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Leucaena leucocephala: planta tóxica para animais

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Leucaena leucocephala (Leg. Mimosoideae)
Sinônimo: L. glauca	tipo Hawaii – arbustivo (forragem), tipo Peru – arbóreo (forragem) e tipo Gigante Hawaii (lenha + forragem).
Nome popular: “leucena”
Importância: aparentemente pouca 
Distribuição e habitat: regiões tropicais do mundo, solos drenados e não-ácidos. * resistentes à seca.
Espécies sensíveis: 
Natural: Brasil – caprino (RJ), ovino (PB). Outros países: eq, bov, ov e suínos. 
Exp: bov, ov, cap, suínos, ratos, camundongos, aves e coelhos.
Plantas que afetam a pele e anexos
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Condições em que ocorre: Alta palatabilidade. 
Teor de mimosina na planta.
Quantidade diária ingerida (< 40%).
Período de ingestão.
Synergistis jonesii.
Partes e quantidades: 
Toda a planta é tóxica. > 40% da alimentação. 
Evolução: aguda ou crônica (ruminantes).
Leucaena leucocephala
Plantas que afetam a pele e anexos
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Quadro clínico-patológico:
Ruminantes – início – perdem pêlos na estremidade da cauda, mais tarde recuperam-se dos efeitos agudos. Efeitos crônicos (1 a 10 meses de ingestão): alopecia, perda de apetite, salivação excessiva, andar incoordenado, tireóide aumentada, baixos níveis de tiroxina no soro, úlcerações no esôfago, fertilidade reduzida e nascimento de filhotes com pouco peso e com bócio.
Não-ruminantes – alopecia (crina e cauda), falta de apetite, redução no ganho de peso, baixa fertilidade, aborto, desprendimento dos cascos e, mesmo, morte. incoordenação motora, comprometimento da visão, sialorréia e opacidade da córnea com midríase.
Leucaena leucocephala
Plantas que afetam a pele e anexos
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Diagnóstico: 
Quadro clínico-patológico, associado à alimentação com leucena.
Diagnóstico diferencial: 
Intoxicação por selênio e Ramaria flavo-brunnescens, hipotireoidismo por deficiência de iodo ou por substâncias bocígenas. 
Princípio tóxico: 
Aminoácido não-protéico mimosina – efeito depilatório
3,4-hidroxi-4(1H)-piridona – DHP - bocígeno
Leucaena leucocephala
Plantas que afetam a pele e anexos
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Tratamento: 
Lesões reversíveis com interrupção da ingestão de leucena. 
* Não adiantar usar iodo ou tiroxina.
Profilaxia: 
Porcos e aves - < 10% na dieta.
Indonésia, Índia e Havaí – 100% - Synergistis jonesii
Austrália - < 30% para gestantes.
Animais para abate – 40-50% até 3 meses antes do abate.
Leucaena leucocephala (Leg. Mimosoideae)
Plantas que afetam a pele e anexos

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