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RELAÇÕES TEÓRIA E PRÁTICAS NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

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SISTEMA DE ENSINO: ONLINE
PEDAGOGIA – 3º SEMESTRE
Nome
RELAÇÕES TEÓRIA E PRÁTICAS NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	TENDENCIAS PEDAGOGICAS, PRÁTICA DE ENSINAR	4
3 	COM RELAÇÃO A FORMA DE ENSINAR E APRENDER....................................6
4	CONCEPÇÃO AVALIATIVA QUE EMBASA A PRATICA E PRESSUPOSTOS TEÓRICOS QUE FUNDAMEM SUAS AÇÕES DE ENSINAR E AVALIAR.................8
5 	CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
1. INTROUÇÃO
O saber docente não é formado apenas da prática, é também nutrido pelas teorias da educação. Assim fica claro que, a teoria tem importância fundamental, pois ao nos apropriarmos de fundamentação teórica nos beneficiamos de variados pontos de vista para uma tomada de decisão dentro de uma ação contextualizada, adquirindo perspectivas de julgamento para compreensão dos diversos contextos do cotidiano.
É importante lembrar que um bom professor não se constitui apenas de teoria, embora ela tenha sua importância. Um professor vai se formando na relação teórica e prática, pois é a partir da ação e da reflexão que o professor se constrói enquanto indivíduo em pleno estado de mudança.
Entender as diferentes concepções de aprendizagem não significa apenas ler o que diferentes teóricos e pensadores, significa também buscar melhor compreender a prática educativa vigente de forma que ao refletir sobre a mesma, possamos discutir e agir para transformá-la. A aproximação entre teoria e prática nos mostra novos horizontes que nos possibilitam buscar novas práticas de ensino que facilitem a aprendizagem dos educandos. O educador somente poderá ensinar quando aprender e, para isso, é preciso ter conhecimento. Quando o docente se apropria do conhecimento e se beneficia das contribuições teóricas referentes às compreensões de aprendizagem, escolhe as melhores formas de trabalhar, vence as dificuldades e vê com clareza as novas possibilidades, atuando com qualidade. Assim sendo, há uma reflexão e crítica maior sobre as práticas pedagógicas que surgirem.
É fundamental para articular a teoria com a prática pedagógica. A reflexão sobre práticas educativas e as relações entre sujeitos dessas práxis no seu processo de construção de conhecimento, evidenciando o despertar do desejo de promover transformações necessárias para que essa atuação venha a contribuir positivamente na vida e na formação de novos sujeitos.
A fase do estágio nos permite aos poucos perceber como se dá à prática da instituição, pois coincide com a realidade do cotidiano dos alunos e isso, acontecerá de maneira bem fundamentada, para isso é preciso considerar cada realidade onde ocorrerá a prática pedagógica, com suas características emocionais, culturais, socioeconômicas e tudo que o ambiente proporciona.
O desenvolvimento e a transformação do mundo somente serão possíveis quando os educadores tiverem consciência de seu papel na sociedade e da importância de valorizar o aluno como um todo.
2 TENDêNCIAS PEDÁGOGICAS, PRÁTICAS DE ENSINAR
Existem na prática escolar, vários modos para o professor realizar seu trabalho, a maneira como seleciona ou organiza a matéria, ou escolhe técnicas de ensino e avaliações, tudo isso tem a ver com pressupostos teóricos – metodológicos, explicita ou implicitamente. 
A maioria dos professores baseia-se na pratica pedagógica que vivenciou conhecida como (senso comum), há também professores que exploram um trabalho mais amplo na sua pratica e das suas convicções.
As tendências pedagógicas foram muito influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade. Graças aos movimentos sociais e filosóficos.
Os professores Savani (1997) e Libano (1990) propõe uma reflexão. Mostrando as principais tendências pedagógicas usada na educação brasileira, dividindo-se em duas linhas de pensamento pedagógico sendo elas as (tendências liberais, e tendências Progressistas)
- Pedagogia Liberal: Tradicional, Renovada Progressista, Renovada não diretiva, Tecnicista.
- Pedagogia Progressista: Libertadora, Libertária, Critico Social dos Conteúdos.
Os Professores assim, devem se apropriar dessas tendências, que servem de apoio para sua prática pedagógica, procurando analisar cada uma, e ver a qual melhor se dá ao seu desempenho acadêmico.
Pedagogia Liberal: é uma manifestação própria da sociedade que é liberal no sistema capitalista, defende a liberdade e os interesses individuais na sociedade, e estabelece uma forma de organização social baseada na propriedade privada dos meios de produção, também denominada sociedade de classe.
Historicamente, a educação liberal iniciou-se com a pedagogia tradicionale, por razões de recomposição de hegemonia da burguesia, evoluiu para a pedagogia renovada (também conhecida como escola nova ou ativa), o que não obteve a substituição de uma pela outra, pois ambas conviveram e convivem na pratica escolar. 
Na Tendência Tradicional: a pedagogia se caracteriza por acentuar o ensino humanístico de cultura em geral, onde o aluno é educado para atingir pelo próprio esforço, em sua plena realização como pessoa.
ATendência Liberal Renovada: Acentua-se igualmente, o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais, propõe um ensino que valoriza a auto-educação (o aluno como sujeito do conhecimento), apresentam-se duas versões distinta: RenovadaProgressivista(ou Pragmatista); difundida pelos pioneiros da educação nova, destacando Anísio Teixeira, a influencia de Montessori, Decroly e Piaget. E Renovada não Diretiva; orientada para os objetivos de auto-realização (desenvolvimento pessoal).
Liberal Tecnicista: Tem como função a preparação de mão de obra para industria, a sociedade estabelece metas econômicas, sociais e políticas, a educação treina nos alunos comportamento de ajustamento a essas metas.
 Pedagogia Progressista: Designa as tendências, que partindo de uma analise critica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências.
Tendência Libertadora: Conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, vincula a educação a uma luta e organização de classe de oprimido (onde para o saber, mais importante é ter consciência da realidade em que vive), professor coordena atividades como discussões de temas sociais e políticos atuando juntamente com os alunos.
Tendência Literária: Procura a transformação da personalidade num sentido literário e auto gestionário ( enfoca livre expressão ao contexto cultural a educação estética), professor tido como conselheiro do aluno.
Tendência Critica Social dos Conteúdos: Brasil fim dos anos 70, esta tendência acentua a prioridade de focar os conteúdos nos seu confronto com as realidades sociais, enfatizando os conhecimentos históricos, preparando o aluno para um mundo adulto. Organização ativa na democratização da sociedade, por meio da aquisição de um conteúdo, e da socialização sendo o mediador ensino aprendizagem como centro, o aluno. Após a Lei (LDB 9.394/96), idéias como a de Piaget, Vygotsky e Wallon, foram muito difundidas, tendo uma perspectiva sócio-histórica e são interacionistas, que acreditam que o conhecimento se dá pela intenção entre o sujeito e um objeto.
3 COM RELAÇÃO A FORMA DE ENSINAR E APRENDER
Vamos aqui conhecer algumas formas de ensinar e aprender.
- Educação Formal: associa-se ao ensino regular.
- Educação Não Formal: processo educativo adquirido fora da escola
- Educação Informal: aprendizado em contexto de socialização (família, amigos, comunidade)
Definição segundo Gohn, (2006) Educação Formal, é aquela que é desenvolvida nas escolas com conteúdos previamente demarcados; A informal como aquela que os indivíduos aprendem durante o seu processo de socialização, na família, bairro, clube, amigos, etc. carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos herdados, e a Educação Não Formal é aquela que se aprende no “mundo da vida”, visa os processosde partilha de experiência principalmente em espaços e ações coletivas cotidianas. (Gohn, 2006, p28)
No cotidiano do trabalho pedagógico há diversos questionamentos, resultando em uma busca sem resposta, tanto a escola quanto a educação enfrentam desafios constantes. Toda essa mudança global, a convivência multicultural, o desenvolvimento econômico e técnico, faz com que todos os alunos e professores vivenciam novas exigências, tudo isso devido as transformações que ocorrem no mundo, gerando o aumento dos conhecimentos.
Assim o currículo tem a função de especificar os conteúdos para o desenvolvimento dos educandos e tem a intenção de educar quanto ao processo do planejamento. Em diversos países há décadas à discussões sobre o currículo, e seu desenvolvimento revela um valor social e cultural para a escola.
Devemos compreender os contextos dos quais o currículo passou, não limitando a uma teoria, mas analisando e interpretando os filósofos educadores que deu origem a diversas concepções.
Segundo Torres, (1995). Toda concepção curricular implica sempre uma determinada proposta pedagógica (uma proposta sobre o que é e como se deve ensinar, aprender ou avaliar, o papel dos diferentes sujeitos em tudo isso, seu modo de se relacionar, etc.) e reflete uma determinada concepção, não só do educativo, mas do social, do político, do cultural etc. (Torres, 1995, p 16).
A teoria do currículo abrange do tradicional ao progressista, geralmente são apresentadas as ideologias curriculares.
- Ideologia Acadêmica Escolar: pedagogia tradicional.
- Ideologia da Eficiência Social: qualidade e eficiência na educação e na qualidade.
- Ideologia dos Estudos da criança: centrada na pessoa e nos processos de mudanças individuais.
Os valores as decisões tomadas na elaboração curricular adotada, representa assim toda visão de uma comunidade (professores, pais e alunos).
Na preparação de um currículo há contradições, conflitos, diversas interpretações e várias aceitações e rejeições das propostas. O professor tem o papel importante, ele é o centro de tudo, pois é ele quem vive e conhece a realidade.
Segundo Pereira (1998) O currículo exige do professor conhecimento, sensibilidade, capacidade de reflexão e dedicação profissional, tendo em vista o processo ensino-aprendizagem, adequado ao ritmo e as peculiaridades de cada aluno. (Pereira, 1998, p160).
Para a melhoria da qualidade do sistema educativo é importante a renovação do currículo.
A organização do currículo deve-se ter características do saber: elaborar, cientifico, domínio, cultura, considerando a vida e experiência do aluno. E assim a educação escolar forma um educando com a concepção cientifica de um mundo, que procura atentar as exigências para a formação do homem contemporâneo.
Nos dias atuais a ação pedagógica auxilia aos alunos, a se apropriar do saber, e não apenas ser um receptor de informação.
O currículo tem características de diversas expressões e é na escola que assim se concretiza.
Para Sacristán e Gómez (1998 ) Currículo é a expressão da função socializadora da escola (...) é um ponto central de referência na melhora da qualidade, de ensino na mudança das condições da pratica, no aperfeiçoamento dos professores, na renovação da instituição escolar em geral e nos projetos de inovação dos centros escolares. (Sacristán e Gómez, 1998 b, p32)
Envolvem o currículo as avaliações da aprendizagem, atuando como investigação na pratica curricular, esta pratica é muito difundida no sistema escolar, desafia o aluno a refletir sobre o estudado e assim junto com sua experiência, formular seus conceitos, e assim professores e alunos podem juntos avaliar seu potencial e num diálogo, esclarecer, encorajar, orientar, melhorando sua jornada estudantil.
4 CONCEPÇÃO AVALIATIVA QUE EMBASA A PRATICA E PRESSUPOSTOS TEÓRICOS QUE FUNDAMEM SUAS AÇÕES DE ENSINAR E AVALIAR
O trabalho pedagógico do professor é fundamental para a concepção da educação,onde o objetivo é ter um modelo de homem, quanto aos processos pedagógicos docente de: ensinar, aprender e avaliar.
Segundo Nascimento (2012, p.102), A avaliação da aprendizagem não deve ser compreendida pelos agentes educacionais como um simples cumprimento de normas a apenas classificar os alunos como aprovados ou reprovados.
Além de identificar a dimensão da aprendizagem do aluno, o professor,através de uma concepção formativa, precisa utilizar-se dos dados coletados, a partir dos instrumentos avaliativos, a fim de realizar as condutas necessárias para que haja o avanço da aprendizagem.
Segundo Méndez (2002), as decisões tomadas durante o processo de avaliação da aprendizagem devem beneficiar o educando, bem como o educador, assim a avaliação será de valor educativo. E apenas se utiliza de provas do tipo “testes”, sendo estes recursos criados como mecanismos de seleção, primeiramente, e de classificação, posteriormente, artifício eficaz para a exclusão nas escolas quando a educação ainda era um patrimônio de minorias.
Segundo Perrenoud (1999), tradicionalmente a avaliação é utilizada em âmbito escolar para classificar os alunos, deste modo, as notas são utilizadas como coerção em sala de aula, assim os educandos não se preocupam com sua aprendizagem, e vivem em função de sua aprovação ou reprovação.
A concepção avaliativa adotada pelo docente, no decorrer de seu trabalho, é preponderante para que este exerça determinadas condutas. 
Chueiri (2008, p. 52) dispõe de duas inferências acerca das influências que concepções e convicções operam no processo educativo, sobretudo, na maneira de avaliar o ensino. E realiza, em seu estudo, uma análise acerca das concepções pedagógicas presentes nas práticas avaliativas no contexto escolar, procurando compreender “que concepções pedagógicas subjazem à atual prática de avaliação do processo de ensino e de aprendizagem no contexto escolar”
Luckesi (2003), a autora afirma que a perspectiva classificatória ainda se encontra muito presente no cotidiano escolar, sendo o instrumento avaliativo utilizado para medir o desempenho dos alunos.
Meneghel e Kreisch (2009) analisaram as principais concepções de avaliação presentes nas últimas três décadas, buscando conhecer as mudanças de perspectivas efetuadas nas práticas avaliativas. As autoras abordam as concepções avaliativas: classificatória, diagnóstica e emancipatória. A última é descrita como elemento capaz de proporcionar o crescimento do educando
5 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
A concepção avaliativa adotada pelo docente, no decorrer de seu trabalho, é preponderante para que este exerça determinadas condutas. Chueiri (2008, p. 52) dispõe de duas inferências acerca das influências que concepções e convicções operam no processo educativo, sobretudo, na maneira de avaliar o ensino.
Embora possamos observar a importância de uma avaliação formativa por se ater à regulação do processo de ensino e aprendizagem, como considerações finais, a autora por meio de Esteban (2004) afirma que é predominante a avaliação do desempenho escolar resultante de exames realizados sobre os alunos. Além deste aspecto, segundo a autora, tem-se confundido avaliação com a possibilidade de mensurar a quantidade de aquisição de conhecimentos pelos educandos.
Meneghel e Kreisch (2009) analisaram as principais concepções de avaliação presentes nas últimas três décadas, buscando conhecer as mudanças de perspectivas efetuadas nas práticas avaliativas. As autoras abordam as concepções avaliativas: classificatória, diagnóstica e emancipatória. A última é descrita como elemento capaz de proporcionar o crescimento do educando.
Com vistas a uma educação de qualidade, a avaliação enquanto processo, proporciona refletir sobre a situação do processo de ensino-aprendizagem. Faz-se necessário, portanto, um posicionamento acerca da coleta de dados, bem como a análise e síntese destes, posto que aponta a construção do conhecimento dos educandos. Entretanto,
GONÇALVES; SAGATIO (2009),em linhas gerais, a escola brasileira opera apenas com a verificação de aprendizagem, com a função de estabeleceruma classificação do educando, expressa em última análise pela aprovação ou reprovação. Nesta perspectiva, apenas são constatados os fatos registrados, nada ocorrendo posteriormente para resgatar a aprendizagem do aluno. (GONÇALVES; SAGATIO, 2009, p.7)
As referidas autoras, entretanto, partem do pressuposto contrário, percebendo a avaliação como fator preponderante para a inclusão através da superação de dificuldades e fragilidades, refletindo sobre o processo educacional de forma crítica e reflexiva, com vistas a um fazer diferenciado, de forma ampla e com ênfase ao processo avaliativo.
No sentido de promover a aprendizagem, a avaliação, enquanto processo, proporciona ao aluno a apropriação crítica de conhecimentos e habilidades e a consciência de seus limites e avanços, posto que o envolvimento do educando no processo de aprendizado é essencial para que tais avanços ocorram.
considerações finais
A produção textual interdisciplinar sobre as Relações Teórica e Prática no cotidiano da sala de aula, propicia a aprendizagem de uma educação de qualidade, que atenda as especificidades e individualidades dos educandos, enquanto seres capazes de construir conhecimento, principalmente a partir de suas experiências já vivenciadas, sendo necessário que o professor exerça uma postura em sala de aula capaz de auxiliar o aluno em sua aprendizagem e não apenas classificá-lo, quanto ao seu baixo ou alto rendimento perante os conteúdos ensinados.
No trabalho realizado, bem como nos autores utilizados para fundamentar as concepções avaliativas: classificatória e formativa,os professores, desde tempos remotos se apoiam em posturas que favorecem a seleção, classificação e exclusão dos alunos. Todavia, se faz necessário que os docentes tenham consciência da importância de se adotar práticas avaliativas, a favorecer a melhoria do processo ensino-aprendizagem. 
Para isso, deve deixar de efetivar o processo avaliativo apenas a partir de suas vivências, buscando fundamentos teóricos que favoreçam o avanço da sua prática, tendo em vista a ampliação do conhecimento dos educandos.
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Disponível em: file:///D:/Users/labelzaregina/Downloads/1582722662633%20(4).pdf
Acesso em 20 de abril 2020
VIDIGAL, Leticia; ZAMON, Amanda; NASCIMENTO, Mari Clair Moro;
Concepções avaliativas: reflexos na prática docente. Disponível em:http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/II%20Jornada%20de%20Didatica%20e%20I%20Seminario%20de%20Pesquisa%20do%20CEMAD%20-%20Docencia%20na%20educacao%20Superior%20caminhos%20para%20uma%20praxis%20transformadora/CONCEPCOES%20AVALIATIVAS%20REFLEXOS%20NA%20PRATICA%20DOCENTE.pdfAcesso em 30 abril de 2020.
LIBÂNO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Disponível em: Material Complementar 1 Acesso em 15 abril 2020.
TENREIRO, Maria Odete Vieira; BRANDALISE Mary Ângela Teixeira. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E CURRÍCULO ALGUMAS REFLEXÕES. Disponível em: Material Complementar 3. Acesso em 18 abril 2020.
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