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1.0 Introdução O permanganato de potássio não é um padrão primário. É difícil obter esta substância com grau de pureza elevado e completamente livre de dióxido de manganês. Além disso, a água destilada ordinária costuma conter substâncias redutoras (traços de matéria orgânica etc.) que reagem com o permanganato de potássio para formar dióxido de manganês. A presença deste composto é muito prejudicial porque ele catalisa a auto decomposição da solução de permanganato. Para a realização da padronização, o ideal é utilizar substâncias com características bem definidas, conhecidas como padrões primários, que são utilizadas como referência na correção da concentração de soluções. Para ser considerada como um padrão primário. Análise volumétrica refere-se a todo procedimento no qual o volume de um reagente necessário para reagir com um constituinte em análise é medido. Em uma titulação, incrementos da solução de reagente “titulante” são adicionados ao constituinte “titulado” até sua reação ficar completa. Da quantidade de titulante requerida, podemos calcular a quantidade de constituinte em análise que estará presente. O processo de adição da solução padrão até que a reação seja completa e chamada de titulação e a substância a ser determinada de titulada. O ponto de equivalência é o ponto final da titulação. O titulante normalmente é liberado de uma bureta, como mostra a figura ao lado. O ponto de equivalência em qualquer titulação é o ponto onde a quantidade de solução titulante adicionada é quimicamente igual a quantidade de substância a ser titulada. Na prática, nós determinamos o ponto onde o indicador sofre mudança de coloração que é chamado ponto final da titulação. Genericamente, trata-se de determinar a concentração de uma espécie de interesse em uma amostra a partir do volume (ou massa) de uma solução com concentração exatamente conhecida (solução padrão) necessária para reagir quantitativamente com esta amostra em solução (solução problema). A determinação da concentração de uma solução (solução problema) a partir de sua reação quantitativa com uma quantidade conhecida de uma substância que é pura (padrão primário) é chamada de titulação de padronização, ou simplesmente padronização. Neste caso, após ter sua concentração determinada, a solução problema passa a ser uma solução padronizada. As soluções alcalinas, especialmente, atacam o vidro formando silicatos. O hidróxido de sódio lentamente reage com vidro, especialmente se este sofreu abrasão em sua superfície, formando silicato de sódio, logo juntas e tampas de vidro esmerilhado (assim como torneiras de buretas e outros equipamentos laboratoriais) expostos a NaOH tem uma tendência a engripar ou mesmo soldar-se, praticamente. Buretas e vidrarias expostas a NaOH devem ser enxaguadas imediatamente após o uso, prevenindo o fosqueamento de suas paredes. Frascos laboratoriais e de armazenagem e reatores industriais de vidro são danificados por longa exposição a hidróxido de sódio a quente, e o vidro torna-se fosco. A água oxigenada, produto de uso corrente no nosso dia-a-dia é de fácil acesso, sendo vendido livremente em farmácias, supermercados, etc, e é constituída por uma solução diluída de peróxido de hidrogênio (H2O2). É normalmente encontrado em soluções que contêm cerca de 3%, 6%, 12% ou 30% de peróxido de hidrogênio em água, conhecidas como soluções de peróxido de hidrogênio a 10, 20, 40 e 100 volumes, respectivamente. Esta terminologia baseia-se no volume de oxigênio liberado quando a solução é decomposta por aquecimento até a ebulição. Nestas condições, 1mL de peróxido de hidrogênio a 100 volumes libera 100 mL de oxigênio na temperatura e pressões normais. À temperatura ambiente, quando puro, o peróxido de hidrogênio é um líquido viscoso quase incolor (possui uma leve coloração azul) e apresenta um característico sabor amargo. Decompõe-se facilmente produzindo água (no estado líquido) e oxigênio (no estado gasoso), liberando calor, de acordo com a seguinte reação: 2H2O2(aq) 2H2O(l) + O2(g) A solubilidade de uma substância num determinado solvente é controlada principalmente pela natureza do próprio solvente e do soluto, mas também pela temperatura e pressão. Uma solução é formada quando uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias formam uma única fase. O componente presente em maior quantidade é chamado solvente e os componentes são denominados solutos. 2.0 Objetivo Preparar e padronizar uma solução de permanganato de potássio (KMnO4); Determinar o teor de peróxido de hidrogênio (H2O2) em água oxigenada comercial. 3.0 Materiais e Métodos 3.1 Materiais e Reagentes Utilizados 3.2 Procedimento Experimental 4.0 Resultado e Discussão A titulação de oxalato com permanganato serve de base para a determinação de metais precipitáveis. O oxalato de sódio é um ótimo padrão primário, as soluções de permanganato de potássio são padronizadas com relação ao mesmo. É necessário o uso de indicadores nesse tipo de titulação, o excesso de titulante dá a solução uma cor marrom, indicando o erro ao final da titulação. Para a ocorrência correta da reação é preciso utilizar a água oxigenada, servindo como indicador, dando uma coloração rosa claro finalizando assim o experimento. Nos três processos a solução adquiriu a cor rosa claro esperada, sendo gasto para isso valores distintos de permanganato de potássio para a ocorrência da reação. Primeira titulação: 10,2 ml de permanganato Segunda titulação: 8,5 ml de permanganato Terceira titulação: 9,4 ml permanganato 5.0 Conclusão Concluiu-se que na padronização do permanganato de potássio, este serviu como agente redutor e oxidante: na padronização do ácido oxálico e na verificação do teor do peróxido de hidrogênio, respectivamente. 6.0 Referências Bibliográficas BACCAN, Nivaldo, ANDRADE, João Carlos de, GODINHO, Oswaldo E.S. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 2.ed.rev.ampl. São Paulo : Edgard Blücher; Campinas: Ed. da UNICAMP, 1985. p.174 -181. acessado 06-04-2019 http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf acessado 06-04-2019 Baccan, N; Andrade, J. C; Godinho, O. E. S; Barone, J. S. Química Analítica Quantitativa Elementar, Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 1979. acessado 06-04-2019 Dias, S. L. P; Vaghetti, J. C. P; Lima, E. C; Brasil, J. L; Pavan, F. A. Química Analítica - Teoria e Prática Essenciais, Bookman, Porto Alegre, 2016. Acessado 06-04-2019 Morita, T; Assumpção, R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. Editora Blucher, São Paulo, 2007. acessado 06-04-2019 Oliveira, A. F; Silva, A. S. S; Tenan, M. A. Redação de Relatórios para Químicos, Editora EdusfCar, São Paulo, 2005. acessado 06-04-2019 Rosa, G; Gauto, M; Gonçalves, F. Química Analítica - Práticas de Laboratório, Bookman, Porto Alegre, 2013. acessado 06-04-2019 Skoog, D. A; West, D. M; Holler, F. J; Crouch, S. R. 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