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Larissa Vitória Martins da Costa Meneses – 154191008 Maria Juliana Queiroz da Silva – 154191255 Sueli Ramos de Oliveira – 154191035 APS – Atividade Prática Supervisionada Disciplina: Saúde do Adulto Salvador – Ba 2021 Sumário Apresentação do caso Clínico...................................................................................................02 Questão 1...................................................................................................................................03 Questão 2...................................................................................................................................03 Questão 2...................................................................................................................................04 Questão 3...................................................................................................................................04 Questão 4...................................................................................................................................05 Questão 5...................................................................................................................................05 Questão 6...................................................................................................................................05 Questão 7...................................................................................................................................06 Questão 8...................................................................................................................................06 Questão 9...................................................................................................................................07 2 Caso Clínico: ES: IS, sexo feminino, 70 anos. Refere taquidispneia, oligúria e edema de face há 20 dias com piora hoje; sendo feito um primeiro diagnóstico de ITU e orientada quanto ao tratamento medicamentoso, sem sucesso. Evoluiu com aumento das escórias nitrogenada, picos hipertensivos e dispneia, sendo necessário internação e tratamento dialítico. Realizado ECO que evidenciou dupla lesão mitral e aórtica, regurgitação tricúspide e aumento de AE, sendo indicado cirurgia cardíaca. AP: Aposentada, natural de Teófilo Otoni – MG. Sedentária. Evangélica. Calma. Alegre. Analfabeta. Mora em casa alugada, com três cômodos e com saneamento básico. Sem déficit aparente. Cardiopata de longa data, já submetida a plastia de valva mitral há 20 anos. Nos últimos dias vinha apresentando dificuldade para dormir, deambular, de higiene e alimentação devido a dispneia. EF: Pós-operatório imediato de troca de valvas mitral e aórtica (próteses mecânicas) e plastia tricúspide, com FC arrítmica. Emagrecida. Sob efeito anestésico. Anictérica. Cianótica. Hipotérmica. Mucosas hipocoradas +3/+4. Halitose. SNG aberta com baixo débito. Intubada. Dreno de tórax D + mediastino. Ferida operatória esternal com curativo limpo e seco. MV diminuídos em bases, com crepitações bibasais. Ventilação mecânica controlada. FR: 15 irpm, Pressão expiratória final positiva (PEEP):5, FiO2:100%, Sat. O:88%. Secreção traqueal fluida em grande quantidade. BNF e arrítmicas. Pulso filiforme. Hipotensa (60x 40mmHg). Abdome flácido. RHA +. SVD + oligúria. Evacuação ausente há 2 dias. Perfusão periférica diminuída. Acesso vascular periférico em MSD. Sem sinais flogísticos. Hiperemia sacral. EXAMES: RX tórax – imagens infiltrativas bilaterais. Uréia: 50, Creatinina: 3 mg/dl, Hemoglobina: 7,9 g/dl, Plaquetas.: 100.000, Leucocitos: 24.000. 3 QUESTÃO 01 Considerando a necessidade de intervenção cirúrgica, qual a terminologia empregada para classificar o período perioperatório? R = O perioperatório é um período dividido por 3 etapas distintas que são realizadas em tempos diferentes: - Pré-operatório: Consiste desde a tomada da decisão de intervenção cirúrgica até o momento em que o paciente chega na sala de cirurgia, sendo ainda, subdividido em Pré-operatório Mediato e Pré-operatório imediato. - Intraoperatório: Começa quando o paciente é recebido na sala cirúrgica até ser admitido para a sala de recuperação pós-anestésica. - Pós-operatório: Consiste desde a saída do centro cirúrgico até a alta do SRPA. Podendo ainda ser subdividido em Pós-operatório mediato e Pós-operatório imediato (POI). QUESTÃO 02 Em quais momentos é empregado o checklist de cirurgia segura? R = O protocolo de cirurgia segura ocorre em três momentos: Antes da Indução Anestésica; Antes da incisão cirúrgica e Antes do paciente sair da sala de operação. • Antes da indução anestésica - o paciente confirma a sua identidade, o sítio cirúrgico, o procedimento e o consentimento sobre a sua realização. Ainda nesse momento, a equipe demarca o sítio, realiza a verificação de segurança anestésica, um oxímetro de pulso é colocado no paciente e verifica-se o seu funcionamento; são levantadas informações à respeito de alergias que o paciente pode possuir, se a via aérea é difícil e se existe risco de aspiração, além do risco de perda sanguínea. • Antes da incisão cirúrgica - os membros da equipe de enfermagem confirmam verbalmente a identificação do paciente, o sítio cirúrgico e o procedimento; são levantados quais são os eventos críticos previstos: 4 - Revisão do cirurgião: quais são as etapas críticas ou inesperadas durante a operação, perda sanguínea prevista? - Revisão da equipe de anestesiologia: há alguma preocupação específica em relação ao paciente? - Revisão da equipe de enfermagem: os materiais necessários estão presentes e dentro do prazo de esterilização: há questões relacionadas a equipamentos ou quaisquer preocupações? Também é verificado se a profilaxia antimicrobiana foi realizada nos últimos 60 minutos. • Antes do paciente sair da sala de operação - o profissional da equipe de enfermagem ou da equipe médica confirmam verbalmente com a equipe: - Registro completo do procedimento intraoperatório, incluindo o procedimento executado; - Se as contagens de instrumentais cirúrgicos, compressas e agulhas estão corretas; - Como a amostra para anatomia patológica está identificada; - Se há algum problema com equipamento para ser resolvido; - Por fim, o cirurgião, o anestesiologista e a equipe de enfermagem revisam preocupações essenciais para a recuperação e o manejo do paciente, especificando critérios mínimos a serem observados. QUESTÃO 03 Cite o posicionamento cirúrgico que foi empregado nesse ato operatório: R = Decúbito Dorsal: Posição em que o paciente fica deitado de costas com braços e pernas estendidos ao longo da mesa. O dorso do paciente e a coluna vertebral ficam repousados na superfície do colchão da mesa cirúrgica. A cabeça fica apoiada no travesseiro, retificando a coluna cervical. Os braços ficam ao longo do corpo ou colocados em apoios laterais, tipo braçadeiras. É considerada a posição mais próxima da anatomia, sendo utilizada em diversos tipos de procedimentos. 5 QUESTÃO 04 Refira proeminências ósseas que merecem atenção redobrada por conta do posicionamento: R= Região sacral; Região do calcâneo; Região do cotovelo; Região do maléolo; Região occipital- base posterior da cabeça e Ossos do quadril QUESTÃO 05 Quais cuidados de enfermagem são indispensáveis em relaçãoao decúbito do paciente? R = Manter alinhamento corporal; Manter a adequada função respiratória; Manter a adequada circulação sanguínea; Evitar os apoios sobre o paciente; Evitar compressões de pele, vasos e nervos do paciente; Proteger todos os pontos de pressão; Oferecer exposição e acesso adequados ao local operatório e Proteger as proeminências ósseas promovendo o maior conforto ao paciente. QUESTÃO 06 O tempo cirúrgico descreve a sequência de procedimentos utilizados na manipulação dos tecidos e vísceras durante o ato operatório. Cite-os e descreva sucintamente as ações empregadas em cada estágio. R= São 04 tempos cirúrgicos diferentes: • Diérese: É a separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região. (dividir, cortar, separar). • Hemostasia: Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento. (Hemo = sangue; stases = deter). • Exérese: Procedimento cirúrgico, em que ocorre remoção cirúrgica de um tecido ou órgão com mau funcionamento ou doente. (retirar). • Síntese: Consiste em aproximar bordas de uma lesão; é a união dos tecidos. (junção). 6 QUESTÃO 07 Todo procedimento é classificado de acordo com o potencial de contaminação da incisão cirúrgica. Essa deve ser empregada no final do ato cirúrgico. Quais são as possíveis classificações? Cirurgia limpa: realizada na classificação eletiva, em tecidos estéreis, sem contaminação ou infecção no local, sem transpor qualquer sistema do organismo. Ex: mamo plastia. Cirurgia potencialmente contaminada: realizada em tecidos contaminados por quantidade mínima de micro-organismo, pode ocorrer penetração dos sistemas do organismo. Ex: colecistectomia. Cirurgia contaminada: realizada em tecido que sofreu colonização por micro-organismo de grande abrangência, com inflamação, e abertura de ferida crônica. Ex: cirurgia intestinal. Cirurgia infectada: realizada em tecido com presença de infecção, necrose ou corpo estranho com alto poder de contaminação, trauma em ferida crônica, rompimento de região com agente fecal local. Ex: apendicectomia supurada. QUESTÃO 08 Ao admitir o paciente na SRPA é responsabilidade do enfermeiro checar quais informações para embasar sua assistência? R=S RPA: Sala de recuperação pós-anestésico. O enfermeiro da SRPA deve obter algumas informações como: Identificação do paciente, procedimento realizado, tipo de anestesia, intercorrências, localização de drenos, sondas, cateteres, incisões, curativos, sinais vitais, nível de consciência, posição do paciente, condição e coloração da pele, necessidade de segurança do paciente, resposta muscular e força, terapia venosa, neuro vascular, acesso venoso periférico. 7 QUESTÃO 09 Cite o nome escala empregada para dar alta da SRPA, seus indicadores e a nota mínima para alta. O sistema Aldrete e Kroulik visa a avaliação dos sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes da SRPA, através de parâmetros como frequência respiratória, pressão arterial, atividade muscular, consciência e saturação periférica de oxigênio mediante oximetria de pulso. Para cada um desses parâmetros, atribui-se uma pontuação que varia de 0 a 2, na qual o 0 indica condições de maior gravidade, o 1 corresponde a um nível intermediário, e o 2 representa a melhor função. Se o valor for acima de 8, é critério de alta da SRPA.
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