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TAQUIARRITMIAS Helena bacha j. aires R2 clínica médica – hrt Sob orientação dr. João poletti DEFINIÇÃO ARRITMIAS: qualquer ritmo que não seja sinusal. TAQUIARRITMIAS: presença de uma frequência cardíaca acima de 100 bpm no repouso. Dividem-se em: Arritmias SUPRAVENTRICULARES (QRS estreito) Arritmias VENTRICULARES (QRS largo) RITMO SINUSAL Onda P positiva em D1 e AVF Ondas P de mesma morfologia A cada P segue um QRS FC normal: entre 50 e 100 bpm TAQUIARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES QRS ESTREITO – QRS MENOR QUE 120MS (3 QUADRADINHOS) TAQUICARDIA SINUSAL Quando a FC está acima de 100bpm (geralmente não ultrapassa de 140bpm) O ritmo é regular e sinusal. Em FC elevadas, a onda P pode estar sobre a onda T, causando sua deformação. Aumento da atividade do sistema nervoso simpático. Tratamento da causa base Exercícios Estresse Dor Febre Ansiedade Anemia Hipotensão Tireotoxicose Hipovolemia Cafeína Drogas: beta-agonistas, cocaína, anfetamina Desidratação Síndrome postural ortostática taquicardizante (SPOT). TAQUICARDIA SINUSAL INAPROPRIADA Representa uma taquicardia sinusal não explicada por demandas fisiológicas. Em repouso FC >100 bpm ou uma média > 90bpm nas 24h. Fisiopatologia incerta – Desautonomia? Desrregulação neuro-hormonal? Hiperatividade intrínseca do nó sinusal? Prognóstico benigno Tratamento para alívio dos sintomas: betabloqueador e/ou ivabradina. TAQUICARDIA JUNCIONAL Origem na junção AV Mais comum crianças e pós-operatório de cirurgias cardíacas para cardiopatias congênitas. Taquicardia juncional não paroxística: intoxicação digitálica Ausência de onda P, RR regular Pode ocorrer dissociação AV – onda P presente independente do QRS. Mecanismo: hiperautomatismo Tratamento agudo: betabloq EV, verapamil, diltiazem, suspender digital. Tratamento crônico: betabloq, verapamil, diltiazem, ablação. CAUSAS: Intoxicação digitálica Cardite reumática IAM Pós-op cirurgia cardíaca Hipoxemia Álcool e anfetamina DPOC TAQUICARDIA ATRIAL FOCAL Tem origem em algum ponto do átrio diferente do nó sinusal Onda P com morfologia alterada Focal: apenas um foco atrial é responsável por gerar a arritmia. O RR é regular Tem linha isoelétrica entre as ondas Ps (diferente do flutter). Tratamento Agudo: INSTÁVEL – cardioversão elétrica / ESTÁVEL – betabloqueador EV, verapamil ou diltiazem, amiodarona Crônico: ablação do foco da arritmia ou uso de fármacos orais (betabloqueador, verapamil, diltiazem, propafenona, amiodarona, sotalol) TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL Mecanismo desconhecido: hiperautomatismo com múltiplos focos ectópicos atriais. Onda P com mais de 3 morfologias diferentes O RR é irregular – importante diagnóstico diferencial com FA! Associa-se comumente a DPOC descompensada Também associa-se a hipertensão pulmonar, doença coronariana, doença valvar, hipomagnesemia, uso de teofilina. Tratamento: corrigir a causa base, reposição EV de Mg mesmo em valores normais, metoprolol EV, verapamil. Se recorrência do quadro, manter metoprolol, diltiazem, verapamil. FIBRILAÇÃO ATRIAL É a arritmia sustentada mais comum – 1 a 2% da população adulta (3-9% de > 65 anos) Centenas de circuitos de microreentradas dispersos no átrio E – geralmente nasce ao redor da veias pulmonares Ausência de ondas P – presença de ondas “f” – irregularidades na linha de base Ritmo irregular (em FC elevadas, pode parecer regular) FA também pode se apresentar em FC < 100bpm – FA de baixa resposta Causas: Tireotoxicose DPOC DHE, como hipocalemia Comunicação interatrial Miocardiopatia hipertrófica Pós-op de cirurgia cardíaca Estenose mitral Intoxicação digitálica Cardiopatia hipertensiva Drogas estimulantes Pericardite, miocardite Doença do nó sinusal (sd. Bradi-taqui) HOLIDAY HEART SYNDROME FIBRILAÇÃO ATRIAL Pode ser assintomático. Quanto maior a FC, maior a sintomatologia: palpitações, fadiga, dispneia, intolerância a exercícios, síncope, pode se manifestar como edema agudo pulmonar. Principal complicação: fenômenos tromboembólicos! A FA é um preditor significativo de morte por todas as causas na presença de DRC, câncer e DPOC. Classificação: FA não valvar: FA na ausência de estenose mitral reumática, válvula mecânica ou biológica ou plastia mitral prévia. FA paroxística: é revertida espontaneamente ou com intervenção médica em até 7 dias de seu início. Chama-se RECORRENTE se presença de dois ou mais episódios. FA persistente: duração superior a 7 dias. FA longa duração: duração superior a 1 ano. FA permanente: casos em que as tentativas de reversão ao ritmo sinusal não serão mais instituídas. FIBRILAÇÃO ATRIAL TRATAMENTO: INSTABILIDADE HEMODINÂMICA: cardioversão elétrica, hepariniza ou NOAC junto com a cardioversão e anticoagular por mínimo de 4 semanas após. INSTABILIDADE HEMODINÂMICA: Diminuição da PA (PAS <90mmHg) Diminuição da perfusão (choque) Dor torácica Diminuição do nível consciência Dispneia Analgesia: Fentanil 1-2 mcg/kg; Morfina 1-2 mg. Sedação: Midazolam 3-5 mg bolus (repetir até sedação); Etomidato 20 mg bolus (2 min após Fentanil); Propofol * 30-50 mg bolus (máximo até 200 mg). *Não deve ser utilizado em pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida Cargas: LIGAR O SINCRONIZADOR! Desfibrilador bifásico: 120 J Desfibrilador monofásico: 200 J Após cardioversão, iniciar antiarrítmicos. FIBRILAÇÃO ATRIAL TRATAMENTO: ESTABILIDADE HEMODINÂMICA: Controle da frequência cardíaca: idosos, disfunção de VE, átrio esquerdo aumentado, FA permanente Prevenção de sintomas (palpitações, fadiga, redução da capacidade de exercício) Redução da morbidade associada – taquicardiomiopatia Uso de inibidores do nó AV: Betabloqueadores - podem ser seletivos beta-1 (atenolol, bisoprolol, esmolol e metoprolol), não seletivos (propranolol e nadolol) ou não seletivos com efeito no bloqueio alfa-adrenérgico (carvedilol e labetalol). Bloqueadores de canais de cálcio não diidropiridinicos: verapamil e diltiazem* * Não devem ser utilizados em disfunção ventricular esquerda ou IC descompensada devido ao seu efeito inotrópico negativo Digitálicos: digoxina, só é indicado em caso de IC sistólica sintomática (após dose máxima de betabloqueador) Antiarrítmicos classe III: amiodarona e sotalol – evitar ao máximo em FA permanente, utilizar como última opção. FIBRILAÇÃO ATRIAL TRATAMENTO: ESTABILIDADE HEMODINÂMICA: Controle do ritmo: sintomáticos, sem aumento expressivo de átrio esquerdo Farmacológico: Pacientes sem cardiopatias estruturais: Propafenona: 600mg, dose única - age na reversão aguda como na manutenção do ritmo sinusal.* Sotalol: útil na prevenção de recorrências, diminui sintomas (efeito betabloqueador). Pacientes com cardiopatias estruturais (IC): Amiodarona: efetiva na reversão e manutenção do ritmo sinusal. EV: 150mg de ataque (máximo 300mg) em 30- 60 min - 1mg/min por 8 horas e 0,5mg/min em 16h Flecainida EV, dofetilida VO, ibutilida EV: não tem no Brasil, são mais eficazes! FIBRILAÇÃO ATRIAL TRATAMENTO: ESTABILIDADE HEMODINÂMICA: Outras terapias: Ablação do nó AV + implante de marca-passo definitivo – realizada durante EEF Cirurgia de Maze* – incisões cirúrgicas de isolamento miocárdico nos átrios, evitando propagação dos focos de reentrada *Indicado para pacientes que já vão realizar cirurgia cardíaca por outro motivo. FIBRILAÇÃO ATRIAL FA < 48h: - Pré-reversão: heparina para cardioversão (se CHA2DS2VASc de 0 (homem) ou de 1 (mulher) é opcional) - Pós-reversão: ACO por 4 semanas (se CHA2DS2VASc de 0 (homem) ou de 1 (mulher) pode ser omitida) FA > 48h, tempo indeterminado ou ALTO risco tromboembólico: - Se instabilidade hemodinâmica: ACO assim que possível e manter por 4 semanas após. - Pré-reversão: Sem ECOTE disponível: anticoagular por pelo menos 3 semanas. Com ECOTE disponível e sem trombo: heparina para cardioversão - Pós-reversão: ACO por 4 semanas, independente do CHA2DS2VASc., avaliar uso crônico após. FIBRILAÇÃO ATRIAL Na prática, todos os pacientes com FA devem seranticoagulados, exceto aqueles de baixo risco (0 (homens) ou 1 (mulheres) identificados pelo escore CHA2DS2 –VASc. FIBRILAÇÃO ATRIAL Um HAS-BLED > 3 indica maior risco de hemorragia pelo ACO. Esse escore não contraindica o uso de ACO, mas orienta quanto a necessidade de cuidados especiais para tornar o tratamento mais seguro. FIBRILAÇÃO ATRIAL ANTICOAGULAÇÃO Antagonistas da vitamina K Varfarina (Marevan®) ALVO INR: entre 2,0 e 3,0* *Prótese valvar mecânica mitral, FA + prótese valvar mecânica aórtica, eventos tromboembólicos com INR entre 2,0 e 3,0, estenose mitral + FA ALVO INR 2,5 e 3,5 FIBRILAÇÃO ATRIAL ANTICOAGULAÇÃO Novos ACO (NACO): Não usar em prótese valvar mecânica ou estenose mitral moderada a grave Inibidores diretos do fator Xa: Rivaroxabana (Xarelto® – 20mg/dia*) Apixabana (Eliquis® - 5mg 2x/dia – considerar se ClCr <15) Edoxabana (Lixiana® - 60mg/dia*) Inibidor do fator IIa: Dabigatrana (Pradaxa® - 150mg 2x/dia*) FIBRILAÇÃO ATRIAL Alternativa à anticoagulação crônica (em pacientes com contraindicação): oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo. Perda de peso é uma medida de tratamento para FA! Obesidade e sobrepeso: remodelamento estrutural do átrio Tratar outros fatores de risco: HAS, dislipidemias, diabetes, alcoolismo, tabagismo, SAOS. FLUTTER ATRIAL Circuito único de macroreentrada no átrio direito – istmo cavotricúspide Flutter típico: mais comum, estímulo corre no sentido anti-horário Flutter reverso: estímulo corre no sentido horário. Ondas “F” de flutter – aspecto “dente de serra”, não há linha de base isoelétrica – melhor vista em D2, D3 e AVF Mais clássico: condução 2:1 – FC quase sempre 150bpm Pode ocorrer também conduções 1:1 (associa-se a instabilidade hemodinâmica), 3:1, 4:1 O ritmo normalmente é regular, mas nem sempre! Causas similares a da FA Predisposição a eventos tromboembólicos Condução 2:1 Condução 4:1 FLUTTER ATRIAL TRATAMENTO AGUDO Paciente instável: CARDIOVERSÃO Paciente estável: Controle de FC: pacientes com alta chance de reversão espontânea (sem IC grave, átrio E < 5cm, início recente, causas reversíveis): betabloq, diltiazem, verapamil Controle de ritmo: ausência de fatores de reversão espontânea ou flutter recorrente ou persistente: CARDIOVERSÃO – carga inicial 100J Anticoagulação: igual a FA TRATAMENTO CRÔNICO: ablação (cura) Flutter atrial não costuma reverter com drogas antiarrítmicas! TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA Reentrada nodal: causa mais comum de taquiarritmia supraventricular (60%). Nó AV com duas vias (via beta – condução rápida, longo período refratário e via alfa – condução lenta, período refratário curto) TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA Reentrada por via acessória: via acessória congênita que funciona como ponte entre átrio e ventrículo. Padrão Wolff-Parkinson-White: PR curto e onda delta – condução anterógrada (átrio ventrículo) A onda P encontra-se ausente, dentro do QRS ou negativa no final dele como pequena deflexão (P’) Distância RP’ < 70ms – reentrada nodal Distância RP’>70ms - via acessória. RR regular, FC diferente de 150bpm Quadro clínico: início súbito, predomínio em jovens - palpitações, síncope, tonturas, lipotimia, dispneia, desconforto torácico. TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA TRATAMENTO AGUDO: Manobra vagal: compressão seio carotídeo (CI sopro carotídeo, idosos), reflexo “nauseoso” (estimula o n. vago), manobra de Valsalva Adenosina EV: 6mg bolus, se não, 12mg bolus. Seguida de “flush” de 20mL de SF 0,9% e elevação do membro! Lembrar de avisar o paciente sobre sensação de mal estar! Na instabilidade hemodinâmica ou não reversão: cardioversão elétrica! Pode-se tentar adenosina ou manobras antes mesmo na instabilidade! Betabloqueadores ou verapamil/diltiazem: pacientes estáveis TRATAMENTO CRÔNICO: ablação do circuito, betabloq, BCC, amiodarona, sotalol, propafenona. TAQUIARRITMIAS VENTRICULARES QRS LARGO – qrs acima de >120ms (> 3 quadradinhos)* *80% de QRS largo é supraventricular. Existe a possibilidade de ser: atrial com bloqueio de ramo prévio; aberrância (induzido pela taquicardia); marca-passo estimulando ventrículo; condução antidrômica por via acessória. Na dúvida, tratar como TV!!! TV OU TSV COM ABERRÂNCIA? Critérios de Santos Critérios de Brugada TV OU TSV COM ABERRÂNCIA? Critérios de Vereckei Vi/Vt = razão da velocidade de ativação ventricular TV OU TSV COM ABERRÂNCIA? REGRA PRÁTICA: Presença de onda R inicial positivo em AVR D1 e/ou AVF com QRS totalmente negativo QRS totalmente positivo ou negativo em precordiais Para definir onde está a polaridade do QRS, é só ver qual parte é mais pontiaguda, lá que aponta a polaridade. É TV!!! TAQUICARDIA VENTRICULAR Taquicardia com presença de pelo menos 3 QRS ventriculares sucessivos sem onda P. Se <30s e sem instabilidade: TV não sustentada. Se > 30s ou com instabilidade: TV sustentada. O aspecto do ECG varia de acordo com o tipo de TV desenvolvida. TV MONOMÓRFICA Apresenta complexos QRS de mesma morfologia. Origem fixa dos estímulos ventriculares – ramos, fascículos e fibras de Purkinje. Maioria acomete portadores de cardiopatias isquêmicas pós-IAM e cardiomiopatia dilatada. FATORES DE RISCO: ICFEr (FE <40%), cardiomiopatia hipertrófica, doença valvar, cocaína, intoxicação digitálica, hipocalemia, hipomagnesemia... TORSADES DE POINTES É uma TV polimórfica com QRS com morfologias diferentes, oscilando em amplitude e polaridade, com QT longo fora da arritmia. CAUSAS: Bradiarritmias malignas (BAVT) Drogas (sotalol, tricíclicos, haloperidol, eritromicina, cloroquina, procainamida) DHE (hipocalemia, hipomagnesemia, hipocalcemia), anorexia nervosa. TV POLIMÓRFICA QRS largo e com morfologias diferentes, sem associação com QT longo. CAUSAS: IAM, intoxicação digitálica, TV polimórfica catecolaminérgica familiar. RITMO IDIOVENTRICULAR ACELERADO (RIVA) FC não ultrapassa de 100bpm (não é uma taquiarritmia). Ritmo cardíaco comandado pelo ventrículo (FC 40 – 100bpm) – antiga “TV lenta” Fase aguda do IAM ou após reperfusão miocárdica (“arritmia de reperfusão”). CAUSAS: intoxicação por drogas (cocaína, adrenalina), miocardites e cardiopatias congênitas, distúrbios eletrolíticos. TAQUICARDIAS VENTRICULARES Pode se degenerar para fibrilação ventricular e morte súbita a qualquer momento, principalmente aquelas com FC > 180bpm – comumente associada a instabilidade hemodinâmica. TRATAMENTO: INSTABILIDADE HEMODINÂMICA: TV monomórfica: CARDIOVERSÃO ELÉTRICA – choque SINCRONIZADO! TV polimórfica: DESFIBRILAÇÃO – choque NÃO SINCRONIZADO! ESTABILIDADE HEMODINÂMICA: Terapia elétrica ou antiarrítmicos (procainamida, amiodarona, sotalol). Torsades de pointes: sulfato de Mg Sulfato de Mg: 2g bolus – repete em 15min se necessário - + 3-20mg/min de manutenção, até 10g em 5 horas) TAQUICARDIAS VENTRICULARES PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: se TV monomórfica ou morte súbita abortada indicação de implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI). PROFILAXIA PRIMÁRIA: pensar em IC com FE <40% e expectativa de vida > 1 ano: TV sustentada no EEF (realizado em pacientes com episódios de TV não sustentadas) Paciente > 40 dias do IAM ou > 90 dias de revascularização com: NYHA I e FE < 30% NYHA II ou III com FE <35% SÍNDROMES ARRITMOGÊNICAS SD. WOLFF-PARKINSON-WHITE: presença de uma via acessória congênita que predispõe a ocorrência de taquiarritmias (TSV e FA). Os ventrículos são ativados por 2 vias: via acessória (fase inicial) e nó AV-sistema His-Purkinje (fase final) ECG sinusal: padrão de pré-excitação ventricular – intervalo PR curto + onda delta (“espessamento” início do QRS). FA + WPW - droga de escolha: procainamida EV. INIBIDORES DO NÓ AV SÃO CONTRAINDICADOS NESSES CASOS!!! SÍNDROMES ARRITMOGÊNICAS SD. DE BRUGADA: doença genética (autossômica dominante), comum em homens asiáticos Defeito nos canais de sódio do miocárdio ventricular. Propicia a TV malignas ECG: ritmo sinusal,com pseudo-BRD com supra ST com aspecto descendente em derivações precordiais com onda T invertida nessas derivações. ECO e demais exames: normais! Se morte súbita abortada ou síncope inexplicada: implante de CDI! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. II DIRETRIZES BRASILEIRAS DE FIBRILAÇÃO ATRIAL, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abc/v106n4s2/0066-782X-abc-106-04-s2-0001.pdf. Acessado em 22/08/2021. 2. SCUOTTO F. , VOSS T.H., PAUL L.C., et al. ARRITMIAS NA SALA DE EMERGÊNCIA E UTI. TAQUICARDIAS DE QRS ESTREITO: FUNDAMENTOS PARA A ABORDAGEM. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2018;28(3):276-85. 3. SANTOS E.C.L., FIGUINHA F.C.R.. MANUAL DE ELETROCARDIOGRAFIA CARDIOPAPERS, Ed. Atheneu, 2017. OBRIGADA!
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