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DISCIPLINA: Direito Civil – REAIS.
PROVA 1ª UNIDADE – TURMA 5NA-1ª CHAMADA.
Docente: DANIELA CRISTINA LIMA GOMES CABRAL DATA: 20/04/2021
Discentes: IEGO SARAIVA DE OLIVEIRA SILVA; PAULO DAVI BEZERRA DE AMORIM
· Devem responder as questões abaixo e enviar para o e-mail daniela.cabral@professor.catolicadorn.com.br até às 23h59.
· As confirmações dos recebimentos dos e-mails serão feitas a partir das 8h, do dia 22/04/2021.
· As questões podem ser respondidas digitalmente ou de forma manuscrita.
· O arquivo enviado deve vir em formato PDF, bloco único e deve conter a identificação do aluno, da forma descrita no item V.
· O título do e-mail deve ser composto, obrigatoriamente, pelas partes que estão em parêntese (TURMA/PERÍODO) 5NA (NOME COMPLETO DO ALUNO QUE ESTÁ ENVIANDO), no corpo do e-mail, deve conter o nome completo dos demais alunos.
· A prova vale 8,0 pontos e pode ser feita em grupo de até 3 pessoas. Apenas um integrante do grupo, envia a prova.
· Sempre deve vir pergunta e resposta.
· É possível que existam enunciados com mais de uma questão correta.
(Banca Própria - MPF - Procurador da República - 2015)
· DE ACORDO COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA-STJ: (Vale 0,5)
I - A dívida condominial constitui uma obrigação propter rem, cuja prestação não deriva da vontade do devedor, mas de sua condição de titular do direito real.
II - O dever de pagar pelo serviço de fornecimento de agua tem a natureza jurídica de obrigação propter rem, uma vez que se vincula a titularidade do bem.
III - A necessidade de reparação integral da lesão causada ao meio ambiente permite a cumulação de obrigações de fazer, não fazer e indenizar, que tem natureza propter rem.
IV - As contribuições criadas por Associações de Moradores podem ser equiparadas, para fins de direito, a despesas condominiais, tendo a dívida natureza propter rem 
· I e II são corretas;
· I e III são corretas;
· I e IV são corretas;
· Todas são corretas.
Das proposições acima:
· Após identificar qual alternativa está correta (na questão 01), discorra sobre todas as figuras híbridas, apresentando o conceito, entendimento do STJ, exemplo de tais figuras, fundamentação legislativa. (Vale 1,5) O texto deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Se houver citação seja direta ou indireta, deve ser apresentada a fonte, na modalidade autor/data/página e ao final dever ser apresentado as referências bibliográficas.
	No campo do Direito Civil, há os direitos que são de caráter pessoal e os de caráter real, cada seara tem seu domínio específico, contudo, há institutos jurídicos que entrelaçam os dois campos supracitados, trata-se, pois, das obrigações propter rem , obrigações com eficácia real e ônus reais.
	Obrigação propter rem, significa obrigação própria da coisa, é aquela que não importa quem seja o dono naquele momento, se a dívida tem como fato gerador a própria coisa, aquele dono daquele momento vai ser cobrado, ainda que não tenha sido ele que gerou aquela dívida, a título de exemplo tem-se o IPTU, se x vende um imóvel a y com dois anos do imposto atrasado, y terá, obrigatoriamente, que pagar os valores no todo, ainda que o atraso tenha decorrido em tempo alheio a sua condição de proprietário, pois, é uma obrigação própria da coisa, conforme dispõe o art. 156, inciso I da Constituição Federal de 1988 – CF/88, outros exemplos encontram-se mensurados em outros dispositivos legais, como o art. 1.336, inciso I do Código Civil - CC ao instituir quanto ao pagamento de taxas de condomínio, há, inclusive, entendimento do STJ no tocante, no entender do Tribunal, em caso de inadimplência de taxa de condomínio, o novo inquilino assumirá as dívidas atrasadas deixadas atendendo ao dispositivo legal mensurado no art 1.345 do CC, o art. 153, inciso VI da CF/88 no que concerne a propriedade territorial rural quanto ao pagamento de impostos à União e o art. 38-A da lei 8.605/98 que discorre sobre a obrigação de manter a preservação ambiental em volta do imóvel.
	Sempre que se há uma obrigação, sua eficácia, em regra, é inter-parts, ou seja, só vale entre as duas pessoas, contudo, é possível que o credor queira fazer valer essa obrigação contra qualquer futura pessoa que venha adquirir um bem, desse modo, ele vai averbar o seu título na obrigação que ele é credor, na matrícula daquele bem, assim, tona-se oponível erga-omnes, nas precisa palavra de Roberto Gonçalves, obrigações com eficácia real são aquelas “que, sem perder seu caráter de direito a uma prestação, transmitem-se e são oponíveis a terceiro que adquira direito sobre determinado bem” (GONÇALVES, Carlos Roberto, cf. Direito Civil 1 esquematizado, p. 434) [1]. Tomando como exemplo, uma pessoa x aluga uma casa a y por cinco anos, em momento posterior e inferior ao prazo de locação, x decide vender a casa para z, contudo, y tinha averbado na matrícula do imóvel o contrato de locação, e, desse modo, mesmo z não fazendo parte daquele contrato, ele deverá respeitar o prazo de cinco anos, até lá y será inquilino do imóvel conforme disposto no art. 8º da lei 8.245/91, assim, tendo por baso o que y elaborou, agora tem-se o direito não somente contra o locador, mas sim, em face de qualquer pessoa, com efeitos erga-omnes, não havendo possibilidade, também, de o novo proprietário alegar que não sabia desse direito, pois, encontra-se averbado em cartório, atentando-se quanto ao princípio da publicidade, outro exemplo seria a penhora de imóvel elaborado por um oficial de justiça, disposto no art. 845, §1º, do Código de Processo Civil.
Ônus Reais é o que se estende-se sobre a coisa e gera consequências, nessa modalidade a coisa não age, diferentemente do ônus jurídico, assim, a coisa é submetida a uma situação “ Geralmente limitam o uso e gozo da propriedade (direito real sobre a coisa)” (Carlos Roberto Gonçalves, p. 14) [2], nesse caso, o titular é o devedor, mas, não é o seu bem que entrará em jogo, mas sim, o seu valor pecuniário, como, por exemplo, uma casa hipotecada, conforme disposto no art. 495 do Código de Processo Civil – CPC.	
É visto, diante o exposto, que, apesar de haver diferença entre direito pessoal e direito real, ambos se entrelaçam dentro da legislação vigente, do entendimento doutrinário bem como das próprias decisões judicias.
[1] GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil 1 esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011. 1 vol.
[2] GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume II: Teoria Geral das Obrigações. 3ª ed. Rev. E atual. São Paulo: Saraiva, 2007.
(FUNDEP - MPE-MG - Promotor de Justiça - 2017) e (Banca Própria - TRF2 - Juiz Federal Substituto - 2013) 
· Com base na leitura dos enunciados abaixo, identifique qual questão está correta, marcando um x na mesma. (vale 0,5)
· O jus in re (direito real) é o poder direto do titular sobre a coisa. X
· As leis extravagantes podem criar novos direitos reais, sem a sua descrição expressa no dispositivo civil que os prevê. 
· João estaciona seu carro em um estacionamento e entrega a chave ao manobrista. A empresa de estacionamento nesta situação é a possuidora do veículo, o manobrista é mero detentor do mesmo, podendo defender a posse alheia do automotor por meio da autotutela. 
· Posse injusta para efeito possessório é aquela que tem vícios de origem na violência, clandestinidade e precariedade. Mas para ação reivindicatória, posse injusta é aquela sem causa jurídica que possa justificá-la.
· O atual Código Civil consagra a positivação do princípio de que os direitos reais são numerus clausus, 
· Após a leitura da questão acima (questão 03), diferencie o que seja posse e detenção, explicitando os requisitos para a sua caracterização e diferenciação, bem como efeitos jurídicos da mesma. (Vale 1,0). O texto deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Se houver citação seja direta ou indireta, deve ser apresentada a fonte, na modalidade autor/data/página e ao final dever ser apresentado as referências bibliográficas.
	
	Para caracterizar-se a posse necessita que o ente, ou seja, o possuidor possua uma coisae que possa gozar dela em sua totalidade ou parcialidade, com base nessa indagação temos o art. 1.196 do CC onde afirma exatamente isso “Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.”. Os efeitos da posse são as decorrências que a lei propõe como o possuidor ter direito a ser mantido na posse em caso de turbação, ser restituído em caso de esbulho, e protegido de violência iminente e caso tiver justo receio de ser molestado, como vem disposto no art. 1.210 do CC. 
Já a detenção é quando o detentor cuida da coisa alheia e em cumprimento das ordens e instruções, disposto no art. 1198 do CC, como por exemplo um caseiro de imóvel. Vale ressaltar que a detenção não gera efeitos jurídicos, pois, o detentor não possui efeitos de posse sobre o imóvel, ou seja, não podendo ser responsabilizado, salvo situações em que for para uso da defesa direita para proteger a posse. 
Diante o exposto, entende-se que a posse é o exercício em sua totalidade ou parcialidade de qualquer poder inerente a propriedade, ou seja, o possuidor. já na detenção é a conserva da posse em nome de outrem, ou seja, zela o bem para outra parte. 
 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm. Acesso em: 20 abr 2021
A questão 05, 06 e 07 valem 1,0. Assim, o aluno terá que acertar as três questões para ganhar 1,0 (pelas três). Ressalte-se que é pontuação única para as três e não 1,0 para cada. 
( FCC - DPE-AM - Defensor Público - 2018 )
· Em relação à posse, considere os enunciados seguintes: 
I. O atual Código Civil adotou o conceito de posse de lhering, segundo o qual a posse e a detenção distinguem-se em razão da proteção jurídica conferida à primeira e expressamente excluída para a segunda. 
II. Mesmo nos bens do patrimônio disponível do Estado (dominicais), despojados de destinação pública, não se permite a proteção possessória aos ocupantes particulares que venham a lhe dar função social, porque perdem a destinação mas não a natureza de terras públicas. 
III. O critério para aferir se há posse ou detenção em um caso concreto é o estrutural e não o funcional, ou seja, é a afetação do bem a uma finalidade pública que dirá se pode ou não ser objeto de atos possessórios por um particular. 
 IV. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse. 
 V. À luz do texto constitucional e da inteligência do novo Código Civil, a função social é base normativa para a solução dos conflitos atinentes à posse, dando-se efetividade ao bem comum, com escopo nos princípios da igualdade e da dignidade humana. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
· II, III, IV e V. 
· I, IV e V.
· I, II, III e IV
· III, IV e V. 
· I, II e III. 
( CESPE - DPE-AC - Defensor Público - 2012 )
·  Com relação ao instituto da posse, assinale a opção correta. 
· Ao conceituar a posse da mesma forma que seu antecessor, o Código Civil vigente filia-se à teoria subjetiva da posse.
· Possuidor indireto é aquele que detém poder físico sobre a coisa, mas apenas em cumprimento de ordens ou instruções emanadas do possuidor direto ou de seu proprietário.
· No constituto possessório, há inversão no título da posse com base em relação jurídica: aquele que possuía em nome alheio passa a possuir em nome próprio, remanescendo o seu poder material sobre a coisa.
· Ao possuidor de má-fé é facultado o ressarcimento por benfeitorias necessárias e úteis; contudo, esse possuidor jamais obterá direito de retenção sobre as benfeitorias que tenha realizado. 
· Segundo entendimento jurisprudencial do STJ, não é possível a posse de bem público, pois sua ocupação irregular representa mera detenção de natureza precária; portanto, na ação reivindicatória ajuizada pelo ente público, não há que se falar em direito de retenção de benfeitorias, o qual pressupõe a existência de posse.
( FCC - DPE-AM - Defensor Público - 2018 )
7.  Em relação à posse, considere os enunciados seguintes: (vale 0,5)
  I. O atual Código Civil adotou o conceito de posse de lhering, segundo o qual a posse e a detenção distinguem-se em razão da proteção jurídica conferida à primeira e expressamente excluída para a segunda. 
  II. Mesmo nos bens do patrimônio disponível do Estado (dominicais), despojados de destinação pública, não se permite a proteção possessória aos ocupantes particulares que venham a lhe dar função social, porque perdem a destinação mas não a natureza de terras públicas. 
  III. O critério para aferir se há posse ou detenção em um caso concreto é o estrutural e não o funcional, ou seja, é a afetação do bem a uma finalidade pública que dirá se pode ou não ser objeto de atos possessórios por um particular. 
  IV. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse. 
  V. À luz do texto constitucional e da inteligência do novo Código Civil, a função social é base normativa para a solução dos conflitos atinentes à posse, dando-se efetividade ao bem comum, com escopo nos princípios da igualdade e da dignidade humana. 
  Está correto o que se afirma APENAS em 
· II, III, IV e V. 
· I, IV e V.
· I, II, III e IV
· III, IV e V. 
· I, II e III.
( FCC - MPE-PA - Promotor de Justiça - 2014 )
· Péricles permaneceu 8 anos sendo cuidado por Juliano, que residia no mesmo imóvel e era remunerado para tal fim. Com o falecimento de Péricles, seus herdeiros, em agradecimento, permitiram, por contrato escrito, que Juliano permanecesse por mais 5 anos no imóvel. Durante este prazo, Juliano utilizou o bem para sua moradia, em caráter ininterrupto e sem oposição. Transcorrido o prazo, recusou-se a deixar o imóvel, alegando usucapião. Trata-se de imóvel urbano menor que 250 m2 e Juliano não possui bens imóveis. No caso em questão e com base no estudo sobre Direitos das Coisas, apresente se Juliano possui algum direito decorrente de referida situação jurídica. O texto deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Se houver citação seja direta ou indireta, deve ser apresentada a fonte, na modalidade autor/data/página e ao final dever ser apresentado as referências bibliográficas. (Vale 1,5)
	Tendo por base a doutrina de José Carlos de Morais Salles, Constituição Federal de 1988 e o código civil de 2002, entende-se que para que possa existir a usucapião é necessário que a pessoa viva naquele terreno ou casa por um determinado tempo de forma continua e de forma incontestada e durante todo esse tempo agindo como se fosse proprietário do bem, como vem apresentado no art. 1.238 do CC, neste caso tem tela seria o imóvel de Péricles sendo solicitado a usucapião por Juliano. 
	No caso exposto Juliano não teria nenhum respaldo legal para que pudesse solicitar a usucapião, pois, o mesmo trabalhava como cuidador de Péricles e posteriormente mediante boa fé dos herdeiros e contrato escrito válido pode permanecer por mais cinco anos no imóvel, mesmo tendo a posse do bem, Juliano não possuía o animus domini, ou seja, agir como dono requisito este que é fundamental para que a usucapião seja aprovada, como conceitua o doutrinador SALLES (2006, p. 72). [1] 
	Contudo, mesmo analisando o Art. 183 CF/88, onde diz que “Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.”, consegue-se entender que o detentor do imóvel, não poderia requerer o benefício solicitado, pois, desde o início tudo estava dentro de um contrato firmado pelas partes e que ao término do mesmo, não poderia permanecer no imóvel. 
[1] SALLES. JOSÉ DE MORAES . USUCAPIÃO DE BENS IMÓVEIS E MÓVEIS. 7.ed. Revista dos Tribunais Ltda., 2006
BRASIL. Constituição da República, de 05 de outubro de 1988. Disponívelem: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 20 abr 2021 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm. Acesso em: 20 abr 2021
( FMP Concursos - PGE-AC - Procurador do Estado - 2017 )
· Considere as seguintes afirmativas sobre o tema da posse no âmbito do Código Civil. Assinale a alternativa INCORRETA.  (Vale 0,5)
· A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. 
· O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada mesmo sem saber que o era. 
· Ao sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
· Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. 
· Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.
· Com base na questão 9, discorra sobre Os Interditos possessórios, apresentando o conceito de cada, cabimento e fundamentação legislativa. (Vale 1,0).
Os interditos possessórios se objetivam como defensoras da posse, existindo três ações possessórias presentes no ordenamento jurídico brasileiro, que são: Ação de manutenção de posse, ação de reintegração de posse e o interdito proibitório. 
 A ação de manutenção de posse é aquela que possui a diligencia para manter o possuidor na posse do bem, ou seja, resguardando a propriedade de quem sofrer invasão ou de quando impeça o amplo e irrestrito exercício da posse, por exemplo. previsto no art. 560 do CPC e no art. 1.210 do CC. 
Ação de reintegração de posse conceitua-se parecida em partes com a ação de manutenção de posse, pois, é uma forma de recuperação do terreno em sua totalidade, mas acontece exclusivamente quando a posse do bem for perdida, diferente da ação de manutenção de posse, que se consuma com a simples perturbação da posse, necessitando que seja comprovado a veracidade do possuidor andes de ter sofrido o esbulho. previsão legal no art. 562 do CPC e no art. 1.210 do CC. 
Concluindo-se, com o interdito proibitório, entende-se como um dispositivo de proteção preventiva em situações que ameacem por turbação ou esbulho a posse de alguém de forma iminente. Contendo sua previsão legal nos arts. 567 e 568 do CPC.
( FUMARC - DPE-MG - Defensor Público - 2009 )
11. Analise as alternativas abaixo: (vale 0,5)
1. A composse é um pressuposto para o condomínio.
2. Na teoria de Savigny, o inquilino é possuidor.
3. Os Direitos Reais, ao contrário dos Direitos Pessoais, não prescrevem.
4. Pela cláusula constituti, o credor fica proibido de apoderar-se da coisa dada em garantia real caso não seja paga a dívida.
Está(ao) CORRETA(S): 
· apenas a alternativa 1. 
· apenas a alternativa 2. 
· apenas a alternativa 3.
· apenas a alternativa 4.
· todas as alternativas.
· Com base na questão 11, discorra sobre o conceito e características do Constituto Possessório e Traditio brevi manu, fundamentando na legislação pertinente. (Vale 0,5) O texto deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Se houver citação seja direta ou indireta, deve ser apresentada a fonte, na modalidade autor/data/página e ao final dever ser apresentado as referências bibliográficas.
	Em aquisição de posse, aprende-se sobre tradição, que é a entrega da coisa, uma delas é a tradição ficta, é aquela tradição onde nada acontece no mundo físico, onde a entrega da posse só se dá no mundo jurídico, essa tradição ocorre através de dois fenômenos, o Consituto Possessório e o Traditio brevi manu, são chamados de inversão da posse.
	Ocorre Constituto Possessório quando alguém tem posse e propriedade de algo e, posteriormente, perde a propriedade, tornando-se, assim, mero possuidor, ou seja, a qualidade dessa posse diminui, isso ocorre, por exemplo, quando alguém possui um bem e, posteriori, essa pessoa entrega esse bem em garantia de uma obrigação, no caso de um empréstimo onde se entrega o bem em garantia fiduciária, o banco se tornará proprietário do bem, ao passo que, a pessoa, será, agora, através do constituto possessório, apenas o possuidor.
	Ao contrário do que fora abordado anteriormente, ocorre o Traditio brevi manu, onde o mero possuidor, passa, através da tradição traditio brevi manu, torna-se, também, proprietário, como por exemplo, um motorista de aplicativo que trabalha em um carro alugado, garantindo a posse, acaba, por conseguinte, em comprá-lo, garantido, agora, a posse e a propriedade do bem.

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