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FARMACOLOGIA ENDÓCRINA O sistema endócrino libera hormônios na corrente sanguínea, que transporta os mensageiros químicos para as células-alvo por todo o organismo. O sistema neuroendócrino, que é controlado pela hipófise e pelo hipotálamo, coordena as funções corporais transmitindo mensagens entre células individuais e tecidos. Os hormônios têm um tempo de resposta muito maior do que os impulsos nervosos, exigindo de segundos a dias, ou mais, para produzir uma resposta que pode durar semanas ou meses. HORMÔNIOS SÃO CLASSIFICADOS CONFORME SUA COMPOSIÇÃO QÚÍMICA Hormônios hidrossolúveis e Hormônios lipossolúveis característica fundamental para apresentar de que forma esses hormônios vão atuar em seus mecanismos de ação e manter a homeostase. Ligados a proteínas plasmáticas para o controle da quantidade de chegada. Hormônios hidrossolúveis atuam basicamente em receptores localizados nas membranas. (ação rápida) Hormônios lipossolúveis tem a capacidade de atravessar essa membrana devido sua característica lipoprotéica da membrana celular atuando em receptores do citoplasma e no núcleo da célula. (ação prolongada). HIPERPROLACTINEMIA Anomalia causada pela produção elevada de prolactina, conhecida também como hormônio do leite. A prolactina é produzida pela hipófise, uma glândula localizada na parte inferior do cérebro, que eleva a produção do hormônio durante o período gestacional e pós- parto. A Hiperprolactinemia pode atingir tanto mulheres quanto homens em idade adulta e fértil (entre 20 e 50 anos). FÁRMACOS QUE ATUAM NA HIPERPROLACTINEMIA EFEITO INIBIDO PELA DOPAMINA EM RECEPTORES D2 LOCALIZADOS NOS LACTOTROFOS. Muito utilizados em câncer de adenoma reduzindo os níveis de produção de prolactina. Esses fármacos atuam em receptores dopaminérgicos, existem outros receptores dopaminérgicos em outras estruturas cerebrais. ex: bromocriptina ela tua em uma estrutura cerebral chamada de área postrema. zona do gatilho estimulando vômito e náusea. Pergolida: agonista da dopamina nos receptores D1, D2 e D3. Cabergolina: atua por estimulação direta dos receptores dopaminérgicos D2 da hipófise lactotrófica, inibindo assim a secreção de PRL. HORMÔNIOS TIREOIDIANOS Hipertireoidismo: refere-se ao aumento da síntese e liberação dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. Hipotireoidismo: Doença de diversas etiologias em que a tireoide não é capaz de secretar quantidades adequadas de hormônios tireoidianos. Levotiroxina: atua da mesma forma que a tiroxina endógena que é convertida no fígado e nos rins em T3, o seu metabólito ativo Metimazol: Inibe a produção de tiroglobulina, o precursor dos principais hormônios da tireoide triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). iodo necessário para a síntese de hormônios tireoidianos. EIXO ADRENAL Na insuficiência adrenal secundária há a redução da produção de ACTH e/ou de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) devido a patologias do eixo hipotálamo-hipofisário, que são frequentemente associadas ao uso crônico de glicocorticoides. Córtex adrenal: é a única zona que não é controlada pelo acth, e sim pelo sistema: renina – angiotensina-aldosterona. ACHT recombinante ACHT Recombinante ANTIDIABETICOS Diabetes: Desordens metabólicas caracterizadas pela- presença de hiperglicemia; Defeitos na secreção ou ação da insulina, produzida no pancreas; Diabetes tipo 1: genética Diabetes tipo 2: estilo de vida Sintomas: 1. Poliúria; ( Urina frequente) 2. Polidipsia; (sede) 3. Polifagia; (fome) 4. Emagrecimento; ( Tecido Adiposo) 5. Presença de Acantose nigricans (manchas escurecidas - região cervical e axilar mostra resistência insulínica – Não tem auto- anticorpos) Diagnostico Laboratorial 1. Hemoglobina Glicada: Média nos últimos 3 meses (quanto maior a Hb glicada maior as complicações); 2. ADA – recomenda para dar diagnóstico de diabetes acima de 6,5% (novo critério de diagnóstico); Ref: 70 a 110mg/dl 3. Glicemia jejum de 8 a 12 horas = maior ou igual a 126mg/dl 4. Teste de tolerância a glicose (TTG) = maior ou igual a 200mg/dl após 2hs. 140mg/dl tedência. MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA ELEVADA QTD DE GLICOSE GLUT-2 CARREA ATÉ O CANAL ENTRADA DE GLICOSE FORMAÇÃO DE ATP TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Classe Terapêutica Mecanismo de Ação Eventos Adversos Exemplos Sulfoniluréia s Estimulam a liberação de insulina pelo pâncreas. Hipoglicemia, ganho de peso clorpropamida, glimepirida, glipizida, glibenclamida, gliclazida Biguanidas Aumentam a sensibilidade dos tecidos à insulina, Flatulência dia rréia. Contra- indicada na insuficiência renal. metformina Inibidores de alfa- glicosidase Inibem a hidrólise dos dissacarídeos, reduzem a absorção da glicose Desconforto abdominal, diarréia, acarbose Tiazolidinedi onas Aumentam a sensibilidade dos tecidos à insulina, principalmente mú sculos Ganho de peso, podem agravar as cardiopatias rosiglitazon a e pioglitazona Meglitinidas Estimulam a liberação de insulina pelo pâncreas antes das refeições. Hipoglicemia. repaglinida e nateglinida Insulinas Atua sobre os tecidos aumentando a captação de glicose. Hipoglicemia, ganho de peso. insulina de ação ultra-rápida, rápida, interme diária e lenta Aplicações: Subcutane ou bombas de infusão FECHAMENT O DO CANAL DE K+ DESPOLARIZ AÇÃO DA MEMBRANA ESTÍMULO DA INSULINA ABERTURA DO CANAL E ENTRADA DE CA2+ FARMACOS ANTINFLAMATORIOS ESTEROÍDES Os glicocorticoides atuam na inibição da cicloxigenase, fazendo com que os genes de transcrição destas enzimas não sejam expressos, regulando assim as células anti-inflamatórias. Reduzem a ativação dos neutrófilos e macrófagos. ANTIBIÓTICOS Um antibiótico “...apresenta boa capacidade antimicrobiana em baixa concentração (para ser viável) além de apresentar uma boa toxidade seletiva (sendo tóxico para bactérias e não para as células do corpo). MECANISMO DE AÇAO DOS ANTIBIOTICOS Bactericidas: Atuam na membrana plasmática ou parede celular bacteriana, impedindo a sua produção e consequentemente a sua destruição. Exemplos: Penicilinas, Cefalosporinas, Vancomicina. Bacteriostáticos: Impedem a multiplicação e proliferação bacteriana, agindo sobre o DNA bacteriano, bloqueando a replicação, a transcrição, e a síntese de proteínas. Exemplos: Tetraciclinas, Cloranfenicol, Clindamicina e outros. Tetraciclina, minociclina e doxiciclina. o Modo de ação : As tetraciclinas se ligam reversivelmente ao ribossomo 30S e inibem a ligação do aminoacil-t-RNA ao sítio aceptor no ribossomo 50S. o Espectro de atividade - : Estes são antibióticos de amplo espectro e são úteis contra bactéria intracelular o Resistência : Resistência a esses antibióticos é comum o Efeitos adversos : Destruição da flora intestinal normal ocorre frequentemente, resultando em aumento de ocorrência de infecções secundárias. Também pode acontecer coloração e comprometimento da estrutura de ossos e dentes. Cloranfenicol, Lincomicina, Clindamicina o Modo de ação : Estes antimicrobianos se ligam ao ribossomo 50S e inibem a atividade da peptidil-transferase. o Espectro de atividade: Cloranfenicol – Amplo espectro/ Lincomicina e clindamicina – Espectro restrito o Resistência : Resistência a esses antibióticos é comum o Efeitos adversos :Cloranfenicol é tóxico (supressor de medula óssea) mas é usado no tratamento de meningite bacteriana. INIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA E DE SUAS FUNÇÕES Quinolonas – ácido nalidíxico, ciprofloxacino, ácido oxolínico o Modo de ação : Esses antimicrobianos se ligam à subunidade A da DNA girase (topoisomerase) e impede o superenrolamento do DNA, impedindo assim a síntese de DNA. o Espectro de atividade - Esses antibióticos são ativos contra cocos gram- positivos esão usados no tratamento de infecções do trato urinário. o Resistência : É comum para o ácido nalidíxico e está se desenvolvendo para Ciprofloxacino. INIBIDORES DA SÍNTESE DE RNA E DE SUAS FUNÇÕES Rifampicina Modo de ação : Esses antimicrobianos se ligam à RNA polimerase dependente de DNA e inibem a iniciação da síntese de RNA. Resistência: Resistência a esses antibióticos é comum. INIBIDORES DA SÍNTESE DO ÁCIDO FÓLICO A seletividade desses antimicrobianos é uma consequência do fato em que bactérias não podem usar ácido fólico pré-formado e precisam sintetizar seu próprio ácido fólico. Contrariamente, células de mamíferos usam ácido fólico obtidos a partir do alimento. Sulfonamidas, sulfonas o Modo de ação: Esses antimicrobianos são análogos do ácido para- aminobenzóico e inibem competitivamente a formação do ácido dihidroptérico. o Espectro de atividade: Eles têm uma atividade de largo espectro contra bactérias gram-positivas e gram-negativas e são usados primariamente contra infecções do trato urinário. o Resistência: Resistência a esses antibióticos é comum MECANISMOS DE RESISTENCIA BACTERIANA COMPLEMENTANDO INSUFICIENCIA ADRENAL PRIMÁRIA: deficiencia na produção hormonal pelas adrenais, doença de Addison. Destruição ou disfunção no cortex adrenal, elevaçao do ACTH (hormonio adrenocorticotrofico) pela redução do efeito do cortisol. SINDROME DE CUSHING: excesso de cortisol, pode ocorrer por secreção ectopica de ACTH em tumores. Farmaco antifungico que causa uma baixa drastica no cortisol adrenal: METRONIDAZOL CORTISOL ALTO AUMENTA A RESISTENCIA A INSULINA E DIFICULTA SUA LIBERAÇÃO ENZIMA NA QUAL O FÁRMACO AGE PARA DIMINUIR A LIBERAÇÃO DE CORTISOL??? Hidroxilase. Na insuficiência adrenal secundária há a redução da produção de ACTH e/ou de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) devido a patologias do eixo hipotálamo-hipofisário, que são frequentemente associadas ao uso crônico de glicocorticoides.
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