica em favor da inclu-
são das pessoas. O que se espera é que 
você, com uma intervenção profissional de 
Fique sabendo
 A Agenda 2030 para o 
Desenvolvimento Sustentável 
destaca que o esporte é reconhecido 
como um facilitador importante 
do desenvolvimento e da paz, 
favorecendo a tolerância e o respeito 
entre as pessoas, empoderando 
especialmente as mulheres, os 
jovens e as comunidades.
Curiosidade
 Olimpismo é uma filosofia social 
que enfatiza o papel do esporte no 
desenvolvimento biopsicossocial 
pessoal e comunitário na perspectiva 
da coexistência pacífica por meio do 
trabalho com o esporte, cultura e edu-
cação como base para a promoção da 
formação pessoal, social e moral.
Para saber 
mais e refletir 
“Pódio para Todos” é um 
documentário da Netflix sobre as 
paralimpíadas.
Conta a história extraordinária dos 
Jogos Paralímpicos. Dos escombros 
da Segunda Guerra a terceiro maior 
evento esportivo do planeta, as Para-
limpíadas deram início a um movi-
mento global que continua mudando 
a perspectiva da sociedade sobre 
deficiência, diversidade e potencial 
humano. Atletas de elite, dirigentes 
e ativistas refletem sobre os Jogos 
Paralímpicos e o seu impacto global 
na forma como vemos a deficiência, 
a diversidade e a excelência. 
14 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Você já imaginou as possibilidades 
quando se utiliza o esporte para inclusão 
lançando mão de estratégias voltadas ao 
desenvolvimento humano de forma abran-
gente? Sente-se capaz de utilizar o esporte 
como meio que possibilite ações que tenham 
impacto social considerado e fazendo uso 
de todo potencial como instrumento de 
desenvolvimento e transformação social?
Juntar(-se) a; inserir(-se), introduzir(-se), 
misturar(-se). Tudo isso remete ao sentido 
maior de inclusão aos diversos grupos 
sociais que clamam por direito à igualdade 
de oportunidades de participação. A inclu-
são social pelo esporte acontece quando 
uma pessoa com deficiência, ao participar 
de um programa, é respeitada e tem acesso 
a adaptação de materiais e espaços sob a 
orientação de um profissional de Educação 
Física que apresente conhecimentos meto-
dológicos e aplique estratégias de ensino 
eficazes e específicas para este grupo. 
No entanto, outras formas de inclusão são 
necessárias quando o esporte está em pauta. 
A aprendizagem das técnicas para a prática do 
esporte requer uma base sólida de habilidades 
que gerem competências motoras fundamen-
tais, de transição e especializadas. Hoje muitas 
crianças e adolescentes que participam das 
aulas de educação física não conseguem, 
ao concluírem a educação básica, mostrar 
aprendizagem satisfatória para expressar-se 
nas atividades socialmente relevantes como 
o esporte – em especial, as meninas.
Nesse contexto, o alargamento do sen-
tido de inclusão por você, professor, e pelos 
gestores da educação e do esporte no Brasil 
já poderá ser considerado um avanço para o 
enfrentamento ativo da exclusão. 
Saiba mais
Os Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável são um apelo global à 
ação para acabar com a pobreza, 
proteger o meio ambiente e o clima e 
garantir que as pessoas, em todos os 
lugares, possam desfrutar de paz e 
de prosperidade. Link: https://brasil.
un.org/pt-br/sdgs
Para aumentar a conscientização 
sobre o potencial do esporte, 
o dia 6 de abril foi declarado o 
Dia Internacional do Esporte 
para o Desenvolvimento e a Paz 
(IDSDP) pela Assembleia Geral da 
ONU. A adoção deste dia significa 
o crescente reconhecimento 
por parte da ONU da influência 
positiva que o esporte pode ter 
no avanço dos direitos humanos 
e no desenvolvimento social e 
econômico. A Assembleia Geral 
da ONU também reconhece o 
papel que o Comitê Paralímpico 
Internacional desempenha ao 
apresentar as conquistas dos atletas 
com deficiência a um público 
global e ao atuar como o principal 
veículo para mudar as percepções 
da sociedade sobre o esporte para 
pessoas com deficiência.
 https://www.un.org
Referências 
CADERNO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 
SOBRE ESCOLAS ATIVAS NO BRASIL: 2016. 
Brasília: Pnud: Inep, 2016.
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS 
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (2007). Convenção 
sobre os direitos das pessoas com deficiência. 
Vitória: Ministério Público do Trabalho, Projeto 
PCD Legal, 2014.
MARTINS, J., MARQUES, A., PERALTA, M., 
HENRIQUES-NETO, D., COSTA, J., ONOFRE, 
M., & GONZALEZ VALEIRO, M. A Comparative 
Study of Participation in Physical Education 
Classes among 170,347 Adolescents from 54 
Low-, Middle-, and High-Income Countries. 
International Journal of Environmental Research 
and Public Health, 17(15) (2020). https://doi.
org/10.3390/ijerph17155579 
MARTINS, L. T., VENDITTI JUNIOR, R., 
TERTULIANO, I. W.,BRUM, A. N.,LIMA, M. 
E.,ROCHA, T. C. A. Inclusão de pessoas com 
deficiência na educação física escolar: um 
desafio possível ou utopia? In: Caderno de 
Educação Física e Esporte, Marechal Cândido 
Rondon, v. 17, n. 2, p. 185-192, jul./dez. 
2019. http://erevista.unioeste.br/index.php/
cadernoedfisica/index.
MATARUNA-DOS-SANTOS, L. J., VIEGAS, T. N. 
Olimpismo e Paz. Lisboa: Academia Olímpica de 
Portugal, 2021.
MESQUITA, I., BENTO, J. Professor de Educação 
Física: Fundar e dignificar a profissão. Belo 
Horizonte: Ed. Casa da Educação Física, 2012.
RELATÓRIO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 
HUMANO DO BRASIL. MOVIMENTO É VIDA: 
ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTIVAS PARA TODAS 
AS PESSOAS, 2017. Brasília: Pnud.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 15
 
Autor
Ricardo Catunda
É graduado em Educação Física pela 
Universidade de Fortaleza (Unifor), com 
especialização em Psicomotricidade (FLACSO) 
e mestrado em Educação em Saúde (Unifor). 
É doutor em Ciências da Educação, no ramo 
da Didática do Ensino da Educação Física e 
do Desporto, pela Faculdade de Motricidade 
Humana da Universidade de Lisboa, em Portugal. 
É pós-doutor na especialidade de Educação para 
a Saúde, pelo Centro de Estudos de Educação e 
Promoção da Saúde da Universidade de Lisboa, 
Portugal. É professor adjunto da Universidade 
Estadual do Ceará (Uece) e desenvolve estudos, 
pesquisas e aplicação das Metodologias Ativas 
para o Ensinoda Educação Física. É criador 
do Modelo Ativo e Reflexivo de Ensino na 
Educação Física e membro efetivo, fundador 
e presidente da Comissão de Educação Física 
Escolar do Conselho Federal de Educação Física 
(Confef). É líder do Núcleo de Investigação em 
Atividade Física na Escola (Niafe) e presidente da 
Conferência Internacional de Atividade Física e 
Promoção da Saúde na Escola (Cinapse)
Ilustrador
Guabiras
Carlos Henrique Santos da Costa é cartunista e 
jornalista por formação. Trabalhou no O POVO 
(Fortaleza/CE) de 1998 a 2019. Colaborou para 
a revista MAD (SP) de 2003 a 2016. Publicou em 
2003 uma história em quadrinhos no jornal Extra, 
de Nova York (EUA). Ganhou em 2015, junto com 
a equipe de arte do O POVO, o prêmio Esso de 
Jornalismo na categoria Criação Gráfica. 
Em 2016, o Prêmio Ângelo Agostini de “Melhor 
Cartunista” e dois Troféus HQ MIX em parcerias. 
Participou de projetos como Tarja Preta (RJ), 
Escape (SP), Gibi Quântico (SP) e Marcatti 40 (SP).
PATROCÍNIO REALIZAÇÃOAPOIO

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