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UNINASSAU NATAL - CAPIM MACIO PEDAGOGIA LETÍCIA LAURA FAÇANHA DANTAS RAMILA SILVA DE OLIVEIRA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REFLEXÕES SOBRE A ANDRAGOGIA NO ENSINO SUPERIOR DE PEDAGOGIA DA UNINASSAU/RN Natal 2020 Letícia Laura Façanha Dantas Ramila silva de oliveira REFLEXÕES SOBRE A ANDRAGOGIA NO ENSINO SUPERIOR DE PEDAGOGIA DA UNINASSAU/RN Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de PEDAGOGIA da UNINASSAU NATAL - CAPIM MACIO Natal 2020 Ficha catalográfica gerada pelo Sistema de Bibliotecas do REPOSITORIVM do Grupo SER EDUCACIONAL O48r Oliveira, Ramila Silva de. Reflexões Sobre a Andragogia no Ensino Superior de Pedagogia da Uninassau/rn / Letícia Laura Façanha Dantas, Ramila Silva de Oliveira. - UNINASSAU: Natal - 2020 16 f. : il TCC (Curso de Pedagogia) - Uninassau Natal - Capim Macio - Orientador(es): M.sc. Sonia Azevedo de Medeiros 1. . Educação de Adultos. 2. Andragogia. 3. Aprendizagem. Docentes.. 4. Ensino. 5. Tcc. 6. . Learning.. 7. : Andragogy. 8. Adult. 9. Education. 10. Teachers.. I.Título II.M.sc. Sonia Azevedo de Medeiros UNINASSAU - NAT CDU - 37.015 1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I UNINASSAU – SER EDUCACIONAL Ano 2020 Autor Leticia Laura Façanha Dantas Leticialaura1208@hotmail.com Ramila Silva de Oliveira ramilasilva1@hotmail.com Orientadora Sônia Azevedo de Medeiros tccuninassaurn@gmail.com REFLEXÕES SOBRE A ANDRAGOGIA NO ENSINO SUPERIOR DE PEDAGOGIA DA UNINASSAU/RN RESUMO Neste trabalho abordaremos o estudo em andragogia no ensino superior de Pedagogia da Uninassau/RN. A andragogia é a ciência que orienta os adultos a aprender, o método favorece e estimula o adulto no processo de aprendizagem, nesse sentido o interesse pela temática surgiu pela curiosidade de compreendermos como os docentes da instituição enxergam os alunos adultos ao qual ensinam, se utilizam o método ou não o consideram apropriado para a sua prática. O presente artigo utiliza-se da pesquisa bibliográfica para refletir e analisar a percepção de ensino acerca da andragogia, demonstrando a importância da inserção dos princípios andragógicos na formação discente no decorrer do ensino, como método significativo. Utilizou-se a aplicação de um questionário voltado ao corpo docente do curso com o intuito de retratar e compreender o entendimento que os docentes possuem a respeito da utilização do método andragógico de ensino, para embasarmos o estudo nos deleitamos nos ensinamentos de Beck (2018), Martins (2013), Gil (2007), e outros. Vislumbramos a possibilidade deste estudo ser pensado como eficaz no processo de ensino, se tornando significativo para as possiblidades de instrumento de orientação didáticas metodológicas. Palavras-chave: Andragogia. Educação de adultos. Aprendizagem. Docentes. ABSTRACT In this work we will approach the study in andragogy in higher education in Pedagogy at Uninassau / RN. Andragogy is the science that guides adults to learn, the method favors and stimulates the adult in the learning process, in this sense the interest in the theme arose out of the curiosity to understand how the teachers of the institution see the adult students they teach, they use the method or do not consider it appropriate for their practice. This article uses bibliographic research to reflect and analyze the perception of teaching about andragogy, demonstrating the importance of inserting andragogical principles in student education throughout teaching, as a significant method. We used the application of a questionnaire aimed at the faculty of the course in order to portray and understand the understanding that teachers have about the use of the andragogical teaching method, to support the study we delight in the teachings of Beck (2018) , Martins (2013), Gil (2007), and others. We envision the possibility of this study being thought of as effective in the teaching process, becoming significant for the possibilities of a methodological didactic guidance instrument. Keywords: Andragogy. Adult education. Learning. Teachers. Trabalho apresentado a UNINASSAU-NATAL-RN, para obtenção do título de graduado (a) em Pedagogia. 2 1 INTRODUÇÃO A ciência andragógica vem se destacando em diversos ambientes de aprendizados, sejam eles acadêmicos, escolares ou corporativos. Neste estudo, abordaremos o significado de sua utilização, pois está diretamente relacionada ao processo de ensino de adultos e os benefícios de sua pratica são vistos em sua aplicabilidade. A partir deste contexto, refletiremos sobre o seguinte problemática de pesquisa: Como se dá a relevância do trabalho docente no método andragógico para o processo de ensino e aprendizagem do adulto no ensino superior da Uninassau/RN? O objetivo deste estudo é identificar a percepção de ensino acerca da andragogia, demonstrando a importância da inserção dos princípios andragógicos na formação discente no decorrer do ensino como método significativo. Os objetivos específicos são: analisar o processo de ensino aprendizagem dentro de uma perspectiva andragógica; caracterizar o modelo andragógico de ensino e, avaliar a utilização dos princípios andragógicos na pratica docente. O interesse pela temática surgiu ao refletirmos sobre o curso de Pedagogia ao qual somos graduandas, por se tratar de um curso voltado exclusivamente para o ensino de crianças, nos aguçou a curiosidade em analisarmos a ciência que orienta os adultos a aprender, visto que somos discentes nesta faixa etária, ainda assim, a visão dos professores da instituição em relação ao tema também nos estimulou a pesquisa. Essa linha de estudo veio a partir da vivência de trocas de conhecimentos e na reflexão da metodologia da educação, na sociedade contemporânea novas técnicas são inseridas em uma velocidade em que o processo da globalização exige, nesse sentido, o objetivo de buscar novas formas didáticas e metodologias de acesso ao processo de ensino aprendizagem do adulto por meio da andragogia é realizado através de transformações didáticas e aperfeiçoamento dos conteúdos pré-existentes. Isso mostra a relevância no estudo do tema uma vez que há uma troca de conhecimentos entre o educando e o educador, principalmente na convivência cotidiana. Nesse contexto, que o objetivo do trabalho é discutido, priorizando o método andragógico e a forma como ele pode contribuir para o benefício do processo de ensino e aprendizagem de adultos, que caracteriza um fator importante no desenvolvimento das habilidades motivadoras, para estimular o educando a se manter entusiasmado em sala de aula para a sua formação acadêmica, com isso discorreremos sobre a andragogia como ferramenta 3 capaz de propiciar o ensino de adultos, considerando seu próprio conhecimento e experiência de mundo, como uma aprendizagem necessária. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica e aplicação de questionário através do google forms direcionado aos docentes do curso de Pedagogia da Uninassau/RN. Como elementos constitutivos do trabalho temos o referencial teórico composto pelos tópicos: Conceituação da andragogia, expondo o entendimento da ciência, contributos e utilização na prática dos princípios e historicidade; Processo de ensino aprendizagem na perspectiva andragógica: importância da educação, desenvolvimento humano e social de grupos e indivíduos ,processo de conhecimento e participação do sujeito possibilitando meios para a construção do conhecimento e Metodologia andragógica no ensino superior . Expomos no decorrer de nosso trabalho que a andragogia através de seus métodos se apresenta como ferramenta que favorece e estimula o adulto a aprender. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 CONCEITUANDO A ANDRAGOGIA A andragogiaé uma ciência, que objetiva orientar o caminho educacional do ser adulto, representa em sua literalidade, ensino para adultos, que são aprendizes com experiências pessoais, no campo vivencial, isso significa que podem se tornar protagonistas de suas realidades com o direcionamento da mediação do professor. Segundo Knowles (1976, p. 17) “a andragogia é a arte e a ciência destinada a auxiliar os adultos a apreender e a compreender considerando os aspectos psicológicos, biológicos e sociais”. Isso afirma que por meio dessa ciência os adultos conseguem aprender sobre seus aspectos pessoais, intrapessoais e sociais, valorizando sua individualidade. Ressaltamos que este aluno adulto busca realização pessoal e profissional, e aprende mais quando compreende o significado daquele conteúdo que está sendo proposto para sua vida prática, isso implica que o currículo deve ser pensado em função das suas necessidades, diferente da educação convencional que o currículo é posto como algo rígido, que deve ser seguido de modo sistemático. Na andragogia, o aprendiz tem a autonomia de contribuir com os conceitos e conteúdos que devem ser estudados, pois devem ser diretamente ligados aos seus interesses, logicamente que com objetivos educacionais explícitos; no ambiente acadêmico é preciso direcionar o adulto para o processo continuo de aprendizagem, ressaltando a importância do conteúdo estudado e fazendo-os compreender a importância que tem na sua prática. 4 Em uma turma de adultos, a experiência do aluno conta tanto quanto o conhecimento do professor, ambos são intercambiáveis. Em algumas das melhores turmas de alunos adultos, às vezes é difícil perceber quem está aprendendo mais, o professor ou os alunos. (KNOWLES; HOLTON; SWANSON, 2009, p.43). Nesta perspectiva, para a andragogia, a experiência do adulto é relevante em todo o processo de ensino aprendizagem, o professor e o aluno aprendem simultaneamente através das trocas de conhecimentos, vivências e saberes coletivamente construídos, os alunos contribuem na maneira em que o professor, que também pode ser chamado de mediador, abordará os conteúdos do currículo. Knowles (1976) destacou, que a andragogia foi apresentada em contraposição a pedagogia, como uma alternativa para o ensino de adultos, que possui características distintas das crianças, por isso o ensino requer uma abordagem diferenciada. Desde os primórdios o método de ensino de adultos já era ensinado, os grandes mestres e profetas dos templos bíblicos utilizavam para ministrar e exortar o povo que conduziam, como exemplo: os profetas hebreus e Jesus, que foram “professores” de adultos, compartilhavam o conhecimento por meio de parábolas, que traziam significado e ensinamento de vida para quem as escutava. “As experiências desses mestres aconteceram com adultos e, portanto, eles desenvolveram um conceito muito distinto do processo ensino aprendizagem do que aquele que acabaria por dominar a educação formal” (KNOWLES; HOLTON; SWANSON, 2009. p. 39). Esse contexto nos mostra que esse modelo de ensino foi utilizado por personagens que deixaram um legado na sociedade, e por isso ressalta a grandiosidade do método, enquanto teoria, a andragogia tornou-se conhecida a partir da década de 70 do século XX, quando Knowles, se tornou a figura central na educação para adultos nos Estados Unidos, pois defendia que os adultos aprendiam diferentemente das crianças, e que precisavam ser protagonistas de suas histórias, por isso defendeu uma ciência totalmente voltada para adultos. Pressupostos andragógicos na ação de orientação da aprendizagem do adulto são facilitadores e orientadores da aprendizagem para Knowles (1970): a autonomia faz parte do processo de descoberta do aprender, o adulto aprende mais quando lhe é dado autonomia, quando percebem que são vistos como capazes de se autogerir. Outro pressuposto é a Humildade, onde o diálogo é ideal entre os pares, a colaboração e a capacidade de criar um ambiente onde fomente a humildade é decisório para o ensino de adultos. Nesse trajeto, a dúvida, é um elemento essencial, o adulto precisa se questionar porque é importante saber determinado tema e a dúvida possibilita concretizar os saberes, com isso a mudança de rumo 5 muitas vezes é uma opção, o adulto ao se questionar, percebe que para o alcance de tal meta os planos precisam ser reformulados. Ainda no tocante aos pressupostos tem-se o contexto (experiência de vida), pois todas as suas vivências são relevantes e fazem parte da construção da sua formação enquanto indivíduo social, a busca também é um fundamental elemento para construir novas possibilidades, assim como a objetividade, o adulto gosta que seja lhe apresentado o contexto de aprendizagem, sem rodeios e por fim, o valor agregado que significa que mais do que simplesmente o adulto saber o porquê da aplicação de tal currículo, esses ensinamentos precisam ter valor em sua vida prática e cotidiana (ROCHA, 2012). Destacamos também a contribuição de Kapp (1799 -1869), educador alemão e primeiro andragogo, dedicando-se a andragogia em sua prática de ensino a adultos, o termo se fortaleceu e transformou-se em teoria a partir da contribuição de outros estudiosos como exemplo Malcolm Knowles (1913-1997) como já retratado. A nível nacional um educador que se destacou na área do ensino de adultos, com um método inovador de alfabetização popular, foi Freire (1921-1997), conhecido pelo seu método dialético onde os adultos aprendiam por meio de suas vivencias do dia a dia, e a concretização dos seus aprendizados eram vistos na pratica cotidiana, acreditava que toda ação educativa possuía um propósito e que por meio da educação era possível a emancipação e libertação do indivíduo das amarras do sistema do capital , com isso, educava para a liberdade. Diversos estudiosos do tema trazem a contribuição que a educação baseada nos pressupostos andragógicos deve considerar elementos vitais para a sua efetivação enquanto ciência, dentre estes elementos estão: Elaboração de diagnósticos de necessidades e interesses dos alunos, definição de objetivos e planejamento das tarefas com a participação dos estudantes, estabelecimento de um clima coorporativo, informal e de suporte a aprendizagem; seleção dos conteúdos significativos para os estudantes, definição de contratos e projetos de aprendizagem, valorização de discussão de problemas em grupo [...] Gil (2007, p.13). Portanto compreendemos que a educação sobre o viés andragógico é complexo, sua utilização se dá de maneira sistêmica, com passos que devem ser rigorosamente cumpridos para que os objetivos sejam alcançados, o olhar atento por parte do professor que primeiramente irá realizar um estudo diagnostico das necessidades, possibilitando construir um retrato do que é mais essencial para os alunos, para assim definir critérios de interesse, a participação ativa dos estudantes é de suma importância para a construção de um ambiente de futuras aprendizagens. 6 2.2 PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA ANDRAGÓGICA Para que a aprendizagem possa ser consolidada é preciso compreender os componentes do processo ensino aprendizagem, ele é definido como um sistema de trocas de informações entre docentes e alunos, deve ser pautado na objetividade daquilo que há interesse que o aluno aprenda, diferenciando da aprendizagem, que é o processo de assimilação de qualquer forma de conhecimento, não é algo espontâneo ou objetivo, vai se dá aos poucos, o processo enquanto ato formativo é gradual. O ensino normalmente remete ao professor, pois é ele que compartilha o conhecimento, o professor precisa garantir que ocorra a aprendizagem, pois a aprendizagem é o processo de assimilação de qualquer forma de conhecimento, ligado ao educando, a construção é conjunta professor/aluno, em síntese destacamos que a relação entre ensino e aprendizagemnão é mecânica, ou uma simples transmissão do professor que ensina para o aluno que aprende, pois a relação se dá por etapas por ser dinâmica e processual. Conceituando de maneira simples o processo ensino aprendizagem é gradual, formativo, o ensino é compartilhamento de conhecimentos e a aprendizagem remete ao estudante, comumente ligado a construção do conhecimento. A relação ensino aprendizagem é um processo que demanda tempo e dedicação, mas que, sobretudo, precisa ser compreendida, na sua totalidade, se o ensino é a relação que o professor estabelece com o conhecimento e, portanto nela que a mediação se efetiva pela superação do imediato pelo mediato. (ALMEIDA e GRUBISICH, 2011, n.17). Ressaltamos a importância da educação como processo contínuo de desenvolvimento do intelecto e do ser humano em sua totalidade, sendo essencial para aquisição do conhecimento cognitivo do indivíduo. Nesse sentido a educação tem o intuito de construir seres sociais completos. “É uma prática social que atua na configuração da existência humana individual e grupal para realizar nos sujeitos características de ser humano”. (LIBÂNEO, 1998, p.22). A educação é uma prática capaz de caracterizar o ser humano em seres sociais e coletivos, conscientes de seus direitos e deveres, no que concerne ao processo de ensino aprendizagem, o aprender é resultado da interação das estruturas mentais e o meio, visto que nem todas as pessoas aprendem da mesma forma por possuir diferenças individuais e ritmos de aprendizagem diferentes, e a andragogia vem para instruir os sujeitos em suas particularidades na elaboração e ampliação da capacidade de pensar. O processo de conhecimento implica, de um lado a existência de um objeto a ser conhecido, que suscita a ação do pensamento humano e de outro, a participação de 7 um sujeito capaz de captados pelas impressões sensíveis a partir das suas próprias condições para conhecer, ou seja, a partir da razão. (ISILDA,1998, p.34) . O processo de conhecimento se dá de maneira complexa, e a participação do sujeito é essencial para possibilitar os meios para a sua construção, que implica a ação do pensamento sobre o objeto, portanto, na formação de adultos é necessário se fazer despertar o interesse pelo novo (MARTINS, 2013), pela existência do objeto e também fortalecer a importância dos conhecimentos já apreendidos e vivenciados (experiências pessoais), o novo saber possibilitará ganhos intelectuais, profissionais e pessoais. O professor, portanto, deve relacionar os conteúdos que vão ser ensinados, articulados as experiências do aluno, pois o este traz experiências de vida e possui consciência do que sabe e do que ainda falta aprender. A relação de ensino e aprendizagem não é mecânica, não é uma simples transmissão do professor e a atividade dos alunos, o ensino aprendizagem deve estimular dirigir, incentivar, impulsionar o processo de aprendizagem dos alunos (LIBÂNEO, 1994). Retomando o estudo para o questionamento do ensino aprendizagem andragógico, entendemos que o adulto aprende quando têm a noção clara do que está sendo estudado, e visualiza utilidade para sua vida, à aplicabilidade é de fundamental importância, o fator da autonomia é presente, pois os adultos diferentemente das crianças se auto direcionam e decidem a melhor forma de aprender e como o ensino deve ocorrer, aprendem também quando suas experiências são reconhecidas e valorizadas e assim servem como base para aquisição de novos conhecimentos, também são motivados a aprender por valores intrínsecos, autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento financeiro e outros são capazes de estimulá- los para o aprendizado, os adultos se sentem prontos a aprender quando visualizam os benefícios (CHATGUIS, 2007). 2.3 METODOLOGIA ANDRAGÓGICA NO ENSINO SUPERIOR A metodologia andragógica têm como finalidade a educação de adultos que são discentes com características próprias, dotados de experiências prévias, e saberes já existentes, esses aspectos devem ser levados em consideração para o ensino do adulto, a escolha correta da metodologia empregada pelo docente refletirá diretamente na apreensão do conhecimento. Para Beck (2018) a andragogia no ensino superior busca fazer com que os adultos voltem ao processo de aprendizagem, isso significa que para aprender é preciso compreender a prática e utilidade do conteúdo estudado. A metodologia na andragogia se detêm a educação 8 de adultos, diferentemente da pedagogia que o estudo é direcionado para crianças, é importante destacar que o público alvo da andragogia e pedagogia possuem especificidades distintas, os métodos utilizados na pedagogia são sobre a transferência de conhecimento e não sobre a aplicabilidade do saber, na educação de adultos muitas vezes o conteúdo que o professor transmite já é de conhecimento do aluno e a necessidade maior seja então de compreender sua aplicabilidade na vida cotidiana e profissional. Os adultos têm controle sobre sua experiência de aprendizagem e devem ser motivados a permanecerem no processo, quando o aluno não consegue captar o significado do que é transmitido pelo professor, por iniciativa própria busca fora do lócus de ensino, o adulto pode ressignificar os aprendizados, caso não, a evasão é um fator recorrente, e isso deve não somente ao desinteresse pelos conteúdos mais sim como estes foram aplicados, a utilização da didática implica diretamente no interesse ou desinteresse do aprender pelo aluno. O modelo andragógico metodológico é um modelo processual em oposição aos modelos baseados em conteúdo [...] o professor andragógico prepara antecipadamente um conjunto de procedimentos para envolver os seguintes elementos: 1)preparar o aprendiz; 2)estabelecer um clima que leva a aprendizagem; 3)criar um mecanismo para o planejamento mútuo; 4)diagnosticar as necessidades para a aprendizagem; 5)formular os objetivos (conteúdo) que atenderão a essas necessidades; 6)desenhar um padrão para as experiências de aprendizagem; 7)conduzir essas experiências de aprendizagem com técnicas e materiais adequados; 8)avaliar os resultados da aprendizagem e fazer um novo diagnostico das necessidades de aprendizagem. (HOLTON III e SWANSON, 2011, p.121-122). Assim sendo, o planejamento metodológico sobre o víeis da andragogia requer um olhar bastante atento a fatores diversos, desde o estabelecimento de um clima agradável (saudável) que leve a aprendizagem, ao diagnóstico das necessidades, a condução das aprendizagens com técnicas adequadas, materiais apropriados, dentre outros. As metodologias de ensino integram diversas estratégias, técnicas e atividades voltadas a situações didáticas diversas, sendo escolhidas pelo docente influi diretamente na absorção do conhecimento que será construído pelo mesmo, à escolha correta dos métodos de ensino propiciam momentos significativos, troca e apreensão de conhecimentos. A metodologia andragógica, quando aplicada corretamente, objetiva compreender o adulto, suas necessidades de aprendizagem, de aquisição do conhecimento, possibilita a construção de novas competências, a experiência, o conhecimento e dialogo são considerados na andragogia, visto que por meio deles a aprendizagem é cumprida, pois as experiências prévias geram a construção do discernimento e o dialogo professor/aluno são métodos que propiciam o saber. 9 3 METODOLOGIA Como proposta metodológica temos o estudo por meio da revisão bibliográfica composta por autores como, Knowles (1997), Kapp (1869), Lindermann (19540), Tough (2012), dentre outros que apontam a andragogia como uma eficiente proposta para o ensino dos adultos. Como parte do processo de construção do trabalho, foram analisados os estudos encontrados sobre o tema abordado. Para que o objetivo empírico seja comtemplado, o método de pesquisa aplicada é o mais ideal para esse estudo, “a pesquisa aplicadatem como características fundamentais o interesse na aplicação, utilização e práticas do conhecimento” (GIL, 1989, p.45). O método exposto é o mais indicado, pois a pesquisa tem o intuito de produzir novos conhecimentos e consequentemente produzirá aplicabilidade social. Como parte do processo de construção, a metodologia adotada terá caráter essencialmente qualitativo e quantitativo. A pesquisa qualitativa, portanto, se alia a subjetividade e traz contribuições ao processo de construção do conhecimento do ser humano, já a metodologia quantitativa é uma pesquisa cientifica na qual os resultados em sua essencialidade apresentam resultados que podem ser quantificados, a linguagem matemática, como resultado dos dados gerados (ALVES e AQUINO, 2017). Em relação aos procedimentos técnicos, utilizou-se um questionário previamente desenvolvido e direcionado ao corpo docente do curso de Graduação em Pedagogia da Uninassau/RN. O questionário foi elaborado com 09 (nove) questões, visando compreender o entendimento que os docentes possuem a respeito da utilização do método andragógico de ensino. A metodologia de pesquisa de campo exploratória teve como base o questionário online, criado por meio de uma ferramenta gratuita oferecida pelo Google forms, ao termino da pesquisa tivemos o retorno das repostas por 08 participantes (docentes). 4 ANÁLISE DOS DADOS A primeira pergunta, procurou identificar o tempo que os participantes da pesquisa atuam no ensino superior, onde assim, obteve-se as seguintes respostas: Gráfico 01: Tempo de atuação no ensino superior 10 Fonte: dados das pesquisadoras, 2020 Como pode-se perceber no gráfico acima, 37,5% dos participantes disseram que atuam no ensino superior até 3 anos. Um percentual equivalente a 25% apontou que atuam de 4 a 8 anos e, de 9 a 13 anos respectivamente. Por fim, 12,5% disseram que atuam há mais de 14 anos. Nesse sentido, notamos que a existência de docentes inexperientes na instituição é um fato presente. Os docentes iniciantes terão de construir sua profissionalidade, isto é, definir estilos de docência em ação, revelando valores, posições políticas e éticas. Atuarão definindo padrões de conduta e construirão uma representação de autoridade que se quer dialógica e legitimada (Cunha, 2002, p.02). Com isso compreendemos que os primeiros anos da docência são um desafio a ser enfrentado pelos profissionais e o modo como cada docente lida com suas dificuldades, concebe o ensino e define seu padrão. Já a segunda questão, indagou sobre o entendimento dos educadores a respeito da andragogia, onde estes apontaram as seguintes respostas: Quadro 01: Entendimento sobre Andragogia Participantes Respostas A Desenvolvimento de ensino e aprendizagem na adultez. B Assim, para mim, andragogia é uma arte da educação em que o foco se volta para o processo de ensino e aprendizagem de pessoas adultas, perpassando pelos objetivos dos conteúdos a serem ensinados, até as formas de avaliar o processo de ensino e aprendizagem de pessoas adultas. C Arte de Ensinar a adultos. D Ciência que estuda a aprendizagem de adultos. E O método de ensino para orientar os adultos. F Ensino de adultos. Fonte: dados das pesquisadoras, 2020. Na tabela acima visualizamos uma variedade de respostas em relação ao entendimento de Andragogia, dentre eles, a ciência que estuda a aprendizagem de adultos, sob o entendimento de Gil (2011, p.12) a andragogia é a arte e a ciência de orientar os adultos a aprender, que se aplica a todas as situações de aprendizagem de adultos. 11 O terceiro gráfico, indagou sobre o conhecimento e aplicação dos princípios andragógicos na pratica docente, onde assim, obtivemos os resultados: 62,5% compreendem parcialmente e não utilizam o método na prática, e 37,5% conhecem e utilizam a ciência. Gráfico 02: Conhecimento da ciência e aplicabilidade dos princípios andragógicos na prática. Fonte: dados das pesquisadoras,2020. Em relação à relevância dos princípios para a prática, Chotguis (2007) afirma que eles se comportam como norteadores do processo aprendizagem, a necessidade de saber, autoconceito do aprendiz, prontidão para aprender, experiência anterior, orientação para a aprendizagem e motivação, são elementos presentes da educação. Dando prosseguimento a pesquisa, interrogamos sobre a responsabilidade compartilhada entre professores e alunos, até que ponto a partilha é positiva? Nesse sentido, o gráfico abaixo, aponta a seguinte realidade: Gráfico 03: Responsabilidade compartilhada entre professores e alunos Fonte: dados das pesquisadoras ,2020. Para 75% dos sujeitos a aprendizagem torna-se mais significativa, já para 25% a situação não é totalmente positiva porque o aluno pode não se dispor ao compartilhamento. Nesta perspectiva, Knowles (2002), destaca que o mecanismo de aprendizagem entre aprendiz e facilitador, deve criar experiências de aprendizagens andragógicas em que a responsabilidade pelo aprendizado seja compartilhada com quem participa para garantir maior relevância. 12 Também questionamos quais os benefícios de ensinar por meio da Andragogia, onde os participantes afirmaram que: Gráfico 04: Benefícios de ensinar por meio da andragogia Fonte: dados das pesquisadoras, 2020. Percebe-se no gráfico acima que 50% assinalou que o benefício é a orientação para aprendizagem, aplicabilidade do que é ensinado e visualização de resultados, 12,5% diz que os benefícios do ensino são semelhantes ao modelo pedagógico, que a centralidade do ensino está no professor, para 12,5% há benefícios parciais e 25% não concorda com as opções anteriores. Para Martins (2013), os ganhos por ensinar pela ciência andragógica são a orientação para aprendizagem (o adulto aprende melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados demonstrando sua utilidade), aplicabilidade do que é ensinado, diz respeito ao entendimento da eficácia e aplicação, já a visualização de resultados é a abordagem prática em termos pessoais e profissionais. Na sexta pergunta indagamos se os princípios andragógicos podem auxiliar na motivação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem?, e 100% dos docentes concordaram que os princípios da andragogia motivam os discentes, para Knowles (1970), as circunstâncias de aprendizagem precisam propiciar situações motivadoras, os alunos adultos enfrentam problemas reais seja no campo pessoal, profissional, de aprendizado, com isso o professor deve atentar-se as necessidades dos discentes e gerar um ambiente motivador de aprendizado. Fatores externos como melhora de salário, promoção no trabalho, estimulam o adulto a aprender, pois, o valor material é importante em sua vida, assim como também os valores intrínsecos de satisfação no trabalho, autoestima, desenvolvimento pessoal, também estimulam o desejo de querer desenvolver-se no campo educacional. Gráfico 06: Os princípios andragógicos podem auxiliar na motivação dos alunos? 13 Fonte: dados das pesquisadoras, 2020. Na sétima pergunta, foi feito o seguinte questionamento: Sob a ótica do entendimento docente qual a importância da andragogia para a educação? Obtivemos os seguintes resultados: 50% do público alvo reconhecem que a andragogia é um método de aprendizagem onde o aluno se torna autônomo e sujeito atuante de sua aprendizagem. Também no gráfico é possível observar que 25 % dos entrevistados acham que com a aplicabilidade do método é que se define a importância e 25% dos participantes da pesquisa não concordam com as opções anteriores. Gráfico 07: Entendimento docente sobre a importância da andragogia. Fonte: dados das pesquisadoras, 2020. Tem-se que dos 50% dos docentes assinalaram que a andragogia é um método de aprendizagem onde os alunos se tornam autônomos, este dado nos chamou atenção visto que em relação à autonomia Beck (2008) afirma que,a andragogia como um método de aprendizagem possibilita ao aluno se tornar autônomo, pois o adulto é sujeito atuante de sua aprendizagem, o que em sua literalidade significa que são responsáveis pelas suas vidas e tomam suas próprias decisões, sendo assim eles precisam ser vistos como sujeitos que assumem o papel de protagonistas, direcionando suas vidas, por isso são auto direcionáveis. Ser autônomo significa que o aluno adulto tem a capacidade de tomar decisões não forçadas ao seu desenvolvimento. Em relação à oitava pergunta, questionamos sobre os desafios para o professor em ensinar no modelo andragógico, e obtivemos as seguintes respostas: 14 Gráfico 08: Desafios do professor em ensinar no modelo andragógico. Fonte: dados das pesquisadoras, 2020 No gráfico acima, é possível observar que 62,5% das respostas refere-se ao principal desafio de manter o desejo de continuar aprendendo em meio a diversas obrigações que a vida adulta implica. Cerca de 25% responderam que o maior desafio para o professor é instruir o aluno de maneira eficiente para atender seus anseios pessoais e motivacionais e, no entanto, apenas 12,5% dos entrevistados não concordam com nenhuma das alternativas anteriores. Em relação aos que afirmam que o desafio principal do professor é manter o desejo vivo no aluno de continuar aprendendo, Beck (2018), corrobora da seguinte forma, o papel do educador é fundamental quando se trata de desejo, é preciso o estimulo constante para que seja propiciado o engajamento dos discentes, o adulto também precisa compreender que, o que está sendo aprendido possui benefícios, para que mesmo com as adversidades permaneça em seu objetivo. Na nona questão indagamos sobre as metodologias utilizadas pelos docentes em sala de aula baseadas nos princípios andragógicos, como respostas, apresentaremos no seguinte quadro. Quadro 02: Metodologias utilizadas PARTICIPANTES RESPOSTAS A Metodologias ativas e significativas de ensino e aprendizagem. B Eu acredito que as metodologias que uso em minhas aulas, mesmo que não sejam baseados nos princípios andragógicos irão comtemplar o processo de ensino aprendizagem. Assim, o uso de debates, atividades diagnosticas, situações problemas sobre as experiências vivenciadas ao longo da vida, uso de vídeos para complementar as leituras (que já acredito serem poucas, a carga de leitura de nossos alunos deveria ser maior) contribuem para a formação de pessoas adultas. C Metodologias baseadas em interação e aprendizagem significativa. D Feedback. E Problematização. Fonte: dados das pesquisadoras, 2020. Essa tabela mostra uma variedade de respostas em relação às metodologias utilizadas pelos docentes em suas aulas, em relação às ativas e significativas de ensino e aprendizagem 15 visando fortalecer o significado de metodologias ativas, Pereira (2012, p.06) afirma [...] entendemos que todo o processo de organização da aprendizagem (estratégias didáticas) cuja centralidade do processo esteja, efetivamente no estudante, contrariando assim a exclusividade da ação intelectual do professor e a representação do livro didático como fontes exclusivas do saber na sala de aula. Com isso notamos que as metodologias ativas colaboram para a participação ativa do estudante, excluindo praticas tradicionais onde o professor é o detentor das informações e o aluno um mero receptor, na metodologia ativa o ensino é desenvolvido visando a autonomia e participação dos alunos de forma integral, com isso as práticas pedagógicas se dão de maneira a gerar um processo de ensino efetivo. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O debate acerca da arte de ensinar adultos não é algo novo, e a andragogia apresenta- se como proposta de ensino que traz consigo características importantes, sejam elas a relação professor/aluno para obtenção de resultados estabelecidos, como também a forma que os princípios contribuem para o processo de ensino do adulto. Ressalta-se que os objetivos de modo geral foram contemplados neste estudo. Destaca-se que a partir da análise de dados foram alcançados na maneira que obtivemos o retorno dos questionários respondidos, foi perceptível que a maioria dos docentes utilizam na prática os princípios andragógicos e consideram o método significativo para os estudantes. Como resultados temos a contribuição do estudo para a academia, o fomento do conhecimento e disseminação do saber adquirido, assim como também a contribuição da pesquisa, que de maneira geral identificou o tempo de atuação dos professores na instituição. Considera-se importante neste estudo que o entendimento acerca do tema e aplicabilidade dos princípios na prática, o compromisso que os docentes possuem em compartilhar com os alunos a questão da responsabilidade da aprendizagem, benefícios de ensinar por meio da andragogia visto que se têm a orientação para a aprendizagem e aplicabilidade do que é ensinado, visualizando resultados. Constatamos também que os princípios podem auxiliar na motivação dos alunos de maneira integral, porém se têm desafios ao ensinar utilizando o modelo andragógico porque se tem a necessidade constante de motivar e despertar o desejo de continuar aprendendo por parte dos discentes, por isso as metodologias diversificadas foram questão de análise da 16 pesquisa, pois são uma alternativa e a sua utilização gera o fortalecimento do ensino aprendizagem. Compreendemos que o tema estudado é de extrema relevância para as pesquisadoras, no sentido que são discentes adultas e vivem a realidade prática do ensino andragógico na academia, recomendamos a leitura deste para profissionais da área da educação, alunos, docentes e pessoas que possuem curiosidade sobre o tema, pois o conteúdo e de fácil entendimento e envolve o leitor mesmo que não tenha afinidade com o assunto, ideal para aprimorar conhecimentos. Apesar de ficar evidente neste estudo, a importância da necessidade das reflexões acerca da Andragogia na formação inicial dos professores, constata-se que ainda é uma discussão que fica restrita a disciplina e que, infelizmente não é trabalhada de modo interdisciplinar pela maioria dos professores que lecionam na graduação. Assim sendo, sugere-se que o tema andragogia, seja inserido das reflexões continuas das disciplinas, de modo que os educandos percebam que o aprendizado dos adultos, perpassa toda a sistemática do curso superior. Fato este que, possivelmente poderiam reduzir as dificuldades de aprendizagem que os graduandos experenciam no ensino superior e, obviamente, as aprendizagens poderão ocorrer com mais significado. Concluímos que o ganho de conhecimento foi imensurável ao estudar e pesquisar o referido tema já exposto, pois em todo o trajeto de estudo a andragogia se mostrou apropriada e pertinente como ciência capaz de transformar os alunos ao qual ela é destinada e devidamente utilizada. REFERÊNCIAS ALVES, Edvaldo Carvalho e AQUINO, Miriam Albuquerque. A pesquisa qualitativa: origens, desenvolvimento e utilização nas dissertações do ppgci/ufpb-2008 a 2012. Disponível em http//:www.ies.ufpb.br/index.php/ies/article/view/13678.Acesso em junho de 2020. Aprendizagem de resultados: uma abordagem prática para aumentar a efetivação da educação corporativa. Texto adaptado da Revista de Administração Contemporânea. Malcolm S. Knowles, Elwood F Holton III e Richard A. Swanson. RJ, Campus 2000(p.70- 78). Andragogia por Thais Pacievith. Disponível: https/ www.infoescola./educação , acesso em 05/06/2020. BECK, C. (2015). A história da andragogia Brasil. Disponível em https//andragogiabrasil.com.br/a historia da andragogia. 17 CHOTGUIS, J. Andragogia, Arte e ciência na aprendizagem do adulto. Disponível: www.universitario.com.br. Acesso em 21/10/2020. DE AQUINO, T.C. E, Como Aprender: Andragogia e as habilidades de aprendizagem, São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2007.FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á pratica educativa. 17ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, Antônio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo. Atlas, 2015. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6º edição. Editora Atlas, 1989. LIBÂNEO, José Carlos. Os métodos de ensino. São Paulo, Cortez, 1994. MARTINS MALCOLM S.Knowles, ELWOOD F.Holton III e RICHARD A .S Swanson. Aprendizagem de resultados uma abordagem prática para aumentar a efetividade da educação corporativa. 2011. OSÓRIO, A. Educação Permanente e Educação de Adultos. Lisboa: Horizontes Pedagógicos, 2003. PEREIRA, Rodrigo. 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