Buscar

AD2 GESTÃO 1 - 2019

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

(
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
)
Disciplina: Gestão Educacional 1
Coordenador: Prof. Alexandre Ribeiro Neto
AD2 – 2019/2
	Aluno: Rosinéa Corrêa de Almeida
	Matrícula: 18216080106
	Polo: Itaocara RJ
Atividade – TEXTO COMPLEMENTAR 3 (vale até 10 pontos):
Danilo Gandin (2001) afirma que não pode haver ação humana sem planejamento e não há planejamento sem três momentos: avaliação, elaboração, execução. O que é novo noPlanejamento Participativo é a abrangência social que dá a estes momentos, especialmente a avaliação (análise situacional), o que traz consequências para os outros. O autor discute em seu artigo que o conceito de participação atualmente serve a três desastres extremamente graves: a manipulação das pessoas pelas “autoridades”, através de um simulacro de participação; a utilização de metodologias inadequadas, com o consequente desgaste da ideia; a falta de compreensão abrangente da ideia de participação. 
Assim, aponta que o Planejamento Participativo tem uma visão própria de participação: 
a) O primeiro nível é a colaboração.
b) O segundo nível é o que poderíamos chamar de nível de decisão.
c) O terceiro nível de participação, embora, na prática, ele seja muito pouco frequente, poderíamos chamá-lo de construção em conjunto.
À luz do texto complementar 3, escreva um texto explicando cada um desses níveis, suas características e possíveis enganos que alguns desses conceitos podem trazer. Para cada nível, compartilhe uma experiência vivenciada por você no ambiente escolar, ou crie situações fictícias que os exemplifique. 
 Quando se pensa em planejamento participativo tem-se uma ideia de participação coletiva de pessoas, mas o Planejamento Participativo vai muito além, sendo mais abrangente, visando à construção, intervenção e transformação da realidade social, numa sociedade que não dispõe de recursos para tais estratégias. Consiste numa tomada de decisões, no que diz respeito à coisas que se acham adequadas a realizar, bem como as razões que levam a realizá-las, sendo a possibilidade de todos desfrutarem dos bens, sejam eles naturais ou resultantes da ação humana.
A participação pode ser exercida em três níveis:
Nível da colaboração - É neste nível que a “autoridade” convida as pessoas a apresentarem sua parcela de contribuição para poder alcançar o que esta mesma autoridade propôs. Deve haver a participação dos sujeitos sem discussão, mas com seu trabalho, apoio ou até mesmo, seu silêncio para que as decisões da “autoridade” propiciem bom rendimento. Lamentavelmente, às vezes é entendido como único modo de fazer participação, impedindo a chegada de processos mais profundos, abrangentes e relevantes. 
Exemplo:
 O diretor da escola propõe a realização de uma festa objetivando a compra de materiais pedagógicos e equipamentos eletrônicos, sendo assim, os atores envolvidos devem colaborar para o alcance do que o gestor propôs, sem discussão, somente com seu apoio e trabalho árduo. 
Nível de decisão- Este nível transpassa a colaboração, aparentando ser mais democrático. O “chefe” apresenta à sua clientela questões para que a mesma decida entre as alternativas já traçadas e propostas, “decidindo o que todos vão decidir”. Assim sendo, não é oferecida vez e voz transformadora aos envolvidos, não ocorrendo de fato uma participação mais expressiva. 
Exemplo: 
 O gestor reúne seus funcionários para decidir a resolução do problema de baixo rendimento na aprendizagem, propondo ele mesmo soluções para resolver a problemática. Sendo assim, não solicita opiniões para solução, mas sim, já apresenta as questões traçadas por ele aos envolvidos, que terão que decidir para alcançar a proposta.
Nível de construção em conjunto- a construção em conjunto se dá quando o poder é dado às pessoas, independentemente de sua condição social, propiciando às mesmas a oportunidade de opinar, sugerir, de acordo com suas bagagens, consciências e experiências, com a possibilidade de transformar a realidade. 
Exemplo:
Em uma escola onde tem acontecido um grande número de reprovações e evasão escolar, bem como a falta de participação dos pais na vida estudantil dos filhos, o gestor propõe a todos os funcionários, independentemente de sua formação e cargo que atua ideias e sugestões para a criação de estratégias para fazer com que os pais participem mais da vida escolar de seus filhos e a criação de um vínculo entre família e escola. Assim, TODOS podem opinar, buscando o alcance deste objetivo.

Outros materiais