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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
Cristina Maria Almeida Jacinto Ponsone 
 
 
 
 
 
Equação Reduzida da Circunferência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Carlos 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristina Maria Almeida Jacinto Ponsone 
 
 
 
 
 
 
 
Equação Reduzida da Circunferência 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado como 
parte das atividades para obtenção do título de 
especialista, do curso de Especialização em Ensino 
de Matemática no Ensino Médio da Universidade 
Federal de São Carlos. 
 
 
Orientador: Profa. Dra. Luciene Nogueira 
Bertoncello. 
 
 
 
 
 
São Carlos 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristina Maria Almeida Jacinto Ponsone 
 
 
 
Equação Reduzida da Circunferência 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado como parte das atividades para obtenção do título 
de especialista, do curso de Especialização em Ensino de Matemática no Ensino Médio da 
Universidade Federal de São Carlos. 
 
 
Aprovado em: 27 de julho de 2019. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
Prof. Dr. Ivo Mac )ado da Costa 
 
 
 
Profa. Dra. Luciene Nogueira Bertoncello 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho a todos aqueles que são 
minha inspiração em busca de oferecer um 
ensino de melhor qualidade: meus ex-alunos e 
alunos, em especial aos concluintes das 
terceiras séries A e B da Escola Estadual Doutor 
Fabio Barreto de 2019, que muito me 
auxiliaram na realização deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Ao meu esposo Marcos, meu filho Arthur e à 
minha família, pelo incentivo e paciência 
durante os momentos de ausência ao longo do 
curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
 
O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma sequência didática com o tema 
Equação Reduzida da Circunferência, pensada numa perspectiva de aulas práticas, dinâmicas, 
interessantes e facilitadoras da aprendizagem para os alunos. A ideia principal foi tentar dar 
maior materialidade ao tópico de Geometria Analítica, através de atividades lúdicas e utilização 
do software de geometria dinâmica GeoGebra para consolidação dos conceitos iniciais. Foram 
utilizadas dez aulas de 50 minutos cada, distribuídas entre o traçado de circunferências no pátio 
da escola, trabalho na sala de informática com o uso do software GeoGebra e da plataforma 
educacional Khan Academy, elaboração de relatório das atividades práticas, resolução e 
correção de exercícios e avaliação das aulas pelos alunos. O envolvimento e o interesse dos 
alunos na realização das atividades foram indiscutivelmente muito superiores em relação às 
aulas de caráter mais tradicional, corroborando com a teoria de que se aprende mais e melhor 
fazendo operações na prática do que apenas escrevendo e treinando exaustivamente em uma 
lista de exercícios, muitas vezes sem sentido. 
 
 
Palavras-chave: Equação da circunferência, GeoGebra, aulas práticas, aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The present work has the objective of presenting a didatic sequence with the theme 
Circumference Reduced Equation thought of a practical, dynamic, interesting and facilitating 
learning perspective for the students. 
The main idea was the accomplishment of a study of Analytical Geometry through ludic 
activities and the use of the software GeoGebra for the assembly of the initial concepts. 
Ten classes of 50 minutes each were used, distributed among the circle circuits in the 
schoolyard, working with GeoGebra software and the Khan Academy platform in the computer 
room, reports of practical activities, resolution and correction of exercises and evaluation of the 
classes by students. 
The involvement and interest of the students in doing theses activities were undoubtedly much 
superior to the more traditional classes, corroborating with the theory that one learns more and 
better by practical activities than by writing and training exhaustively a list of exercises, often 
meaningless. 
 
 
Key Words: Circumference equation; GeoGebra; practical classes; learning. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 11 
 
2 PLANEJAMENTO DA AULA INÉDITA 
2.1 Caracterização da escola e justificativa inicial 
2.2 Organização das turmas 
2.3 Escolha do tema 
2.4 Conexão da proposta didática com o PCN 
2.5 Planejamento da aplicação da aula 
13 
13 
14 
15 
15 
16 
 
3 APLICAÇÃO E ANÁLISE DA AULA INÉDITA 
3.1 Aplicação da sequência didática 
3.2 Analisando a aplicação da sequência didática 
 
19 
19 
35 
 
4 CONCLUSÃO 
4.1 Resumo da pesquisa 
4.2 Resumo da análise da aplicação 
4.3 Modificações no produto didático pós-aplicação 
4.4 Sugestões de novas aulas 
4.5 Conclusão final 
40 
41 
41 
41 
42 
43 
 
5 REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA 44 
 
6 ANEXO 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Atuando há 29 anos como professora na Rede Estadual de São Paulo, sempre houve a 
preocupação em tentar oferecer um ensino de qualidade aos alunos que ocupavam nossas salas 
de aula, inclusive no período em que exercia funções de gestão (Professora Coordenadora 
Pedagógica e Vice-diretora de Escola, de 2008 a 2015). 
 No trabalho com as terceiras séries do Ensino Médio desde 2016, observamos que é 
indiscutível a aversão que as fórmulas empregadas no estudo da Geometria Analítica causam 
aos nossos alunos, não só por ter de memorizá-las, mas também por não conseguirem ver 
sentido em sua utilização e não conseguirem materializá-las. Acreditamos que o tratamento 
estritamente algébrico dado ao assunto na maioria dos livros didáticos utilizados em nossas 
escolas contribui substancialmente com esse cenário. 
 Em sala de aula, é constante a busca por formas de abordar os assuntos a serem 
trabalhados para que estes sejam mais bem compreendidos pelos alunos com mais dificuldades, 
uma vez que teoricamente, ensinar de Matemática a quem já sabe e gosta da disciplina é tarefa 
fácil. Para isso muitas vezes colocamo-nos no lugar de nossos alunos: o que nossos professores 
poderiam ter feito para auxiliar a aprendizagem quando determinado assunto não foi 
suficientemente compreendido? Com certeza, eles não tiveram à disposição os mesmos 
recursos tecnológicos que temos no presente, mas acreditamos que embora possa ajudar muito 
se bem utilizada, nem só do uso da tecnologia se constitui uma boa aula. 
 A questão que norteou o presente trabalho já se tornava clara: 
De que forma pode-se apresentar temas de Geometria Analítica de forma prazerosa e 
clara para os alunos? 
O maior desafio da sequência didática foi respeitar o prazo previsto para a realização 
das atividades elaboradas, uma vez que há alunos com bastante dificuldade em Matemática e 
pouco ritmo de aula, o que acentua ainda mais a defasagem educacional. Entretanto, as 
atividades diversificadas favoreceram uma maior participação dos alunos, e o fato de ser do 
conhecimento dos alunos que além de suas aulas, tratava-se também de atividades que deveriam 
ser desenvolvidas no período estipulado para poder atender aos prazos determinados, fez com 
que alguns colegas de classe cobrassem dos outros mais desatentos posturas mais adequadas 
para o bom andamento das aulas. 
O resultado foi muito gratificante, pois conseguimos alcançar o objetivo inicial com os 
12 
 
alunos. Além disso, houve o convite para aplicar parte da aula a dois grupos de professores de 
Matemática em reunião de formação na Diretoria de Ensino (o que também foi muito 
motivador). Finalmente aguardamos a conclusão deste trabalho para replicar a sequênciadidática e os resultados com nossos colegas de escola, especialmente as professoras de 
Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2. PLANEJAMENTO DA AULA INÉDITA 
Independente do tema, a decisão por uma aula com atividades práticas e a utilização do 
software GeoGebra se deu logo no início do ano, em consequência de quatro fatores: clareza de 
que o aluno que temos hoje não é o mesmo do ano anterior e era necessário modificar as aulas; 
necessidade de melhorar o baixo desempenho dos alunos nas avaliações externas em larga 
escala, nas terceiras séries do Ensino Médio; tranquilidade e domínio adequados para trabalho 
com o software tanto na versão para PCs como para aparelhos celulares e principalmente o 
funcionamento da escola em Período Integral, que faz emergir a necessidade de aulas mais 
práticas a fim de amenizar a longa permanência em ambiente escolar. 
 
2.1 Características da escola e justificativa inicial 
 
Como em muitas outras escolas públicas nossa clientela é formada por filhos da classe 
trabalhadora, funcionários públicos e trabalhadores autônomos, sendo sua maioria empregados 
e subempregados da zona urbana e rural. 
Devido às rotinas e problemas da vida diária, a escola encontra dificuldades para 
promover a participação da comunidade, inclusive no acompanhamento da vida escolar e 
presença nas reuniões bimestrais de pais e mestres. Também constatamos que no Ensino Médio, 
talvez pelas próprias características da faixa etária, os responsáveis deixam de ter o mesmo 
controle sobre a vida escolar dos alunos e consequentemente diminuem sua participação no 
acompanhamento dos estudos dos filhos e na escola. 
Contando com uma ótima localização geográfica no centro da cidade, a escola tem em 
seu entorno muitas lojas, órgãos públicos estaduais e federais como Posto de Saúde, Fórum, 
Hospital, Defensoria Pública e agências bancárias, sendo, portanto, de fácil acesso para a 
comunidade. 
Dos alunos matriculados muitos são da região central, mas uma boa parte é de 
moradores de bairros rurais, além de outros municípios vizinhos. Apesar de recebermos 
prioritariamente alunos oriundos de duas escolas de Ensino Fundamental II há uma grande 
dispersão geográfica, que dificulta que familiares atendam às convocações da instituição, 
principalmente devido aos horários de transporte público. Esse fato exige que a equipe da gestão 
escolar ofereça horários e dias alternativos para atender a comunidade. 
Em termos de construção de uma nova identidade, vale ressaltar ainda que nos últimos 
14 
 
dois anos, a implantação do Programa de Ensino Integral fez com que houvesse uma grande 
melhora da imagem da instituição quanto à sua importância e papel na comunidade perante 
alunos, familiares e entorno social. Por sua vez, exige da equipe melhor desempenho na 
elevação do nível da qualidade do ensino. Os principais dificultadores para essa melhoria são: 
muitos alunos com níveis diferentes na mesma sala, necessitando reorganização dos 
agrupamentos e novas estratégias de ensino; alunos copistas com poucas habilidades básicas 
para encontrar estratégias de aprendizagem e até para demonstrar o que sabem e pouca 
competência leitora, o que acarreta dificuldade para interpretar e compreender diferentes tipos 
de texto lidos. 
Em 2018 a escola não atingiu a meta prevista no IDESP (Índice de Desenvolvimento da 
Educação de São Paulo – principal indicador de qualidade da Educação Paulista) e piorou seus 
índices de desempenho e promoção em comparação com os anos anteriores. Um dos principais 
desafios está na formação de uma equipe docente coesa, onde se construa o verdadeiro trabalho 
coletivo e interdisciplinar. 
 
2.2 Organização das turmas 
 
A sequência didática foi aplicada nas 3as Séries “A” e “B” do Ensino Médio, totalizando 
cerca de 57 (cinquenta e sete) alunos. 
Foi elaborada uma sequência de atividades em que os alunos fossem construindo o 
conceito de equação da circunferência com atividades que iam se complementando. Foram 
utilizadas 9 horas aulas com 50 minutos de duração cada, e a distribuição das atividades 
realizadas foi a seguinte: 
Primeiramente, em duplas ou trios, deveriam traçar circunferências e determinar as 
coordenadas do centro e a medida do raio. Em seguida, deveriam obter suas equações com o 
auxílio do GeoGebra, também em duplas e/ou trios. A próxima etapa consistiu em utilizar uma 
plataforma de estudos para resolver exercícios on-line. Após concluídas as etapas descritas até 
este ponto, os alunos elaboraram de forma individual relatório acerca das atividades 
desenvolvidas. Como atividade de sistematização e consolidação do que havia sido trabalhado 
até este ponto, os alunos resolveram exercícios variados em sala de aula, individualmente ou 
em duplas. As atividades de finalização consistiram na autoavaliação feita pelos alunos e na 
avaliação escrita da aula, também realizadas de forma individual. 
 
15 
 
2.3 Escolha do tema 
 
A decisão pelo tema da aula (Equação Reduzida da Circunferência) se deu pela época 
em que ela deveria ser aplicada, observando o planejamento elaborado no início do ano e pelos 
fatores já citados no planejamento desta sequência didática. Vale ressaltar que em 2016 e 2017 
o software GeoGebra foi utilizado para o estudo das funções trigonométricas com os alunos, e 
em 2018 o mesmo software foi usado para o estudo das Equações da Reta e da Circunferência 
(em atividade diversa da que aqui se encontra relatada), proporcionando bons resultados à 
época. 
Os objetivos previstos para essa sequência didática foram: Localizar pontos e figuras 
num sistema de coordenadas cartesianas, saber identificar a equação da circunferência na forma 
reduzida e produzir texto do gênero relatório. 
A sequência didática apresentada abaixo foi dividida e desenvolvida em sete etapas: 
duas atividades práticas, sendo uma no pátio da escola e outra na sala de informática. Além 
disso, foi realizada a elaboração de relatório, resolução de exercícios, autoavaliação pelos 
alunos e avaliação escrita das aulas. Pretendeu-se dessa forma, inserir o aluno como sujeito 
principal das ações, protagonista de sua própria formação. 
 
2.4 Conexão da proposta didática com o PCN 
 
Diferentemente da escola em que estudamos, a escola em que hoje trabalhamos é uma 
escola para todos os alunos, inclusive para aqueles que muitas vezes nela permanecem sem, 
contudo, ver um significado para isso. Este trabalho foi pensado para atender também a estes 
estudantes, em consonância com o PCN (Brasil, 2000), conforme citado a seguir: 
 
Um Ensino Médio concebido para a universalização da Educação Básica 
precisa desenvolver o saber matemático, científico e tecnológico como 
condição de cidadania e não como prerrogativa de especialistas. O aprendizado 
não deve ser centrado na interação individual de alunos com materiais 
instrucionais, nem se resumir à exposição de alunos ao discurso professoral, 
mas se realizar pela participação ativa de cada um e do coletivo educacional 
numa prática de elaboração cultural. É na proposta de condução de cada 
disciplina e no tratamento interdisciplinar de diversos temas que esse caráter 
ativo e coletivo do aprendizado afirmar-se-á. 
16 
 
2.5 Planejamento da aplicação da aula 
 
A sequência didática será desenvolvida no início do 2º bimestre letivo, no período 
compreendido entre os dias 24/04/2019 a 03/05/2019, com previsão inicial de 9 aulas de 50 
minutos cada uma. O detalhamento das etapas segue relacionado abaixo: 
• 1ª Etapa - Atividade prática: 2 aulas; 
• 2ª Etapa – Atividade com o GeoGebra: 1 aula; 
• 3ª Etapa – Trabalho com a Plataforma Khan Academy: 2 aulas; 
• 4ª Etapa – Início da elaboração do Relatório: 1 aula; 
• 5ª Etapa – Resolução de questões de avaliações externas e correção: 2 aulas; 
• 6ª e 7ª Etapas – Avaliação escrita das aulas e preenchimento da ficha de autoavaliação 
pelos alunos: 1 aula de 50minutos 
A seguir, temos o detalhamento de todas as etapas. 
 
Etapa 1: Traçando circunferências 
 
Para iniciar esta etapa, seria feita uma sondagem sobre o conhecimento prévio dos 
alunos a respeito do que caracteriza uma circunferência, ainda em sala de aula. Após essa 
sondagem, aconteceria uma atividade prática no pátio da escola: como ele é bastante amplo e 
coberto por ladrilhos quadrados, seria desenhado um sistema cartesiano com o auxílio de fitas 
adesivas coloridas. 
Os alunos seriam divididos em grupos com 3 integrantes e cada grupo receberia um 
pedaço de barbante de tamanhos diferentes, com um giz amarrado em uma das pontas (para 
fazer o traçado da circunferência) e um pedaço de cabo de vassoura na outra (que funcionaria 
como ponta seca do compasso). Os grupos escolheriam um ponto que servisse como centro da 
circunferência e a partir deste, fariam o desenho de uma circunferência. 
Na sequência, seria preenchida uma tabela com as medidas dos raios e os pontos 
marcados como centro utilizados por cada grupo. Para facilitar o desenho e os cálculos, o 
tamanho do barbante foi reduzido na escala de 10 para 1. Assim, um pedaço de barbante de 40 
cm por exemplo, correspondeu a um raio de 4 cm na tabela. 
Nesta etapa, esperava-se que os alunos recordassem a localização de pontos no sistema 
cartesiano e identificassem os elementos necessários para poder determinar a equação reduzida 
17 
 
da circunferência. 
 
Etapa 2: Obtendo a equação da circunferência com o auxílio do GeoGebra. 
 
Com a utilização da sala de informática e o auxílio do GeoGebra, os alunos 
completariam a tabela iniciada anteriormente, utilizando para isso as ferramentas “Ponto” e 
“Círculo dados Centro e Raio”. Aqui, esperava-se que reconhecessem a equação reduzida da 
circunferência fornecida automaticamente pelo software, relacionando-a com os elementos 
caracterizados na atividade anterior (centro e raio). 
Na sequência, deveriam responder a questões propostas em um roteiro com atividades 
que levassem à observação da alteração que ocorre na equação reduzida da circunferência em 
virtude do quadrante em que o centro está localizado. 
Todas as atividades deveriam ser salvas em meio digital, devidamente identificadas com 
os nomes dos elementos do grupo de alunos que as realizaram. 
 
Etapa 3: Trabalhando na Plataforma Khan Academy 
 
Após a finalização da atividade anterior, os alunos acessariam o link abaixo, referente à 
plataforma Khan Academy, para realizar a leitura de um pequeno resumo sobre a forma da 
Equação Reduzida da Circunferência e resolver dois conjuntos de exercícios sobre o assunto. 
Pretendia-se nesta etapa fazer uma primeira constatação sobre a compreensão dos alunos em 
relação à obtenção da equação reduzida da circunferência. 
 
https://pt.khanacademy.org/math/algebra2/intro-to-conics-alg2/expanded-equation-
circle-alg2/a/circle-equation-review 
 
Etapa 4: Produzindo o Relatório da atividade 
 
Finalizada a parte prática, cada aluno iniciaria a elaboração de seu relatório. De acordo 
com os combinados da escola, este instrumento de avaliação é obrigatório em todas as 
disciplinas da Base Nacional Comum e compõe a nota do bimestre. Ele tem um valor de 2,0 
numa escala de 0 a 10,0 e deveria ser entregue posteriormente. Para auxiliar nessa tarefa, foi 
entregue, lido e comentado um roteiro com o que deveria ser contemplado nesse texto. 
 
https://pt.khanacademy.org/math/algebra2/intro-to-conics-alg2/expanded-equation-circle-alg2/a/circle-equation-review
https://pt.khanacademy.org/math/algebra2/intro-to-conics-alg2/expanded-equation-circle-alg2/a/circle-equation-review
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Etapa 5: Resolvendo questões 
 
Nesta etapa, os alunos resolveriam questões retiradas de livros didáticos diversos e de 
avaliações externas de larga escola realizadas em anos anteriores, para consolidação e 
aprofundamento da habilidade trabalhada. 
A cada aluno seria entregue uma folha com as questões. A resolução seria feita 
individualmente, em duplas e/ou com auxílio de alunos monitores, de acordo com as 
necessidades de cada classe e de grupos de alunos específicos. A correção seria feita tanto de 
forma individual (enquanto as atividades eram respondidas e verificadas pela professora) como 
de forma coletiva na lousa, quando a maior parte dos alunos já houvesse finalizado a resolução 
desses exercícios. 
 
Etapa 6: Avaliando o domínio das habilidades 
 
Cada aluno receberia uma ficha de autoavaliação contendo tabela de dupla entrada com 
as habilidades previstas para a sequência didática e o grau de domínio alcançado. Utilizando as 
cores vermelha, laranja, amarela e verde, deveria ser assinalado por cada um o grau de domínio 
de acordo com seu desempenho nas etapas da atividade. 
 
Etapa 7: Avaliando a aula 
 
A sequência seria finalizada com a avaliação escrita feita pelos alunos, respondendo às 
seguintes questões: 
 
Em relação às aulas trabalhadas nessas 2 semanas, destaque: 
Os aspectos que facilitaram a sua aprendizagem; 
Os aspectos que dificultaram a sua aprendizagem; 
Que sugestões você gostaria de fazer para melhorar as próximas aulas? 
 
 
 
19 
 
3. APLICAÇÃO E ANÁLISE DA AULA INÉDITA 
 
3.1 A aplicação da sequência didática 
 
A aplicação da sequência didática sobre Equação Reduzida da Circunferência teve início 
no dia 23 de abril de 2019 com os alunos da 3ª Série A. 
Como é costume ao início de cada aula, a classe foi informada sobre as habilidades que 
seriam trabalhadas: localizar pontos e figuras num sistema de coordenadas cartesianas 
(retomada de habilidade já trabalhada anteriormente e que ainda não tinha sido completamente 
apreendida por todos os alunos) e saber identificar a equação da circunferência na forma 
reduzida (foco principal previsto para a atividade proposta) além das estratégias que seriam 
utilizadas. Nesse momento foi compartilhado com os alunos a informação de que essas aulas 
compunham uma atividade de curso de pós-graduação que estava sendo realizado pela 
professora, estando este já em fase de finalização. Após relatar brevemente sobre os objetivos 
e funcionamento do curso, comentou-se sobre a importância e a necessidade de continuar 
estudando mesmo após a conclusão de uma etapa de nossa vida acadêmica, e também sobre a 
felicidade e satisfação desta por todos eles estarem contribuindo com uma atividade de 
formação pessoal e acadêmica. Por se tratar de alunos concluintes do Ensino Médio, avaliou-se 
que não poderia deixar passar essa oportunidade de incentivá-los a continuar a estudar. 
Primeiramente, foram feitas duas perguntas aos alunos: “O que é uma circunferência?” 
e “O que a caracteriza?”. À medida que os alunos iam respondendo, as respostas dadas iam 
sendo anotadas na lousa pela professora. Após a sistematização e conclusão, todos se dirigiram 
ao pátio para a realização da próxima atividade. 
 
 
20 
 
 
 Foto 1 – Registro das habilidades na lousa – 3ª Série A 
 
 
 
 Foto 2 – Retomada sobre a circunferência – 3ª Série A 
 
Na elaboração da sequência didática havia a previsão de fazer a montagem de um grande 
plano cartesiano com fita adesiva no chão do pátio da escola na véspera, uma vez que as aulas 
para a realização das atividades seriam as primeiras da manhã, com início às 7 horas. Entretanto, 
houve a necessidade de adaptação em relação ao que fora previsto anteriormente: na véspera 
do início da aplicação da atividade, foi realizada a reunião de Conselho de Classe/ Série 
referente ao 1º (primeiro) bimestre e por conta do horário de término desta, não foi possível 
deixar o sistema cartesiano montado. Sendo assim, no dia de início da atividade, os eixos foram 
rapidamente montados com a ajuda dos alunos e a atividade pôde ser iniciada. 
 
21 
 
 
 Foto 3 – Construindo o sistema cartesiano – 3ª Série BFoto 4 – Sistema cartesiano concluído 
 
 
Com o plano cartesiano montado, chegou o momento de cada grupo traçar sua 
circunferência, medir o raio e anotar os resultados na folha previamente fornecida. 
 
22 
 
 
 Foto 5 – Iniciando o traçado das circunferências – 3ª Série B 
 
 
 
 Foto 6 – Medindo o raio da circunferência – 3ª Série B 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 Foto 7 – Grupos da 3ª Série A trabalhando no pátio 
 (Foto tirada pelo Professor Coordenador Geral, que acompanhou parte da aula) 
 
 
No dia seguinte, antes de iniciar a próxima etapa, foi feita a retomada do que havia sido 
executado na aula anterior e foi registrada na lousa a socialização de todos os centros e raios 
das circunferências obtidas pelos grupos. 
 
 
 
 Foto 8 – Socialização das medidas obtidas por cada grupo – 3ª Série B 
 
24 
 
Na sequência, todos os alunos foram para a Sala de Informática realizar as atividades 
do roteiro entregue. Também nesse dia teve início a atividade com os alunos da 3ª Série B. 
Não houve dificuldades para a realização dessa atividade, uma vez que todos já haviam 
utilizado o software GeoGebra para a obtenção da Equação da Reta (conteúdo estudado 
anteriormente à circunferência), e estavam familiarizados com seu funcionamento. 
Também nesta etapa houve uma adaptação: vários alunos não sabiam como salvar e 
enviar o arquivo da atividade por e-mail, como previsto. Optou-se então por criar uma pasta 
nos computadores para salvar as atividades e posteriormente todas elas foram copiadas em meio 
digital (pen drive). 
Na 3ª Série A há um aluno com deficiência intelectual, e a atividade sofreu adaptações 
para que ele pudesse resolvê-la: para as coordenadas do centro e as medidas dos raios da 
circunferência foram utilizados números inteiros e de pequeno valor. 
Abaixo, segue um dos roteiros respondido por um dos grupos, as coordenadas do centro 
e medidas do raio adaptadas e registradas no caderno do aluno com necessidades educacionais 
especiais e a tela com o resultado da atividade adaptada feita por ele no GeoGebra. 
 
 
Foto 9 – Roteiro da atividade com o GeoGebra preenchido – grupo de alunos da 3ª Série B 
 
25 
 
 
 Foto 10 – Coordenadas do centro e do raio adaptadas 
 
 
Foto 11 - atividade finalizada no GeoGebra;aluno com necessidades educacionais especiais 
 
No terceiro dia, foi o momento de sistematizar o que havia sido feito anteriormente 
utilizando a Plataforma Khan Academy: plataforma educacional com vídeo-aulas, textos de 
apoio, exercícios e outros recursos, que tem por finalidade promover educação de qualidade 
não só em Matemática mas também em outras disciplinas. As atividades podem ser adaptadas 
ao ritmo de aprendizado de cada aluno, e há a possibilidade dele póprio checar seu percurso, 
verificar a correção de atividades, refazê-las, utilizar instrumentos de apoio entre outros. 
O Link para acesso à plataforma foi impresso e entregue previamente, o que garantiu 
que não houvesse dificuldades na realização da atividade pelos alunos. Nessa etapa, deveria ser 
26 
 
lido um texto sobre a equação da circunferência na forma reduzida e na sequência resolver os 
exercícios disponíveis no site. Havia três conjuntos com 2 (dois) exercícios em cada um. Optou-
se por trabalhar somente com os dois primeiros por serem mais simples. Além das dificuldades 
apresentadas pelos alunos para a realização do terceiro conjunto de exercícios, o fator falta de 
tempo foi determinante para essa escolha. Abaixo seguem as capturas de tela com os respectivos 
exercícios. 
 
 
 
Neste exercício, a principal dúvida dos alunos foi em relação ao motivo pelo qual era 
necessário efetuar a extração da √48, por não terem associado se tratar do valor de r2 na forma 
reduzida da equação. 
 
 
27 
 
Já no exercício acima, a dificuldade de alguns alunos foi motora:conseguir deslocar 
corretamente o mouse para localizar o centro e o raio da circunferência até o lugar correto no 
plano cartesiano. 
 
 
Acima, houve duas dúvidas: identificar corretamente o centro (alguns não reconheciam 
adequadamente a representação decimal referente aos pontos) e por que motivo era necessário 
efetuar (√13)
2
para obter a equação da circunferência. Mais uma vez, evidencia-se que embora 
reconhecessem o centro e o raio, não haviam associado se tratar de r2 na equação. 
 
 
28 
 
O último problema, representado acima, era mais complexo para o grau de domínio 
dessas turmas (a maioria dos alunos apresenta bastante dificuldade em Matemática e no trabalho 
com álgebra), e entre todos os cerca de 57 alunos que realizaram as atividades somente uma 
aluna conseguiu resolvê-lo. Os demais colegas não conseguiram observar que a medida do raio 
não era um valor inteiro, e que era preciso calcular a distância entre os pontos (5, 0) e (9, -1) 
para obter o seu valor. Para praticamente todos os alunos, o raio era igual a 4. 
Todas as dúvidas levantadas eram esclarecidas tanto pela professora ao circular pelos 
grupos, como pelos próprios colegas. O trabalho colaborativo foi predominante em toda a 
atividade. 
O documento digitalizado abaixo contém o registro feito no caderno de alguns dos 
cálculos realizados na resolução dos exercícios pela aluna que conseguiu acertar todas as 
respostas. 
 
 
Documento 1 – registro de resolução de exercícios da Khan Academy – aluna da 3ª Série A 
 
Com isso, encerrou-se a primeira semana de atividades. 
Na semana seguinte, as primeiras aulas foram dedicadas à elaboração de um relatório 
sobre as atividades realizadas. Após a leitura e comentários do roteiro, os alunos iniciaram a 
escrita do texto. Vale ressaltar que também há uma dificuldade acentuada em Língua 
Portuguesa em nossa escola, e a produção de textos de gêneros diversos e sua reescrita após 
correção foi uma ação solicitada pela gestão escolar a todos os professores, independentemente 
da disciplina que lecionam, como forma de auxiliar o desenvolvimento da escrita, desde o ano 
passado (2018). 
29 
 
Abaixo, seguem dois relatórios digitalizados, sendo um deles o relatório produzido pelo 
aluno com necessidades educacionais especiais e o outro já com a indicação das correções para 
a reescrita do mesmo. 
 
 
 Documento 2 – relatório produzido por aluno com necessidades especiais. 
30 
 
 
 Documento 3 – relatório produzido por aluna da 3ª Série A. 
31 
 
A penúltima etapa da sequência didática ocorreu com a resolução de exercícios sobre a 
equação reduzida da circunferência. Solicitou-se que realizassem a atividade em duplas, se 
assim o desejassem, ou com a ajuda de alunos monitores, já indicados em outras atividades 
tanto pela professora como pelos próprios colegas de classe. Foi possível observar que as 
atividades práticas realizadas na semana anterior concretizaram o entendimento sobre os 
elementos da equação da circunferência, e a maior parte dos alunos resolveu praticamente todos 
os exercícios, sendo que alguns alunos ainda necessitaram de atenção individualizada. Mesmo 
assim, a dificuldade no tratamento algébrico do conteúdo trabalhado é bastante acentuado. 
 
 
 Foto 9 – resolvendo exercícios sobre equação reduzida da circunferência. 
 
A correção dos exercícios foi feita de acordo com o planejado: individualmente, nos 
cadernos e folhas dos alunos à medida que iam terminando e ao final na lousa, com resolução 
feita pelos próprios alunos. 
Neste ponto foi necessário fazer uma alteração no cronograma feito inicialmente para a 
aplicação das atividades: pela proximidade da realização de uma prova elaborada pela 
Secretaria Estadual de Educação, houve a necessidade de trabalhar de forma muito resumida 
com as demais cônicas, e a equação da elipse. Para este trabalho, optou-se por realizar atividade 
semelhante no pátio da escola, e estudou-se o texto “Ojardineiro, a elipse e as leis de Kepler”, 
extraído da revista Revista Super Interessante, Edição 80 - Maio de 1994. A atividade foi muito 
divertida e envolvente para os alunos. 
32 
 
 
 Foto 10 – traçando a elipse. 
 
 
 
 
 Foto 11 – lendo o roteiro e medindo a distância focal da elipse. 
33 
 
 
 Foto 12 – medindo a distância focal da elipse. 
 
 
 
 Foto 13 – tratando de órbitas. 
 
 
34 
 
 
 Foto 14 – sinalizando elementos e relações da elipse. 
 
Outro desdobramento importante, enriquecedor e gratificante desta atividade foi o 
convite da Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de Registro, 
Sandra Heloisa Mancebo Henrique, para que a atividade fosse replicada em uma Orientação 
Técnica ministrada a outros professores de Matemática da 3ª Série do Ensino Médio de nossa 
região. O convite se deu após a divulgação das fotos da atividade em uma rede social da escola, 
e poder compartilhar a experiência com outros colegas foi inesperado e muito especial. 
 
 
 Foto 15 – professores traçando as circunferências. 
 
35 
 
 
 Foto 16 – professores preenchendo o roteiro sobre circunferência. 
 
No final do mês de maio realizaram-se a autoavaliação e a avaliação das aulas pelos 
alunos (etapas 6 e 7). Após sua análise, evidenciou-se o que se esperava atingir: as atividades 
práticas favorecem a compreensão dos conceitos matemáticos, principalmente para aqueles 
alunos que apresentam maiores dificuldades. Também pôde ser observada maior participação 
dos alunos e melhora na disciplina e no ritmo das aulas, certamente pelo meior envolvimento 
na realização das tarefas propostas. Entretanto, também sobressaiu a dificuldade dos alunos 
com o tratamento algébrico das mesmas questões trabalhadas na prática. 
 
3.2 Analisando a aplicação da sequência didática 
 
As aulas foram aplicadas entre os dias 23 de abril e 02 de maio de 2019. 
Foram aulas bastante práticas e com boa participação dos alunos, uma vez que estes, em 
momentos anteriores de avaliação e coleta de sugestões para melhoria do processo de ensino, 
já haviam sugerido aulas mais dinâmicas. 
Desenvolver essa sequência didática foi muito gratificante e enriquecedor. As atividades 
previstas foram desenvolvidas em sua totalidade apesar de alguns ajustes, e nos momentos em 
que havia realização de tarefas no pátio da escola, estas acabavam por chamar a atenção de 
alunos de outras classes que também lá estavam em virtude de outras aulas, principalmente as 
de Educação Física (o pátio fica próximo da quadra da escola, dos sanitários externos ao prédio 
e do prédio onde se localizam as salas de aula). Os alunos participaram ativamente, fizeram 
36 
 
perguntas, trabalharam em grupo e conseguiram concretizar aspectos importantes de um 
assunto tão abstrato como é a Geometria Analítica. 
Comparando com o trabalho que foi realizado nos anos anteriores para esse mesmo 
conteúdo e habilidades trabalhadas, houve uma melhor compreensão por parte dos alunos das 
características da circunferência e de sua equação na forma reduzida. Além da atividade prática 
do traçado das circunferências, outro fato que contribuiu para esse resultado foi o de que os 
alunos já estavam familiarizados com o uso do GeoGebra para determinar equações, uma vez 
que foram feitas atividades para determinar a equação da reta, em momento anterior. 
De acordo com a autoavaliação dos alunos em relação ao domínio das habilidades 
trabalhadas, o resultado obtido segue discriminado nas tabelas abaixo, primeiramente por 
classes e depois no cômputo geral. 
 
3ª Série A – 22 alunos responderam ao questionário 
Habilidades 
Não 
consigo 
fazer 
 
Faço com 
ajuda 
Faço com 
segurança 
 
Tá muito 
fácil! 
 
Localizar pontos no sistema cartesiano 0 12 4 6 
Saber reconhecer a equação da circunferência 
na forma reduzida 
3 12 7 0 
Saber determinar a equação da circunferência 
(com auxílio do GeoGebra) 
0 9 9 4 
Saber determinar a equação da circunferência 
(sem auxílio do GeoGebra) 
3 16 2 1 
Resolver exercícios envolvendo equação da 
circunferência 
2 15 5 0 
Escrever um relatório 0 2 15 5 
 
3ª Série B – 24 alunos responderam ao questionário 
Habilidades 
Não 
consigo 
fazer 
 
Faço com 
ajuda 
Faço com 
segurança 
 
Tá muito 
fácil! 
 
Localizar pontos no sistema cartesiano 4 11 5 4 
Saber reconhecer a equação da circunferência 
na forma reduzida 
8 9 4 3 
37 
 
Saber determinar a equação da circunferência 
(com auxílio do GeoGebra) 
3 8 8 5 
Saber determinar a equação da circunferência 
(sem auxílio do GeoGebra) 
8 8 5 3 
Resolver exercícios envolvendo equação da 
circunferência 
4 11 4 4 
Escrever um relatório 2 3 10 9 
 
Geral – 46 alunos responderam ao questionário 
Habilidades 
Não 
consigo 
fazer 
 
Faço com 
ajuda 
Faço com 
segurança 
 
Tá 
muito 
fácil! 
 
Localizar pontos no sistema cartesiano 4 23 9 10 
Saber reconhecer a equação da circunferência 
na forma reduzida 
11 21 11 3 
Saber determinar a equação da circunferência 
(com auxílio do GeoGebra) 
3 17 17 9 
Saber determinar a equação da circunferência 
(sem auxílio do GeoGebra) 
11 24 7 4 
Resolver exercícios envolvendo equação da 
circunferência 
6 26 9 4 
Escrever um relatório 2 5 25 14 
 
O resultado registrado pelos alunos confirma a observação feita pela professora: mesmo 
com a melhora de resultados proporcionada pelas atividades práticas, foi possível observar que 
com exceção da elaboração do relatório, cerca de metade dos alunos afirmaram que só 
conseguiram realizar as tarefas relativas a cada habilidade com ajuda (de outros colegas ou da 
professora). Essa constatação vem de encontro também ao resultado da escola na avaliação de 
larga escala da Rede Estadual de São Paulo (SARESP): em 2018, 50,5% dos alunos obtiveram 
nível de proficiência Abaixo do Básico em Matemática, e em relação à habilidade identificar 
as equações da circunferência e das cônicas na forma reduzida com centro na origem, o índice 
de acertos foi de apenas 40,51%. 
Reforçam também esse resultado as respostas às questões 1, 2 e 3, sobre a avaliação 
qualitativa da aula feita pelos alunos, cuja tabulação encontra-se na tabela abaixo: 
 
38 
 
Questões 3ª Série A 3ª Série B 
1) Aspectos que facilitaram a 
aprendizagem 
• Aulas práticas e 
diversificadas: 9 alunos; 
• Mais paciência e melhor 
explicação da professora: 7 
alunos; 
• Aulas fora da sala de aula: 
4 alunos; 
• Uso do GeoGebra: 2 
alunos; 
• O silêncio na sala de aula: 
1 aluno; 
• A atenção e o foco dos 
alunos: 1 aluno; 
• Trabalho em duplas: 1 
aluno; 
• Fazer o desenho do plano 
cartesiano: 1 aluno. 
• Aulas práticas e 
diversificadas: 6 alunos; 
• Mais paciência e melhor 
explicação da professora: 7 
alunos; 
• Aulas fora da sala de aula: 
1 alunos; 
• Uso do GeoGebra: 1 aluno; 
• O silêncio na sala de aula: 
1 aluno; 
• A atenção e o foco dos 
alunos: 1 aluno; 
• Trabalho com alunos 
monitores: 1 aluno. 
2) Aspectos que dificultaram 
a aprendizagem 
• Muita conversa: 7 alunos; 
• Muito barulho, bagunça: 5 
alunos; 
• Falta de atenção às 
explicações: 1 aluno; 
• Falta de concentração: 1 
aluno; 
• Não ter mais aulas 
práticas: 2 alunos; 
• Resolver as equações: 1 
aluno; 
• Determinar as equações 
em o GeoGebra: 1 aluno; 
• Escrever o relatório: 1 
aluno; 
• O uso do celular (não 
tenho): 1 aluno; 
• Não entendo a explicação 
da professora: 1 aluno; 
• Dificuldade em 
Matemática: 1 aluno. 
• Muita conversa: 4 alunos; 
• Muito barulho, bagunça: 5 
alunos; 
• Falta de atençãoàs 
explicações: 3 alunos; 
• Falta de concentração: 1 
aluno; 
• Não entendo a explicação 
da professora: 1 aluno; 
• Falta de explicação 
individualizada: 1 aluno; 
• Desinteresse de alguns 
alunos: 1 aluno; 
• Dificuldade em fazer 
contas: 1 aluno; 
• Defasagem de anos 
anteriores: 1 aluno; 
• Pouco tempo para realizar 
as atividades: 1 aluno; 
• Quando a professora 
explica só uma vez: 1 aluno. 
3) Sugestões para as 
próximas aulas 
• Mais aulas 
práticas/diversificadas: 7 
alunos; 
• Mais aulas fora da sala de 
• Mais aulas 
práticas/diversificadas: 6 
alunos; 
• Mais atenção/organização 
39 
 
aula: 4 alunos; 
• Mais explicações 
particulares da professora: 2 
alunos; 
• Mais atenção/organização 
dos alunos: 2 alunos; 
• Mais aulas em duplas/trios: 
3 alunos; 
• Mais trabalho com alunos 
monitores: 1 aluno; 
• Propor mais desafios: 1 
aluno; 
• Mais uso do GeoGebra: 3 
alunos; 
• Usar uma forma mais fácil 
para resolver os exercícios: 1 
aluno; 
• Menos conversa dos 
alunos: 1 aluno: 
• Alunos resolvendo 
questões na lousa: 1 aluno; 
• Mais questões para treinar 
em casa: 2 alunos; 
• Mais trabalho com teoria e 
prática: 1 aluno; 
• Mais autoavaliações: 1 
aluno. 
dos alunos: 6 alunos; 
• Mais trabalho com alunos 
monitores: 2 alunos; 
• Mais atividades em grupo: 
1 aluno; 
• Menos conversa dos 
alunos: 2 alunos; 
• Mais tempo para resolver 
as questões: 1 aluno; 
• Mais uso do GeoGebra: 2 
alunos. 
 
Um instrumento de avaliação da aula que não estava previsto no planejamento e que 
gostaria de acrescentar para analisar o impacto da sequência didática foi a realização posterior 
da Avaliação da Aprendizagem em Processo no mês de maio. Esta prova é elaborada pela 
Secretaria Estadual da Educação e seu objetivo é avaliar o domínio das habilidades e conteúdos 
previstos para serem trabalhados no bimestre anterior e corrigir rumos. Nela havia duas 
questões envolvendo a equação da circunferência, muito semelhantes a questões que foram 
trabalhadas na folha de exercícios da sequência didática aplicada cerca de três semanas antes 
aos alunos. A questão de número 10 foi considerada de nível médio e a questão 11 foi 
considerada difícil, de acordo com a média de acertos de toda a rede estadual paulista. Em nossa 
escola, cinquenta e dois alunos (52) realizaram a prova. As questões e a porcentagem de acertos 
seguem abaixo: 
 
40 
 
Questão 10 – 23,07% de acertos (12 alunos) 
 
A equação da circunferência de centro na origem e raio 4 é dada por: 
(A) (x – 2)2 + (y – 2)2 = 4 
(B) (x – 4)2 + (y – 4)2 = 0 
(C) x2 + y2 – 4 = 0 
(D) x2 – y2 = 16 
(E) x2 + y2 = 16 
 
Questão 11 – 34,62% de acertos (18 alunos) 
 
A circunferência dada pela equação x2 + y2 = 1 está representada em: 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Embora as atividades tenham sido atraentes para os alunos e a participação destes nas 
aulas tenha sido muito boa, os resultados após a verificação de atividades e a análise feita por 
eles próprios retratam suas dificuldades em resolver questões que tenham caráter mais 
algébrico. Além disso, percebe-se a dificuldade de memorização do que é trabalhado. O grande 
desafio, no momento, é encontrar formas de minimizar essa defasagem no último ano do Ensino 
Médio. 
41 
 
4.1 Resumo da pesquisa 
 
Nossa sequência didática foi pensada com o intuito de apresentar de forma prazerosa e 
concreta para os alunos um assunto de Geometria Analítica, ramo da Matemática de caráter 
predominantemente algébrico e de difícil compreensão para a maioria dos alunos. 
Para facilitar a concretização dos conceitos, optou-se por atividades práticas e utilização 
de recursos tecnológicos tais como software de geometria dinâmica (GeoGebra) e uma 
plataforma educacional on-line (Khan Academy). O trabalho produtivo em grupos foi 
dominante nas etapas que não deveriam ser realizadas individualmente e a participação de 
muitos alunos melhorou em relação às aulas tradicionais. 
As folhas de atividades utilizadas eram simples e em forma de roteiros, o que favoreceu 
a realização das tarefas com pouca interferência da professora, exceto na resolução de 
exercícios. 
 
4.2 Resumo da análise da aplicação 
 
Após a análise da aplicação da atividade evidenciam-se dois resultados: a satisfação pela 
excelente participação dos alunos na realização das atividades e a preocupação com o pouco 
domínio destes no tratamento de questões de caráter algébrico. 
Esses resultados evidenciaram-se também em comentários dos alunos nas aulas que 
sucederam a aplicação da sequência didática proposta: “Aquela semana com as aulas práticas 
foi bem legal”, “até quem não gosta de matemática participou”, “não sei o que fazer com a 
fórmula”, “odeio fórmulas”, entre outros. 
Como já citado anteriormente, o grande desafio é justamente tentar minimizar as 
dificuldades no último ano do Ensino Médio. 
 
4.3 Modificações no produto didático pós-aplicação 
 
Na etapa em que os alunos deveriam resolver exercícios sobre a equação reduzida da 
circunferência, sugeriu-se que iniciassem a resolução pelo exercício nº 2, depois o 1 e a seguir 
o exercício nº 3, com a intenção de facilitar a compreensão para alguns deles. 
42 
 
O exercício nº 7 foi proposto como desafio para as turmas, e no total somente 4 alunos 
conseguiram resolvê-lo. 
As etapas 6 e 7 da sequência não foram realizadas na semana prevista porque havia a 
necessidade de trabalho com as demais cônicas nessas datas (entre 07 e 10 de maio). 
Entretanto, para a caracterização da elipse, utilizamos o mesmo procedimento de traçado 
das circunferências e o resultado foi magnífico: os alunos participaram ativamente, 
visualizaram e concretizaram seus elementos e características. 
A etapa de avaliação das atividades pelos alunos também foi realizada em momento 
posterior ao que se havia previsto inicialmente. 
 
4.4 Sugestões de novas aulas 
 
A sequência didática apresentou resultados excelentes no aspecto motivacional: alunos 
satisfeitos e interessados, participando e realizando as atividades propostas. Sentimos como se 
a Geometria Analítica tomasse forma e volume para alguns, e eles pudessem segurá-la com as 
mãos. 
Diante desse fato, é nossa intenção apresentar aulas com essas mesmas características e 
atividades similares no estudo dos principais tipos de Funções e suas características, assunto 
que consta do programa para o terceiro bimestre letivo. Acreditamos que é possível 
principalmente no estudo da Função do 1º Grau, estabelecer o elo com a Geometria Analítica. 
 
4.5 Conclusão final 
 
A realização deste trabalho contribuiu de forma muito positiva para nosso exercício 
profissional, uma vez que viabilizou um envolvimento maior dos alunos na realização das 
atividades. Além disso, o fato de ter que pensar em toda a sequência didática, sua elaboração, 
execução e análise, favorecem maior intencionalidade, melhor organização e atuação nas aulas. 
Outro aspecto relevante é a possibilidade de compartilhar a experiência com os outros 
professores da escola através da atuação como Professora Coordenadora de Área, função 
exercida em metade de nossa carga horária de trabalho. É um sentimento duplo em relação ao 
comprometimento com um ensino de melhor qualidade: de um lado, na atuação direta em sala 
de aula e do outro, ou melhor, ao lado, com os demais professores da escola, contagiando a cada 
43 
 
um deles com meu prazer em ensinar e a recompensa que teremos quando percebermos que 
nossos alunos aprenderam. Como diz o educador José Pacheco (PACHECO; José, 2013) em 
entrevista à revista Fórum: 
 
Defendo o modelo de contágio, porque acredito nos professores, na bondade e 
na inteligência dos professores. E acredito no tempo. Não sou otimista, sou 
esperançoso. O otimismo é da natureza do tempo, enquanto a esperança é da 
natureza da eternidade. 
 
 
 
 
44 
 
5. REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA 
 
 
BRASIL. Ministérioda Educação. Exame Nacional do Ensino Médio; Prova de redação e 
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Prova de Matemática e suas Tecnologias. 
Brasília, 2013. 35p. 
 
 
Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília: Secretaria de Educação 
Média e Tecnológica. 2004. Disponível em 
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/BasesLegais.pdf. Consultado em 17 jun. 2019. 
 
 
DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto & Aplicações: Manual do Professor. São 
Paulo. 2017. Volume 3 
 
 
GeoGebra Classic 5.0.539.0-d. www.geogebra.org. 2019. Windows 10. 
 
 
GUELLI, Oscar. Matemática Série Brasil: Ensino Médio: Livro do Professor. São Paulo, 
2003. Volume Único. 
 
 
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David; PÉRIGO, Roberto; ALMEIDA, 
Nilze de. Matemática Contexto e aplicações. São Paulo, 2013. Volume 3: Ensino Médio. 
 
 
PROFESSOR.bio.br/ Matemática. Questões de Geometria Analítica – Perguntas e 
respostas. Disponível em: 
http://professor.bio.br/matematica/provas_questoes.asp?section=geometria-
analitica&curpage=22. Acesso em: abr. 2019. 
 
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/BasesLegais.pdf
http://www.geogebra.org/
http://professor.bio.br/matematica/provas_questoes.asp?section=geometria-analitica&curpage=22
http://professor.bio.br/matematica/provas_questoes.asp?section=geometria-analitica&curpage=22
45 
 
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Avaliação da Aprendizagem 
em Processo; Caderno do Professor; 3ª Série do Ensino Médio; Matemática. São Paulo, 
2017.54p. 
 
 
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Relatório Pedagógico; 2009 
SARESP; Matemática. São Paulo, 2010.260p. 
 
 
PACHECO, José. 2013. “O professor deve ser um mediador de conhecimentos”. 
Disponível em https://www.revistaforum.com.br/entrevista-com-jose-pacheco-da-escola-da-
ponte-o-professor-deve-ser-um-mediador-de-conhecimentos/. Acesso em 17 jun. 2019. 
 
 
https://www.revistaforum.com.br/entrevista-com-jose-pacheco-da-escola-da-ponte-o-professor-deve-ser-um-mediador-de-conhecimentos/
https://www.revistaforum.com.br/entrevista-com-jose-pacheco-da-escola-da-ponte-o-professor-deve-ser-um-mediador-de-conhecimentos/
46 
 
6. ANEXO 
 
 
Folhas respostas e textos elaborados para a sequência didática “Equação Reduzida da 
Circunferência” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
6.1 – Folha resposta da Etapa 1. 
 
 
 
E.E. ___________________. Data: ____/____/____ 
Nome: __________________________________________ nº ____ 3ª Série ____. 
Nome: __________________________________________ nº ____ 3ª Série ____. 
Nome: __________________________________________ nº ____ 3ª Série ____. 
 
Atividade de Matemática – Equação da Circunferência – 2º Bimestre 
 
Etapa 1: 
Cada grupo receberá um “compasso artesanal”. A atividade consiste em escolher um ponto 
qualquer do plano cartesiano representado no chão do pátio e traçar uma circunferência 
utilizando esse compasso. A seguir, deve-se medir o raio dessa circunferência e completar a 
tabela abaixo com as informações referentes a todas as circunferências traçadas pelos diferentes 
grupos. 
Para facilitar os cálculos, a tabela abaixo deverá ser preenchida utilizando-se a escala de 10 para 
1. Assim, um pedaço de barbante de 40 cm por exemplo, corresponderá a um raio de 4 cm na 
tabela. A coluna com a equação da circunferência ficará sem ser preenchida nesta etapa. 
 
Grupos Centro da Circunferência Raio Equação da circunferência 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
48 
 
6.2 – Folha resposta da Etapa 2. 
 
 
Etapa 2 
Obtendo a equação da circunferência com o auxílio do GeoGebra. 
 
Com o auxílio do GeoGebra e utilizando as ferramentas “Ponto” e “Círculo dados Centro e 
Raio”, completar a coluna referente às equações da circunferência da tabela construída na etapa 
anterior. 
Em seguida, abrir um novo arquivo e realizar a sequência abaixo: 
 
1) Na caixa de entrada, digite as coordenadas do ponto A (4, 3) e a partir dele, trace uma 
circunferência de raio 2. Anote sua equação reduzida: ______________________. A 
que quadrante pertence o raio dessa circunferência? 
_____________________________. 
 
2) Utilizando a ferramenta Reflexão em Relação a uma Reta, faça a reflexão do ponto A 
no 2º quadrante e trace uma nova circunferência, com o mesmo raio. Qual a sua 
equação? _______________________ 
 
3) Repita o mesmo procedimento anterior para o 3º e 4º quadrantes, anotando as 
respectivas equações das circunferências formadas: 
• 3º Quadrante: ______________________________ 
• 4º Quadrante: ______________________________ 
 
4) Compare as equações obtidas. Houve alguma modificação? Qual (is)? Por que isso 
aconteceu? 
 
 
 
5) Crie uma circunferência com centro na origem do sitema cartesiano, e raio de medida 
qualquer. Anote sua equação: ____________________. Que diferença existe entre essa 
equação e as anteriores? Por quê? 
 
 
 
6) Salve o arquivo com o nome dos integrantes de seu grupo e solicite a professora para 
copiá-lo; 
49 
 
6.3 – Folha 3. 
Etapa 3 
Trabalhando na Plataforma Khan Academy 
 
Após a finalização da atividade anterior, os alunos deverão acessar o link abaixo, 
realizar a leitura e os conjuntos de exercícios 1 e 2, na Plataforma Khan Academy. 
 
https://pt.khanacademy.org/math/algebra2/intro-to-conics-alg2/expanded-equation-
circle-alg2/a/circle-equation-review 
 
 
 
 
 
https://pt.khanacademy.org/math/algebra2/intro-to-conics-alg2/expanded-equation-circle-alg2/a/circle-equation-review
https://pt.khanacademy.org/math/algebra2/intro-to-conics-alg2/expanded-equation-circle-alg2/a/circle-equation-review
50 
 
6.4 – Exercícios (grupo 1) plataforma Khan Academy 
 
 
 
51 
 
6.5 – Exercícios (grupo 2) plataforma Khan Academy 
 
 
52 
 
6.6 – Gênero textual Relatório 
 
 
 
Gênero Textual Relatório 
O Relatório é um tipo de texto que como o próprio nome indica relata sobre 
algo. Trata-se de um texto que apresenta um conjunto de informações 
pormenorizadas sobre determinado tema. 
A linguagem presente nos relatórios é formal e cuidada e deverá ser utilizada a 
norma culta. Sua forma discursiva é um misto de narração e dissertação. 
Relatório Escolar de síntese: texto escolar em que se pode relatar sobre um 
evento ou uma atividade proposta pelo professor, como por exemplo, um filme 
assistido em sala ou uma atividade prática. 
 
Estrutura Textual: Como Elaborar um Relatório? 
Dependendo do tipo de relatório, eles seguem um padrão estrutural definido, a 
saber: 
• Capa: geralmente os relatórios possuem uma capa, com o título do trabalho, 
nome do aluno ou do grupo, do professor, da instituição e a data. 
• Título: na página seguinte, e antes de começar a escrever o relatório, esse 
deve apresentar um título referente ao trabalho que fora desenvolvido (o 
mesmo que apareceu na capa). Abaixo pode surgir uma epígrafe, ou seja, 
uma frase em letra menor e localizada na parte direita do texto, a qual faz 
referência ao tema do trabalho. 
• Introdução: na introdução do relatório, as informações sobre a descrição do 
trabalho e dos métodos utilizados devem aparecer, por exemplo, em que local 
foi desenvolvido, a qual disciplina pertence o relatório, qual professor que 
pediu, quais objetivos e justificativas, em quais circunstâncias foi 
desenvolvido, dentre outros. 
• Desenvolvimento: a maior parte de seu texto está no desenvolvimento; parte 
em que são relatadas todas as etapas de seu trabalho apontando dados sobre 
a pesquisa que podem conter gráficos, tabelas, figuras, fotos, dentre outros. 
• Conclusão: na conclusão do relatório ocorre o arremate do texto, ou seja, um 
resumo do que foi descrito anteriormente. As principais ideias expostas em 
todo o trabalho devem ser concluídas, por exemplo, os resultados obtidos e 
os resultados esperados. E, sefor um relatório de caráter crítico, o aluno pode 
acrescentar algumas observações pessoais referentes ao desenvolvimento 
do trabalho. 
• Bibliografia 
• Anexos (se houver) 
53 
 
6.7 – Folha com exercícios 
 
 
Resolva as questões abaixo: 
 
1) Escreva as coordenadas do centro e o raio das circunferências representadas pelas 
equações: 
a) (x + 5)2 + (y – 4)2 = 1 → Centro: _____________; Raio: ________; 
b) (x + 2)2 + (y + 6)2 = 5 → Centro: _____________; Raio: ________; 
c) (x – 2)2 + y2 = 4 → Centro: _____________; Raio: ________; 
d) (x + 3)2 + (y – 1)2 = 16 Centro: _____________; Raio: ________; 
e) x2 + (y – 4)2 = 1 → Centro: _____________; Raio: ________; 
f) x2 + y2 = 10 → Centro: _____________; Raio: ________; 
 
2) Determine uma equação da circunferência que tem: 
a) Centro em C (2, 5) e raio 3: _________________________________; 
b) Centro em M (-1, -4) e raio √2: _________________________________; 
c) Centro em Q (0, -2) e raio 4: _________________________________; 
d) Centro em D (4, 0) e raio 5: _________________________________; 
 
3) (AAP) A equação que representa a circunferência de raio igual a 5 indicada no plano 
cartesiano a seguir é: 
 
 
a) x2 + y2 = √5 
b) x2 + y2 = 25 
c) -5x2 + 5y2 = √5 
d) 5x2 + 5y2 = 25 
e) x2 + y2 = 5 
 
 
 
 
 
 
4) (SARESP) O raio de uma circunferência centrada na origem dos eixos cartesianos é igual 
a 9. A equação desta circunferência é: 
a) x2 + y2 = 9 
b) x2 + y2 = 18 
c) x2 + y2 = 81 
d) x2 + y2 = 324 
e) x2 + y2 = 729 
 
5) (ENEM 2013) Durante uma aula de Matemática, o professor sugere aos alunos que seja 
fixado um sistema de coordenadas cartesianas (x, y) e representa na lousa a descrição de 
cinco conjuntos algébricos, I, II, III, IV e V, como se segue: 
 
I – é a circunferência de equação x2 + y2 = 9; 
II – é a parábola de equação y = – x2 – 1, com x variando de – 1 a 1; 
III – é o quadrado formado pelos vértices (– 2, 1), (– 1, 1), (– 1, 2) e (– 2, 2); 
IV – é o quadrado formado pelos vértices (1, 1), (2, 1), (2, 2) e (1, 2); V – é o ponto (0, 0). 
Qual destas figuras foi desenhada pelo professor? 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
1) (Puccamp) A circunferência representada a seguir é tangente ao eixo das ordenadas na 
origem do sistema de eixos cartesianos. 
 
A equação de é 
a) x2 + y2 + 4x + 4 = 0 
b) x2 + y2 + 4y + 4 = 0 
c) x2 + y2 + 4x = 0 
d) x2 + y2 + 4y = 0 
e) x2 + y2 + 4 = 0 
 
 
 
2) As extremidades de um diâmetro de uma circunferência são (-4, 8) e (2, -4). Escreva sua 
equação. 
 
3) Escreva a equação reduzida que representa cada circunferência: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
55 
 
6.8 – Ficha de Autoavaliação do aluno/ avaliação das 
aulas 
Ficha de Auto avaliação – Matemática – Professora ______________ 
Nome: ___________________________________ nº ____ 3ª Série ___. 
 
De acordo com seu domínio das habilidades de Matemática, preencha a 
tabela abaixo utilizando cores (●, ●, ●, ou ●). 
 
Habilidades 
Não 
consigo 
fazer 
 
Faço com 
ajuda 
Faço com 
segurança 
 
Tá muito 
fácil! 
 
Localizar pontos no 
sistema cartesiano 
 
Saber reconhecer a 
equação da 
circunferência 
 
Saber determinar a 
equação da 
circunferência (com 
auxílio do GeoGebra) 
 
Saber determinar a 
equação da 
circunferência (sem 
auxílio do GeoGebra) 
 
Resolver exercícios 
envolvendo equação 
da circunferência 
 
Escrever um relatório 
 
Em relação às aulas trabalhadas nessas 2 semanas, destaque: 
1) Os aspectos que facilitaram a sua aprendizagem; 
2) Os aspectos que dificultaram a sua aprendizagem; 
3) Que sugestões você gostaria de fazer para melhorar as próximas aulas?