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Tipos de Anestesias e Recuperação Anestésica

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Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
Anestesiologia é a especialidade médica 
que estuda e proporciona ausência ou 
alívio da dor e outras sensações ao 
paciente que necessita realizar 
procedimentos, como cirurgias ou exames 
diagnósticos, identificando e tratando 
eventuais alterações das funções vitais. 
 
Desta forma, para se obter uma anestesia 
segura, como não existe um único fármaco 
capaz de produzir todos os efeitos 
desejáveis, são necessários vários 
medicamentos, com ações farmacológicas 
diferentes e administradas 
simultaneamente ou, em parceria com o 
período pré-operatório. 
Além dos fármacos, existe um aparelho 
específico, nomeado como “aparelho de 
anestesia”, também conhecido como carro 
de anestesia. 
Este aparelho, tem a finalidade de liberar 
gases anestésicos, oxigênio e ainda manter 
uma monitorização completa do paciente 
para uma anestesia segura. 
Ressaltamos que os pacientes podem ter 
reações diferentes em cada uma das 
anestesias, principalmente por conta do 
uso de diferentes medicamentos. 
 
 
Se o paciente possui diferentes “estados de 
saúde”, como por exemplo, uma doença 
crônica, idade avançada, ou ainda um 
estado arriscado de saúde, com certeza, 
durante um procedimento anestésico, terá 
também riscos diferentes. 
Diante deste fato, a Associação Americana 
de Anestesiologistas estabeleceu uma 
classificação que relaciona o risco 
anestésico com as condições físicas do 
paciente. 
 
 
 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
Esta classificação é mundialmente utilizada, e 
conhecida como CLASSIFICAÇÃO ASA, 
conforme apresentação a seguir: 
 
Existem dois grandes tipos de anestesias, 
que se diferenciam conforme a área do 
corpo a ser anestesiada: 
 GERAL 
 REGIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANESTESIAS GERAIS 
A anestesia geral classifica-se: 
 
GERAL INALATÓRIA 
Na anestesia Geral Inalatória os agentes 
anestésicos são utilizados sob pressão, na 
forma de gás. 
Este processo é alcançado através do 
aparelho de anestesia. 
Vários são os agentes inalatórios 
disponíveis, cada um com suas vantagens e 
desvantagem. 
Cabe ao profissional médico anestesista 
escolher qual a melhor droga inalatória 
para o paciente. 
 
 
 
 
 
 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
 
 
GERAL ENDOVENOSA 
Na anestesia geral endovenosa, a infusão 
de drogas é realizada, como o próprio 
nome diz, por um acesso venoso, tendo 
como meta atingir o estado de anestesia 
total. 
Várias drogas são utilizadas neste 
momento, dentre elas, as drogas 
anestésicas e relaxantes musculares; além 
do auxílio respiratório com a utilização do 
carro de anestesia. 
 
 
GERAL BALANCEADA 
A anestesia geral balanceada é aquela 
realizada pela combinação de agentes 
anestésicos inalatórios e intravenosos. 
Esse tipo de anestesia tem sido 
amplamente empregado nos mais diversos 
procedimentos cirúrgicos. 
ANESTESIAS REGIONAIS 
A anestesia regional é definida como a 
perda reversível da sensibilidade, 
decorrente da administração de um 
agente anestésico para bloquear ou 
anestesiar a condução nervosa e uma 
extremidade ou região do corpo. São elas: 
ANESTESIA SUBARACNOIDE OU 
RAQUIANESTESIA 
Normalmente o paciente é colocado em 
posição sentada ou lateral na mesa 
operatória. O anestesista realiza uma 
punção na região lombar com 
administração de um anestésico especifico 
no espaço subaracnóideo. Esta técnica 
bloqueia a condução nervosa, produzindo 
insensibilidade aos estímulos dolorosos na 
parte inferior do corpo, incluindo baixo 
abdômen e membros inferiores. 
 
 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
ANESTESIA PERIDURAL 
Normalmente o paciente é colocado em 
posição sentada ou lateral na mesa 
operatória. O anestesista realiza uma 
punção na região lombar com 
administração de um anestésico específico 
no espaço peridural. Podemos considerar 
que a diferença básica da raquianestesia 
está no espaço que se deposita o 
anestésico. 
Esta técnica bloqueia a condução nervosa, 
produzindo insensibilidade aos estímulos 
dolorosos na parte inferior do corpo, 
incluindo baixo abdômen e membros 
inferiores. 
 A anestesia peridural também pode ser 
contínua, com a introdução de um cateter 
no local da punção, ficando no espaço 
peridural durante todo tempo da cirurgia, 
permitindo assim a infusão de mais 
anestésico, se necessário. 
É comum permanecer este cateter no 
paciente após a cirurgia, no período pós-
operatório, utilizado neste caso, para 
infusão de analgésicos, com a finalidade de 
alivio da dor pós operatória. 
 
ANESTESIA CAUDAL 
Neste tipo de anestesia, o anestésico é 
injetado dentro do espaço epidural, mas 
com abordagem no canal caudal do sacro, 
empregada nos procedimentos pediátricos 
de extremidades inferior e área perineal. 
Normalmente é realizada após a anestesia 
geral, para diminuir a dor pós-operatória. 
 
ANESTESIA TÓPICA OU DE SUPERFÍCIE 
Esta anestesia é determinada quando um 
anestésico é colocado diretamente na 
mucosa. 
Podemos exemplificar com a utilização de 
um colírio anestésico no globo ocular. 
 
ANESTESIA DE BLOQUEIO TRONCULAR 
Esta técnica é basicamente utilizada na 
anestesia odontológica, onde o anestésico 
é injetado em um tronco nervoso. 
 
ANESTESIA DE BLOQUEIO PLEXULAR 
O anestésico é injetado em um plexo 
nervoso, com o objetivo de anestesiar um 
membro superior ou inferior. É também 
muito utilizada para bloqueio nervoso dos 
membros superiores. 
Exemplificado na imagem, um bloqueio 
plexular braquial, técnica que deprime 
todas as funções do braço, eliminando a 
sensibilidade e movimento. 
 
 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
 
ANESTESIA DE BLOQUEIO ENDOVENOSO DE 
BIER 
Esta anestesia é um bloqueio de 
extremidade, onde o anestésico é injetado 
por via EV, em uma extremidade com 
região previamente delimitada por 
garroteamento. 
Por exemplo, em um procedimento a ser 
realizado no braço, o braço é garroteado e 
neste espaço é realizado uma punção 
venosa para introdução do anestésico. 
Devido ao garroteamento pré, o anestésico 
fica no espaço delimitado, sendo possível o 
procedimento cirúrgico. 
Esta técnica deve ser empregada com 
avaliação conjunta entre o cirurgião e o 
anestesista principalmente relacionada ao 
tempo cirúrgico, pois o garroteamento não 
pode ultrapassar algumas regras. 
Por exemplo, o tempo de garroteamento 
do braço não pode ultrapassar 70 minutos, 
do antebraço não pode ultrapassar 80 
minutos. 
 
 
 
ANESTESIA LOCAL 
Deve ser ressaltada a anestesia local, que 
se faz com a infiltração de um anestésico 
em um local restrito, para pequenos 
procedimentos cirúrgico e de profundidade 
baixa. 
 
 
 
Se as anestesias são realizadas por 
médicos, aonde a enfermagem está 
envolvida? O enfermeiro do Centro 
Cirúrgico deve estar apto a desenvolver 
atividades que subsidiem o anestesiologista 
nos procedimentos anestésicos, seja ele 
qual for? 
VAMOS AS RESPOSTAS! 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
Ter conhecimento cientifico das anestesias, 
tipos, fármacos, intercorrências e 
complicações. 
Somos os responsáveis pelo controle e 
avaliação dos materiais e equipamentos 
necessários à realização das anestesias, 
bem como pelo planejamento da 
assistência ao cliente cirúrgico no período 
perioperatório. 
Finalizamos as anestesias com a certeza de 
que não basta o conhecimento cientifico 
para o enfermeiro de Centro Cirúrgico, 
mas que somos ainda o profissional que 
deva zelar pela complexa dinâmica da sala 
operatóriagerando a ocorrência do 
procedimento anestésico cirúrgico seguro!! 
 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
Conceitualmente, a Recuperação 
Anestésica (RA) ou Sala de Recuperação 
Pós Anestésica (SRPA) é o local onde o 
paciente submetido ao procedimento 
anestésico cirúrgico deve permanecer, em 
observação e cuidados constantes com a 
equipe de enfermagem, até que haja 
recuperação da consciência e estabilidade 
dos sinais vitais. 
Atualmente, as RAs brasileiras seguem 
rigorosamente a Resolução do Ministério da 
Saúde, RDC 50 de 2002, que descreve que 
esta área pertence à Unidade de Centro 
Cirúrgico, com as mesmas características 
arquitetônicas, com especificidade em 
 
relação às paredes, piso, iluminação, teto, 
tamanho, e ainda número de leitos espaço 
entre os leitos e localização adequada. 
A RA deve ser provida de equipamentos 
básicos em cada leito dentre eles: 
 Duas saídas de O2 com fluxômetros; 
 Uma saída de ar comprimido; 
 Uma fonte à vácuo; 
 Um foco de luz; 
 Um monitor cardíaco; 
 Um oxímetro de pulso; 
 Um esfignomanômetro e 
estetoscópio; 
 Uma cama- maca com grades (cama 
berço). 
Além da especificidade de cada leito, a RA 
também deve estar equipada com 
materiais e equipamentos de suporte 
respiratório e cardiovascular, para que 
possa atender prontamente as possíveis 
intercorrências pós-operatórias. 
Quem são os profissionais que farão esta 
assistência tão especifica na RA? 
É extremamente importante a garantia da 
especificidade da equipe multiprofissional 
da RA, que deve ser treinada e habilitada 
para prestar cuidados individualizados de 
alta complexidade ao paciente no período 
pós-operatório imediato, assegurando a 
prevenção de riscos e complicações 
decorrentes do ato anestésico-cirúrgico. 
A equipe de enfermagem é quem fica lá! 
 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
A equipe de enfermagem deste setor deve 
ser composta de enfermeiro e auxiliar e/ou 
técnico de enfermagem. Seu 
dimensionamento está diretamente 
relacionado a quantidade de leitos, que 
geralmente corresponde a 01 enfermeiro 
para cada 5 leitos, 01 técnico de 
enfermagem para cada 03 leitos e 01 
auxiliar de enfermagem para cada 05 
leitos, porém estes números variam de 
acordo com a Instituição. 
Devido à complexidade do controle 
anestésico, os enfermeiros lotados na RA 
devem ser bem treinados, com experiência 
em prevenir, reconhecer e controlar 
imediatamente as complicações pós-
operatórias. Os técnicos e auxiliares 
também devem ser treinados e 
supervisionados pelos enfermeiros. 
Além da equipe de enfermagem, também 
está inserido o anestesiologista que 
segundo o CRM, em Resolução de 2006, 
consta que após a anestesia, o paciente 
deverá ser encaminhado a RA ou para a 
UTI de acordo com o caso, acompanhado 
pelo anestesiologista que realizou o 
procedimento anestésico. 
Portanto, em relação as equipes que 
trabalham na RA, a mais envolvida é a de 
enfermagem, que muitas vezes é a mesma 
que realiza as atividades no CC. 
 
 
PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA 
Os objetivos da RA são proporcionar a 
recuperação dos pacientes operados com 
observação direta, prevenindo 
complicações ou até mesmo detectar 
complicações relacionadas ao ato 
anestésico cirúrgico. 
Este período é crítico, pois, muitas vezes os 
pacientes se encontram inconscientes, 
entorpecidos, com diminuição de reflexos 
protetores e ainda com instabilidade de 
sinais vitais. Por estes motivos que o 
paciente não pode ser encaminhado direto 
para seu quarto pós-procedimento 
Anestésico Cirúrgico. 
Desta forma, a assistência de enfermagem 
durante o período pós-operatório 
concentra-se em observar e controlar 
sinais vitais, e prevenir e tratar possíveis 
complicações. 
Mesmo sendo um procedimento cirúrgico 
anestésico de pequeno porte, o paciente se 
encontra em riscos permanentes de uma 
instabilidade hemodinâmica, um evento 
adverso, uma complicação. 
Vale ressaltar que o aspecto emocional dos 
pacientes que são operados é bastante 
influenciável em sua recuperação, as 
emoções vivenciadas neste período 
repercutem diretamente nas funções 
básicas do organismo. 
 
 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
Relembrando este momento é a 3° fase 
do SAEP, e este planejamento se divide em 
três grandes momentos: 
 Admissão do paciente em RA; 
 Permanência em RA; 
 Alta da RA. 
 
ADMISSÃO 
A avaliação inicial deve ser feita 
rapidamente pelo enfermeiro assim que 
ele chega na RA, acompanhado do 
circulante de sala e do anestesista. Deve ser 
realizado: 
 Monitorização dos sinais vitais 
imediatamente; 
 Recebimento das informações 
relevantes da cirurgia; como por 
exemplo, tempo cirúrgico, 
intercorrências anestésicas, 
sangramentos intra operatórios; 
 Avaliação do padrão respiratório e 
saturação, com instalação de 
equipamentos específicos; 
 Avaliação da incisão cirúrgica, drenos, 
sondas, dispositivos venosos e arteriais; 
 Inspeção geral e rápida neste 
momento, mantendo o paciente 
aquecido e confortável. 
 Seria ideal que todos os pacientes 
fossem recebidos na RA pelo 
profissional enfermeiro, mas nem 
sempre isso é possível, esta 
atividade é dividida com o técnico de 
Enfermagem. 
 
 
 
PERMANÊNCIA 
Os pacientes permanecem na RA por um 
curto período, algumas RA determinam que 
o paciente deverá permanecer em até 4 
horas pós cirurgia, para restabelecimento 
hemodinâmico, se não deverá ser 
encaminhado para um setor intensivo. 
Portanto, durante sua permanência, o 
controle, a observação, e a monitorização 
são avaliadas continuamente e 
rigorosamente. 
Para avaliação sistematizada e organizada 
tem que ser utilizada “escalas” de avaliação. 
A escala de Aldrete e Kroulik , que baseia-se 
na avaliação dos sistemas cardiovascular, 
respiratório, nervoso central e muscular; foi 
desenvolvida por enfermeiros e é 
específica para RA. 
Cada um dos sistemas avaliados possuem 
uma pontuação que varia de 0 a 2. Após 
avaliação de cada sistema com sua 
pontuação respectiva, estes números são 
somados obtendo-se um valor total. 
 
ALTA 
Após ser submetido a avaliação do 
enfermeiro e apresentar um valor 
aceitável na escala de Aldrete e Kroulik, o 
paciente é avaliado pelo anestesista e 
liberado para ser encaminhado para a 
unidade de origem. 
 
 
 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO 
 
A escala de avaliação específica da RA é a 
de Aldrete Kroulik , conhecida como IAK. 
Praticamente em 100% das RAs possuem 
esta escala para subsidiar a assistência 
contínua e a alta do paciente da RA. 
Porém, em muitos outros serviços 
hospitalares são empregadas mais escalas 
de avaliação, como, por exemplo, a escala 
de STEWARD e a RAMSEY. 
A escala de STEWARD, que avalia com mais 
precisão a recuperação anestésica de 
crianças; 
A escala de RAMSEY, que avalia o nível de 
sedação dos pacientes. 
 
COMPLICAÇÕES E DESCONFORTOS NO PÓS-
OPERATÓRIO 
São situações esperadas que podem 
ocorrer no período pós-operatório de 
acordo com o tipo de intervenção 
anestésico cirúrgica, situações decorrentes 
de interações farmacológicas entre 
fármacos ministrados, nível de ansiedade 
ou tempo de duração da cirurgia. 
Os desconfortos são facilmente 
manejáveis, não implicando em 
intervenções complexas. 
Como exemplo, podemos descrever: 
 Dor; 
 Taquicardia ou Bradicardia; 
 Hipotensão ou Hipertensão arterial; 
 Hipotermia; 
 Náuseas e vômitos; 
 Dentre outras. 
Estes desconfortos normalmente podem 
ser facilmente contornados, porém é 
preciso uma correta avaliação do 
enfermeiro para intervir em tratamentos 
não farmacológicos ou farmacológicos 
com a parceria do anestesista. 
Entendemos que os desconfortos podemser somente “desconfortos” ou o início de 
uma complicação. 
A EQUIPE DA RA DEVE ESTAR SEMPRE MUITO 
ATENTA AOS DESCONFORTOS! 
Em relação às complicações pós-
operatórias estas podem ser definidas 
como quaisquer alterações fisiológicas 
persistentes relacionadas direta ou 
indiretamente ao procedimento anestésico 
cirúrgico, em que o paciente foi submetido. 
Assistência de Enfermagem nas Anestesias e 
Recuperação Anestésica 
POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) 
 
 
Dentre elas: 
 Complicações pulmonares; 
 Complicações cardiovasculares; 
 Complicações renais; 
 Complicações gastrointestinais; 
 Dentre outras. 
O ENFERMEIRO DE RA DEVE ESTAR APTO A 
AVALIAR AS POSSIBIDADES DE 
COMPLICAÇOES E ASSISTÍ-LA COM 
EFICIÊNCIA, HABILIDADE E CONHECIMENTO!

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