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Vias de administração

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Um fármaco pode exercer sua ação farmacológica no próprio local em que foi aplicado ou ser absorvido e distribuído pelo organismo, para ter acesso ao sítio de ação.
As vias de administração dos fármacos são denominadas enterais quando eles entram em contato com qualquer um dos segmentos do trato gastrointestinal, como é o caso das vias sublingual, oral, bucal e retal. As demais vias, que não interagem com o trato gastrointestinal, são denominadas parenterais.
As vias parenterais podem ser acessadas por meio de injeções (intradérmicas, subcutânea, intramuscular, intravenosa, etc.) ou por outras formas (percutânea, respiratória, etc.)
O meio mais simples de administrar um fármaco é pela aplicação direta no local onde ele deve agir, que se denomina de aplicação local ou tópica. Na clínica odontológica temos a aplicação das pomadas anestésicas.
A aplicação tópica permite o emprego de pequenas quantidades e baixas concentrações do medicamento, para que atue exclusivamente naquele local.
Quando se usa um fármaco com finalidade terapêutica, uma das principais preocupações é conseguir uma concentração adequada no local onde ele deve agir, no menor tempo possível, mantendo essa concentração de forma contínua.
Principais vias de administração de fármacos:
Vias enterais
· Sublingual (mucosa oral) – local de absorção dos fármacos, especialmente quando a mucosa é pouco espessa e há grande suprimento sanguíneo, como o assoalho da língua, por onde são administradas soluções ou comprimidos sublinguais, dissolvidos pela saliva e não deglutidos.
· Oral – é a mais utilizada das vias enterais, pela facilidade de aplicação. Na odontologia, as formas farmacêuticas administradas por via oral incluem os comprimidos, as drágeas, as cápsulas, as soluções, as suspensões e os elixires. Quando um fármaco é tomado somente com água e o estômago encontra-se vazio, ele deverá alcançar o intestino delgado mais rápido. A administração de fármaco por via oral pode ser limitada nos casos em que há dificuldade de deglutição, pelo odor ou sabor desagradável do medicamento. Está contraindicada quando o paciente está inconsciente ou apresenta náuseas ou vômitos.
· Bucal – administração de fármacos que exercem ação no local de aplicação. Por esta via, o cirurgião-dentista poderá prescrever ou ele mesmo aplicar cremes, pomadas, soluções e colutórios.
· Retal – é um lugar útil para a absorção de fármacos, sendo indicado para pacientes inconscientes, que têm vômitos ou que não conseguem deglutir. Esta via também protege os fármacos das reações de biotransformação hepática. A absorção por esta via pode ser irregular e incompleta.
Vias parenterais
· Percutânea – absorção de fármacos através da pele integra é proporcional à sua lipossolubilidade. Por isso o fármaco é suspenso em veículo oleoso. Raramente empregada em odontologia.
· Respiratória ou inalatória – estende-se desde a mucosa nasal até os alvéolos pulmonares, sendo empregada para se obterem efeitos locais e sistêmicos. Na odontologia, é empregada na técnica de sedação mínima, por meio de inalação de uma mistura de óxido nitroso com oxigênio.
· Endodôntica (via intracanal) – uso exclusivamente odontológico, serve para aplicação de fármacos no sistema de canais radiculares dos dentes.
· Submucosa e subperióstica – são as vias mais empregadas em odontologia, por ocasião da infiltração de soluções anestésicas locais.
· Intra-articular – injeção de fármacos no interior da cápsula articular. Em odontologia, a articulação temporomandibular.
· Intramuscular – absorção das soluções injetadas por esta via depende do fluxo sanguíneo do local de aplicação e do tipo de preparação injetada. Pode acarretar dor no local de aplicação, esquimose, hematomas, abscessos e reações de hipersensibilidade.
· Intravenosa – independem de absorção, o efeito e praticamente imediato. Pode provocar reações locais como infecção, flebite e trombose. O cirurgião dentista raramente irá emprega-la.
· Subcutânea – pedem ser administradas formas farmacêuticas sólidas ou líquidas (pequenos volumes), de ação imediata ou que formam depósitos e garantem uma liberação lenta e contínua. Não possui indicação na odontologia.
· Intradérmica – permite que o medicamento entre em contato com a derme, por meio de escarificação ou injeção. Não é empregada na prática odontológica.

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